Uma Casa Séria

20.12.05

Wish List

A distância das coisas da cidade fez minha lista de desejos sair um pouco diferente do que eu imaginava que sairia.

Se alguem quiser colaborar.

Harry Potter e o Príncipe Mestiço
Guia do Mochileiro das Galaxias - Vol 2 - O Restaurante no Fim do Universo.
Box Lost 1ª temporada.
Box Friends 10ª temporada
CD Massacration
CD d´A Banda das Velhas Virgens

preguiça de adicionar links

16.12.05

SolLeio quadrinhos desde sei la quando e quando li, acho que na Internet, que Harry Potter era uma idéia plagiada, soube antes de ler a matéria que estavam falando de Timothy Hunter e Os Livros da Magia.
Eu já li esse Comic Book uma infinidade de vezes. É uma obra muito boa, que serve para lançar uma luz de esclarecimento sobre o aspecto magia do Universo DC pós Crise. Ela introduz Timothy Hunter, que é descoberto como um menino com potencial para se tornar o maior mago de sua geração. Cabe, então, à Brigada dos Encapotados, formada por Vingador Fantasma, Dr. Oculto, Mister IO e John Constantine (aquele mesmo do filme), a missão de mostrar ao menino o mundo da magia.
È uma obra ermética, mas Neil Gaiman, seu escritor, sempre foi famoso por deixar algumas coisas não explicadas em suas obras, o que sempre deixou margens para mais histórias serem contadas. Sandman, sua obra máxima, é exemplo claro disso. O sucesso da HQ, aliada ao potencial de Timothy Hunter, fez com que Os Livros da Magia fosse continuada, agora na mão de outros criadores, e integrado ao selo Vertigo da Editora, encarregado das obras de quadrinhos adultos.
Timothy Hunter é órfão, usa cabelos desgrenhados, óculos, e seu animal de estimação é uma coruja chamada Io-iô. Além de ser potencialmente o maior mago de sua era.
Toda e qualquer semelhança com Harry Potter termina aí.
A história criada para Harry Potter tem uma riqueza de detalhes toda própria, que me faz acreditar que as semelhanças são mera coincidência mesmo. Eu duvido que Os livros da magia tivessem sequer sido lido por J.K.Rowling antes de criar seu menino mago.
SolIndicado pela minha mãe, que pegou emprestado com uma amiga, li, meio receoso, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Não o achei um livro infantil. Era um livro de fantasia sobre um mundo fantástico visto pelos olhos de um menino de 11 anos. Essa era a única infantilidade da história, a forma como o protagonista encarava as coisas ao seu redor. Essa característica manteve-se em Harry Potter e a Câmara Secreta e foi sutilmente diminuindo em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e Harry Potter e o Cálice de Fogo Dessa forma foi delicioso observar ele crescer e encarar melhor a seriedade do mundo. Sua responsabilidade e maturidade aumentando, acompanhada de desgraças que mais do que nunca mostram que não é um livro infantil: morte, tortura, conspiração, politicagem e traição estão a cada página. Em Harry Potter e a Ordem da Fênix eu realmente passei a acreditar na possibilidade, levantada pela autora, de Harry não sobreviver ao seu sétimo e derradeiro livro. Estou ansioso por pode devorar o sexto livro, que aguardo pelo natal para ver se terei que comprar ou não.
Para concluir, assisto por mera curiosidade ao filmes ligados à serie. Os dois primeiros são claramente filmes infantis, que deixam de lado muito da sombriedade da história, o terceiro engatou por um caminho que achei bastante promissor, mas o quarto foi tão freneticamente resumido que pouco faz sentido para aqueles que não sabiam o que encontrariam na tela. Não sei o que esperar de Harry Potter e a Ordem da Fênix.

14.12.05

É o Sol

SolNós estrangeiros costumamos dizer que aqui nessa terra, o povo é lesado do jeito que é por causa do sol.

A gente passa por coisas impressionantes aqui. no começo, assim logo que cheguei, achei que era implicação do pessoal de SumPaulo e que aqui encontravam-se absurdos como em qualquer outro lugar.

Mas agora concordo, a proporção de gente lesada aqui é imensamente maior do que em outros lugares.

Cena 1: Depois de um dia de trabalho exaustivo, fulana chega no hotel em que está hopedada e liga para pedir comida no serviço de quarto, ela pede um queijo quente e, passado alguns vários minutos, chega o serviço de quarto com um prato tampado, ela recebe, abre e tem uma fatia de queijo derretido no prato. Parece piada obvia mas é engraçado só porque é verdade.

Cena 2: Fulano resolve pedir umas pizzas pra comer em casa que tem visita. Liga na tal da pizzaria e faz o pedido, o cara informa o valor, algo próximo a R$60,00. OK. Forma de pagamento?- pergunta o cara da pizzaria. Cheque. Ah, não, só aceitamos cheque até R$40,00. Mas como é que a gente faz? Ah, faz assim, faz dois cheques de R$30,00. e o pior é que isso se repetiu numa conta de R$40,20. teve que dar o cheque e vinte centavos à parte...

Cena 3: Beltrana, conhecendo a história do queijo quente, hospedada no mesmo hotel. Serviço de quarto, pede um misto quente e, antes de desligar o telefone, muda de idéia, e fala:
- põe umas fatias de tomate. (ela nem complicou mudando o pedido de misto para Bauru).
Quando chega o pedido, aquela surpresa, prato tampado.
Ela abre o prato e tem um monte de fatias de tomate na borda no prato e um misto quente no meio.

Cena 4: Uma dúzia de gentes senta numa mesa de restaurante. O garçom vem anotar as bebidas enquanto decidem o que vão comer. Pergunta para uma gente da ponta da mesa:
- O que vai beber?
- Uma coca.
Ele vai até a geladeira, pega a coca e traz. Pergunta para a gente da frente da primeira:
- O que vai beber?
- Uma coca.
Ele vai até a geladeira, pega a coca e traz. Pergunta para a terceira gente:
- O que vai beber?
- Uma coca.
Ele vai até a geladeira, pega a coca e traz. Pergunta para a quarta gente:
- O que vai beber?
- Uma coca.
(repeat until décima segunda gente)

Ato final: Meu amor pedindo pra entregar comida do China que tem por aqui. Faz o pedido, a mulher fala o valor e já ia desligar, mas como meu amor já está se ambientando, ela ainda acrescenta:
- Preciso de troco para R$50,00.
- Ah, mas eu não tenho troco.
- ...
- Eu vou ver o que faço aqui.
Meia hora depois, a mulher liga de volta:
- Olha, eu não consegui troco, não.
- ...
- Na hora que eu arrumar, eu te mando a comida, ta?
- Esquece.

É, o sol derrete neurônios

13.12.05

Pérola do dia

Proferida por um peão aqui de Montes Claros:

Problema é uma solução que a gente resolve.

Fiquei bem uns 15 minutos divagando sobre a frase enquanto mastigava meu repasto...

8.12.05

Divagando

Essa semana, numa parca tentativa de acelerar algumas atividades que, segundo o time schedule, devem ser concluídas ainda esse ano, minha chefe (ou coordenadora de projeto) inventou de formar equipes de trabalho em dois turnos.

E as equipes seriam formadas por eu e a outra moça que trabalha aqui, devidamente acompanhados de operadores que se revezam numa escala péssima que cobre as 24 horas do dia.

E no acerto entre eu e a moça eu fiquei incumbido de trabalhar no famoso horário de corno, A.K.A. Night shift.

Feliz ou infelizmente, a casa ta tão precária que nem isso funcionou e daí ela desistiu e pediu pra eu voltar ao horário normal hoje.

Mas não é isso que quero falar, isso foi só o que possibilitou acontecer o que aconteceu e me poupou de escrever o que aconteceu e deixar a abertura pra alguém falar que devo estar ganhando muito bem pra poder assistir ao Jornal Hoje.

Enfim, como só entrava no trabalho as 15:30, eu estava bundando de manhã e a TV estava ligada na Globo. E estava passando o Jornal Hoje.

Daí a apresentadora, ou o apresentador, sei lá, fez a chamada para uma matéria sobre a cidade de Nova Iorque.

?Qual a primeira imagem que lhe ocorre quando pensa em Nova Iorque...?

A matéria deveria ser sobre os edifícios históricos, cenário de inúmeros filmes clássicos, com destaque para o Empire State Bulding, a Estátua da Liberdade e um outro que era a torre de sei la o que.

Mas eu, e acredito que boa parte dos que ouviram a chamada tiveram uma outra imagem à mente naquele momento.

WTC

Eu não vou mentir, essa também passou pela minha mente, mas mais do que ela, uma imagem que sempre me ocorre quando penso é nova Iorque é a estatua da liberdade andando pela cidade, conduzida pelos Ghostbusters.
Ghostbusters
E o boneco de marshmellow gigante e daí minha mente decola e lembro do Godzilla e quando percebi, estava lembrando do Episódio em que Ultra-Man e Ultra-Seven uniram forças contra uma ameaça comum e eu, do alto dos meus 10 anos gritei:


Ultraseven
Agora não tem pra ninguém!!!

1.12.05

Tróia

Helena de T´ria Está passando Tróia no HBO. Sempre fui um desses admiradores metidos a conhecedores da mitologia grega. Me gabava de conhecer algumas histórias tiradas da Ilíada e da Odsséia. Lembrava quais eram os doze trabalhos de Hércules de cor. E admirava a ousadia tática dos gregos e o cavalo de tróia.
Também sempre gostei muito dos papéis representados por Brad Pitt, que sempre fugiu da situação de Galã. Desde o cafajeste de Telma & Louise, passando por Fight Club, 12 Monkeys e culminando em Ocean´s Eleven.

Por isso vi com bons olhos desde a primeira vez que li sobre Troia. Aquela cena de milhares de embarcações navegando em direção ao reinado, me pareceu exagerada, mas tem que ter exagero pra ser Blockbuster.

O fato de Pitt encarnar Aquiles foi motivo de alegria, e assisti no cinema a obra.

Decepcionante.

A grandeza de hérois cujos nomes realmente ecoam pelos tempos foi reduzida e o mais covarde de todos, enaltecido.

Assisti de novo e acho que o filme termina com uma pergunta que deve fazer toda a aura que envolve os grandes clássicos gregos diminuir:

A guerra de tróia foi só isso?

Post para inaugurar a fase imagens

29.11.05

Modéstia a parte

Só os que tem segurança de si mesmos conseguem ser modestos.

21.11.05

Há um monte de tempo, fui convidado a me cadastrar no Orkut, nem me lembro por quem (se foi voce que está lendo isso agora, me perdoe, tenho um sério problema de memória seletiva), mas fiz o cadastro, achei alguns amigos, inclui aqui meu nickname de lá pra me acharem (e incompetente que sou, informei o nickname errado).

Daí veio uma febre de genéricos de Orkut pelo mudo afora, convites choveram e se foram; Multiply, Hi5. Alguns eu cadastrei também, outros não.

Tempos depois, minha irmã se cadastrou, mas sabia patavinas de Orkut, veio pedir ajuda, e eu dei, mostrei como funcionam as conexões de amizade, de comunidades e de fóruns de discussão.

Ironia do destino, ela pediu pra eu mostrar pra ela a comunidade do colégio onde haviamos estudado desde a primeira série., dái mostrei alguns tópicos que nos diziam respeito, algo ligado a Dinossauros do colégio, com nomes familiares e rostos envelhecidos naquelas minusculas fotos que acompanham cada adição ao forum...

(mode parenteses on)

De um lugar que podia muito bem ser o outro lado do mundo, aconteceu algo parecido.

Ela já havia recebido vário convites para o tal do Orkut, sua prima, internet addicted, insistia que era legal, terminou por ceder e resolveu se cadastrar, mas, então, o orkut era só em ingles, primeira dificuldade. Desencantou-se e pediu pra prima fazer isso por ela. E a prima fez, adicionou profile, upload em fotos e help desk sobre a utilização via MSN.

Descobriu uma comunidade do colégio onde estudara há muito tempo, toda uma vida atras, tomada por um sentimento melequento de nostalgia, entrou na comunidade e viu um tópico de discussão sobre os tempos de infancia, entrou e adicionou uma pequena, mas retumbante pergunta: Alguem Lembra do Sandro, primo do Caio? - ou algo do genero (essa minha memória...)

(mode parenteses off)

Então eu estava mostrando a comunidade pra minha irmã, daí vi meu nome, meio assim de relance, parei e li. Não era possível que houvesse mais de uma Alessandra que me conhecesse do colégio, por pior que fosse minha memória, certas coisas não se esquecem.

Sua fotinha fugia da maioria das armadilhas ja dissecadas pelo Gravataí, mas era pequenininha o bastante pra deixar inquieto...

Achei o mail dela e mandei um mail assim, meio descompromissado.

Esse mail virou, MSN, evoluiu pra telefone e pra combinar de sair e se ver em menos de uma semana.

Isso foi há um ano.

Um ano em que amadureci mais do que nos ultimos não-sei-quantos.

Um ano durante o qual terminei uma jornada muito longa e comecei uma sem previsão de terminar. Agora acompanhado e cheio de possibilidades de ver os caminhos guinarem pra lá e pra cá.

Um ano desde que senti uma cabeça se recostar no meu ombro e me senti em casa, como se diz por aí.

(atrasado, mas era algo que eu devia a mim mesmo lembrar)

18.11.05

Mulheres são de Vênus

Super-homens são de Krypton






Ontem, no Cartoon Network

3.11.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) VI

Continuando...

Mas dessa vez não foi tão fácil, a mocinha do banco não tinha como saber o que era, só sabia que eu tava com um protesto do cartório da minha cidade travando meu CPF.

Fui tentar descobrir e adivinha quais ? isso, não um, mas dois cheques protestados ? e mais dois também não compensados e parados para serem protestados ? eram os cheques?

Os mesmos que, pra mim, tinham sido resolvidos pelo porra do gerente do porra do Unibancu.

Felizmente eu tinha as copias dos microfilmes guardados e, agora ilhado aqui nos confins da Terra, tive que pedir auxilio pra senhora minha mãe pra intervir no porra do banco.

Resultado: inúmeros contatos depois, ligações e cobranças. Dois meses e tanto de paciência com o banco. Qual a resposta? O assunto está nas mãos da auditoria do banco.

Não tem jeito, tem que acionar o adevogado, e toma esperar pela veloz, ágil e alerta justiça brasileira ? sim, há um tom irônico nesta ultima frase.

Ainda não acabou, mas nem eu sei como continua...

1.11.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) V

Continuando...

Daí veio a recessão de 2004, encerrei minha conta do outro banco, já sem cheque especial e sem salário que justificasse o uso da conta.

Fiquei sem conta corrente.

No final de 2004, surgiu um bico, o tal do Salão do Automóvel que recebi em cheque. Depois apareceu um outro bico que me pos no caixa 2 e tb pagava em cheque.

Eu continuava sem conta corrente

Acabou o bico quase no meio desse ano

Daí arrumei o trampo aqui na casa do caralho, longe pacas de tudo e todos. E tinha que abrir uma conta corrente pra receber e usar meu salário.

Fui todo faceiro a uma agencia e quando a mocinha abriu a telinha dela e digitou meu CPF quase deu pra ouvir a sirene disparando lá no SPC/SERASA.

Eu tava bloqueado ? de novo!

Continua...

28.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) IV

Continuando...

Por sorte eu tinha o protocolo guardado de quando encerrei a tal da conta do Unibancu. Tive que enviar uma copia de tal protocolo para o banco para provar que não havia mais essa conta e que tais cheques eram indevidos. Que aquilo era um absurdo e blá blá blablablabla.

No dia seguinte recebi um mail com a microfilmagem de tais cheques, cada um com uma caligrafia e uma assinatura diferente e a informação de que aqueles cheques estavam sendo cancelados porque realmente estavam sendo cobrado indevidamente.

Ligação para o banco atual, informando que a situação junto ao SPC/SERASA estava resolvida, daí a moçoila me ofereceu o cheque especial de novo e mandei enfiar num orifício oculto. Com toda a finesse que me é peculiar. Nem pra me avisar, vagabunda.

E pronto, resolvido.


Continua...

26.10.05

Não que queira dizer alguma coisa

Mas no mes passado isso aqui completou 2 anos de existencia.

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) III

Continuando...

Mais ou menos um ano e meio ou dois anos depois disso, eu emiti um cheque do banco em que mantinha conta pra pagar uma das mensalidades da faculdade ciente de que a compensação daquele cheque faria com que minha conta ficasse no limite, como se dizia na época.

Ou seja, o valor do cheque era superior ao saldo da conta, mas eu tinha cheque especial e o valor do meu cheque especial era mais do que suficiente pra cobrir essa diferença.

Enfim.

Qual não foi minha surpresa quando o departamento financeiro da faculdade me ligou pra informar que o cheque tinha voltado. Como? Eu disse. Sem fundos, ela disse.

Liguei de imediato para o banco do cheque, que podia ter pelo menos avisado, e lá me falaram que meu cheque especial estava cancelado porque meu nome estava no SPC/SERASA.

COMO? Eu disse. Cheque devolvido, ela disse. De onde? Do banco código XXXX. Era o próprio. Unibancu.

Correria pra trocar o cheque na faculdade, cobrir minha conta corrente e descobrir que estava no inferno. A besta Unibancu mostrava suas garras, chifres e o tridente...

Continua...

25.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU)

Continuando...

Todas as enormes facilidades que eu tive pra aderir ao plano não eram extensíveis ao momento de abdicar das grandes facilidades que me foram concedidas. Tive que ir até a agencia pra fazer o cancelamento.

A fila pra ser atendido pelo gerente, que já não era o gerente de expansão de sei-lá-o-que, era secular, tinha gente la o dia inteiro.

Depois de esperar minha vez, Entreguei ao gerente os cartões e o talão de cheques, assinei um protocolo de devolução e pronto. Estou livre desse peso.

Acreditou? Eu sim, até que o inferno abriu suas portas

Continua...

20.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU)

Senta que la vem história.

Nos idos anos de mil novecentos de dois mil e pouquinho, quando eu trabalhava como coordenador de qualidade em Diadema, apareceu um gerente de expansão de negócios do Unibancu me fazendo uma proposta pra usar o banco dele.

O banco me daria conta corrente com cheque especial sem taxa de manutenção, cartão de crédito Máster Card sem anuidade e a bundinha da secretária gostosa quinzenalmente.

Inocente e/ou imbecil que sou, aceitei. Recebi cartão do banco, talão de cheques e cartão de credito máster card bacaninha.

Depois de uns meses, descobri que não precisava de nada disso ,eu já tinha cartão de banco pra pagamentos do tipo débito, já tinha talão de cheques, que, mesmo naqueles dias primitivos, já não era mais tão usado assim e ? pasmem ? já tinha cartão de credito!!!

Então resolvi cancelar tudo. Era besteira manter.

Foi então que começou meu inferno!!!

Continua...

18.10.05

Não ao referendo

Eu realmente não devia gastar meus parcos neurônios com esse assunto, mas sou como o da propaganda, desisto muito pouco.

Essa historia de referendo já deu no saco. As propagandas de ambos os lados são populistas e pouco informativas, usam e abusam de estatísticas tendenciosas. E usam de apelos superficiais, como a tendência a contrariar dos jovens, pra faze-los votar Não, ou a vinculação de proibição ao fato de "ser da paz". Como já li, alguém é abertamente a favor do genocídio?

O fato, pra mim, é que o governo, com esse referendo, está apenas fazendo política no seu sentido mais sujo.

Dá ao povo um assunto sério pra dispersar a atenção que os inúmeros escândalos em seus mais diversos escalões vêm atraindo.

O referendo está dividindo, no mínimo, a atenção da mídia e da população. Que estava bastante voltada para o mensalão (e o mensalinho, seu primo pobre do famigerado baixo clero), bingos e o assassinato de Celso Daniel, que até hoje está matando gente.

E também aproveita pra tirar da reta a responsabilidade que tem de prover segurança à população. Se gastasse seu dinheiro com mais responsabildade e justiça, teria dinheiro pra evitar que esse referendo fosse sequer cogitado.

Vê se a constituição passou por referendo ? tal qual da do Iraque?

Se o povo tivesse educação, saúde, emprego, segurança, teríamos bem menos mortes. Se quem matasse fosse preso e cumprisse a pena, hesitaria mais antes de puxar um gatilho.

Nas estatísticas fala-se muito em numero de mortos por arma de fogo, já detalharam esses numero pra ver quantos poderiam ter sobrevivido se tivesse um atendimento médico remotamente decente?

Acho que tanto o não quanto o sim não são solução pra nada, mas já prevejo o circo armado com festas e os escambau pra quem "ganhar".

Vou acabar anulando essa porra, si hai governo, jo soy contra. Votemos não. Não ao referendo.

11.10.05

Movimento Uniformemente Variado

Achei a metáfora que eu estava procurando pra definir o que ta rolando comigo.

É kinda nerd, mas foi perfeita, ou não.

Minha vida estava, já a algum tempo numa velocidade muito baixa, quase parando. Poucas coisas aconteciam e as coisas que aconteciam não tinham muita importância. Enfim, um tédio só.

Daí as coisas começaram a acelerar, aceleração requer energia e a velocidade vai aumentando, a principio tirando um pouco a confiança "estou muito rápido" depois acostuma-se.

Até que essa aceleração parou de ser percebida, embora a velocidade continuasse aumentando, chegando ao ponto de velocidade de eu arrumar um emprego, aceitar o emprego, mudar de cidade e todas aquelas grandes mudanças que já estão kinda batidas. Em menos de uma semana.

Daí, aproveitei a velocidade, sempre crescente pra dar mais um passo e ficar noivo.

E agora sinto que preciso porque preciso manter a velocidade de coisas acontecendo alta. Quero morar com minha noiva - logo. Pra gente começar a viver nossas mudanças em alta ou baixa velocidade - juntos.

Desacelerar, só, agora, não adianta, já estou muito rápido e acostumado com essa velocidade. A mudança veloz das coisas não é mais traumática. Desacelerar irá precisar de energia também. Que acho que não quero utilizar ainda.

Quero aproveitar o embalo...

7.9.05

Eu não votei no Lula

Sou do ABC, trabalhei em montadora de automóveis. Mas nunca me filiei ao mais famoso dos sindicatos de classe brasileiro.

Dentre as pessoas que realmente tinham em mente trabalhar, sindicalista sempre foi visto negativamente.

Vagabundos, que procuravam formas de receber algum salário para não fazer nada. Unida essa imagem à associação entre sindicatos e máfia, vista em filmes americanos, eu não queria me ver dentro desta panela.

Tive oportunidade de conhecer alguns petistas da gema, que levaram borrachada da polícia durante suas manifestações. Estes eu classifico hoje como pobres manipulados. Defendiam o PT como quem defende o catolicismo ou o corintianismo, ou a preferência por bundas a peitos. Enfim, com fé, fanatismo e pouca vontade ou habilidade de discutir alguns aspectos mais profundos dessa preferência.

Sou amigo de infância de um parente do Lula, já tomei cerveja com seu irmão (ou um deles, sei lá), mas não o conheço. Conheço sim algumas histórias, que por julgar lendas urbanas não vem ao caso.

O fato é: eu nunca votei nele. Votei não no Collor, mas contra Lula, não no Serra, mas contra Lula.

Sempre me perguntei como alguém que não trabalha desde sei-lá-quando, possui um patrimônio maior do que de trabalhadores que vieram para São Paulo no mesmo pau de arara que ele. Só com um mandato de deputado? Com a presidência de honra do partido por ele fundado? Mas também não é essa a questão.

Se ele administrava ideologicamente o partido, como pôde sonhar administrar executivamente esse elefante branco que é o Brasil?

E um lado bastante irônico desta queda do PT é um dos tiros no pé que deram, nem afirmar que fazem o que todos os demais fazem eles podem, porque sempre venderam a idéia de que eram éticos, incorruptíveis e nunca corruptores. Que eram diferentes, apenas para se mostrar, no mínimo, iguais, o que os torna piores.

Um amigo do meu pai, direitista de extrema, disse que lamenta o fato do Lula não ter ganho as eleições contra Collor, porque nesse caso, a mascara do PT já teria caído e hoje estaríamos bem melhor.

Lembro sempre que por menos do que o que já foi escancarado, Collor caiu.

Me assusto ao imaginar o que esperar do futuro deste país. Se Lula cai, seu vice não pode assumir, já que está envolvido no escândalo, muito menos o terceiro na cadeia de sucessão, dono do recém descoberto mensalinho. Quem é o quarto mesmo?

E meu novo chavão para cada nova merda atirada no ventilador:

Se gritar pega ladrão...

6.9.05

Não contei?

Tenho vários assuntos na pauta de publicação, falta-me, contudo a organização das idéias pra torná-los remotamente interessante.

Foda-se.

Aqui no trampo novo não tem MSN Messenger, mas tem Skype que é até melhor, graças ao recurso de voz.

Através do skype fico sabendo das novidades de SP quase em tempo real, graças a minha querida noiva.

Eu não contei?

Então, é isso mesmo, estou dando esse enorme passo na minha vida, logo depois de um grande passo que foi vir trabalhar aqui nos cafundós do mundo.

Decidimos, eu e ela que o que temos é grande o bastante, forte o bastante pra tornar ainda maior. E partir pra uma vida nossa. Com coisas nossas e convivência nossa.

Engraçado que oficializamos a coisa, com a tradicional entrega de alianças de ouro, momentos antes do início da minha festa de aniversário de 30 anos.

Eu não contei?

Então, é isso mesmo, completei 30 anos no ultimo fim de semana. Em uma festa recheada de amigos antigos, novos e recém adquiridos.

Sei que esse é um dos piores posts da história do arkhan, mas como eu disse, foda-se. Esqueci como escrever melhor...

15.8.05

Novidades datadas

Meu pique / inspiração / tesão de escrever aqui mirrou já a algum tempo. Entretanto essa merda de página já acompanhou umas boas etapas da minha vida e, não que eu sinta que devo algo a uma página de Internet, mas como Old habits die hard, resolvi atualizá-la um pouquinho, só pra ter o que lembrar no dia que sobrar um tempo e eu queira re-visitar algum momento de 2005.

Sabe aquela coisa de foto de aniversário de criança? Só pra guardar pra lembrar como era depois? Mais ou menos isso: Uma foto dos meus pensamentos e momentos de 2005. Péssima essa. Inspiração, cadê você?

Então vamos lá.

Eu tava reclamando pacas situação que minha vida estava.

Sem dinheiro,

sem emprego,

sem perspectiva

sem carro

no limiar de completar 30 anos e ainda morar com a mamãe (idéia que sempre me soou deveras deprimente).

Meus dias se resumiam a ver emails de vagas de emprego, assistir Friends deitado no sofá e brincar com o cachorro...

Mas nem dava pra reclamar porque podia piorar, velha máxima.

Claro que tinha seu lado bom. Eu tava vendo a namorada vários dias por semana, sempre que precisava, podia usar um dos carros de casa e tudo o mais.

Mas eu queria trampar! Usar o raio do diploma de Engenharia.

Daí comecei a freqüentar agencias de emprego, em São Bernardo, Santo André, São Caetano, até que a Kel me ligou e falou: manda seu currículo pra essa empresa que eles tão pegando gente de montão e é bem legal o trabalho deles. Mandei e esperei. Nada.

Então, tomado de um ímpeto inédito, resolvi ir bater à porta da tal empresa e pedir emprego. Metrô até o centro de São Paulo e, chegando no Largo do Arouche, liguei pra Kel e perguntei com quem deveria falar na empresa.

Com o nome da diretora, eis que fui, esperando encontrar aquela situação na recepção ou com a mulher de ?deixe seu curriculo que analisaremos e, caso surja algo no seu perfil, entraremos em contato?.

Mas que nada, depois de uma hora e meia de conversa com ela, outra diretora e uma gerente, saí de lá empregado e avisado que em uma semana estaria sendo enviado pra trabalhar no norte de Minas Gerais.

Isso foi no final de Julho e aqui estou. Montes Claros / MG. Trabalhando como consultor de engenharia química na construção de uma fabrica de remédios injetáveis.

Viajo para São Paulo quinzenalmente e a situação mudou da água pro vinho:

- Nem tanto dinheiro, mas pra quem tinha incoming = 0, aumentou bastante

- Emprego

- Ainda sem carro, mas tem um carro alugado à disposição.

- Morando com outros 3 consultores num apê.

- Perspectiva de uma sólida carreira de consultor de engenharia.

E como tudo tem seu preço, o maior está sendo a distância e a solidão. Sabe aquela solidão que se dá no meio de uma multidão?

E se cabe algum aprendizado nessa guinada, eu diria que é:

- Quem procura, acha.

- O que é pra ser, será.

e

- Cuidado com o que deseja...

1.7.05

Por absoluta falta do que fazer

Eu resolvi postar algo aqui.

Talvez motivado pela vontade de incluir o link para o blog da Engraçada ai do lado.
Talvez por nao ter realmente nada melhor pra fazer...

Enfim, segue um breve update dos ultimos grandes acontecimentos:

- Estou desempregado de novo; Meu bico de implantação de ISO 9000 terminou e o bico junto.
- Meu namoro continua firme e forte.


E só.

8.4.05

Fechamento Tardio

Não tenho mais tesão de escrever como ja tive.

Não pretendo voltar a publicar nada aqui.

Mas vou deixar a página porque ela se tornou uma referência de links que me são uteis no dia a dia.

E pro caso de mudar de ideia...

afinal, nunca se sabe...

15.3.05

Curtas

Tô mudando mesmo:

Sexta feira abdiquei de assistir Constantine no cinema - mesmo sabendo que não seria possível assistir no sábado e no domingo - pra tornar possível que meu amor assistisse ao fucking final da fucking novela das fucking oito que acaba as fucking des e meia.

Sábado fiz nossa inscrição pra viagem da Páscoa - tenham medo.

Domingo teve overdose de bolo de aniversário, lembrando que ja tinha tido bolo no sábado à noite. no domingo foram três!!!

Mudei um dia da minha natação pra ficar menos dias sem vê-LA.

Andei pensando um pouco - em meio às noites insuportavelmente quentes de ultimamente - e acho que é chegada a hora de ir.

Essa coisa de blog - que ja tem dois anos alguns meses - começou com um motivo bastante específico, num momento bastante específico e realizou a cobertura auto jornalística de inúmeros eventos.

Acho que é hora de encerrar essa etapa.

11.3.05

(In) Competência

Mantendo a linha de raciocíno de que ex bom é ex morto (inclusive se houver alguem lendo que cobre baratinho, o alvo eu ja tenho), me lembrei duma conversa que tive com um amigo meu que voce não conhece, não (ou não).

Homem incompetente é um saco. Ele não foi competente o bastante pra manter seu relacionamento, perdeu o que tinha e, em vez de seguir seu caminho, entra numa de "só quando a gente perde é que dá valor"...

Mas perdeu, perdeu, segue seu caminho e deixa o mundo continuar. Porra.

Porque que tem que ficar querendo mexer com quem ta quieto?

Esse meu amigo passou por isso e o incompetente ganhou por desistência, quem aguenta ficar "disputando" o amor de alguem com um incompetente que fica usando "tudo o que tiveram de bom" pra fazer chantagem emocional? Quem consegue ficar "disputando amor" com qualquer um. Se terminou, pica a mula, dá linha na pipa, SOME.

Eu ja tive meu adversário incompetente também e desisti. Não dá. E agora surge outro incompetente pra azucrinar quem tá quieto.

Como ele ta tentando e ela não ta deixando ele entrar em campo, não chega a ser um adversário, mas que precisava de alguem pra dizer: "ô seu merda, vai dar meia hora de bunda" ou algo do tipo, isso precisava.

Se eu soubesse quem é a figura ou onde posso encontra-lo, falaria isso pra ele. Talvez de uma forma não tão educada e polida assim, mas falaria.

Daí fico sabendo de amiga minha que voltou com ex-namorado e fico mais puto ainda.

E se esse post for a saideira do arkhan, tá bem no clima.

As vezes acho que sou teimoso demais

E por isso demoro pra mudar alguns pontos de vista.

Eu acho que, pra criar e sustentar um relacionamento saudável, as pedras fundamentais podem ser definidas em:

Amor

Respeito

Confiança

Ja me falaram que eu sou um tanto cético, que não confio. Não concordo. Vejo como um problema um pouco diferente, veja se faz sentido pra mais alguem além de eu mesmo:

Eu conheço alguem por quem me apaixono - a gente tem medo de falar apaixono, fala coisas que comprometem menos, como "fiquei a fim" - e, numa dessas coincidências que parecem orquestradas por um pupeteer cósmico, a pessoa também se apaixona por mim.

Instintivamente, passo a procurar carasteristicas das quais essa pessoa possa se orgulhar, quais as coisas que ela gosta, não gosta, como encara o mundo e suas várias nuances. Começo a descobrir essa pessoa. Seu passado, suas vitórias e suas derrotas.

E eu, para testar alguns aspectos de caráter, revelo coisas sobre mim, vou deixando a pessoa entrar, ainda que devagarinho no meu mundinho. E ai eu vejo se posso confiar, a princípio, na pessoa e, mais importante, se ela confia em mim.

Essas coisas todas fazem com que eu passe a gostar ainda mais da pessoa ou que eu desencane e pule fora.

Ûm ponto importante é que só acho possivel confiar totalmente em alguem se esse alguem confiar em mim também. e fica aquela coisa de vamos entrando no mar juntos, de mãos dadas, passo a passo, se for pra se afundar, estamos ambos juntos.

Não me vejo como alguem que quer entrar e por isso arrasta a outra junto, quer vir, que venha. mas não espere que eu mergulhe enquanto fica com os joelhos fora dagua olhando e achando que é muito fundo, muito frio, muito quente, perigoso ou o caralho a quatro.

E se, em algum momento, demonstra que não confia em mim, mecanismos automáticos de autopreservação entram em funcionamento, independente da minha vontade.

Ao mesmo tempo, insistindo que "ex bom é ex morto", um fantasma fica assombrando e constantemente se fazendo notar. A falta de atitude frente a isso, que é totalmente tolerável na medida em que eu confio - e quando confio, é pra valer - passa a ser perturbadora...

sei lá, devo estar surtando (é assim que chama?)...

9.3.05

AS TRÊS MELHORES COISAS DA VIDA*

- Mijar Peidando

- Cagar Fumando

- Meter Beijando

* Segundo o carinha que trabalha aqui comigo.

Não necessariamente nessa mesma ordem

8.3.05

Política

Alguem sabe me dizer quando a política vira politicagem?

Qual o momento em que a diplomacia supera a praticidade?

Existe uma expressão que define o profissional incompetente nas suas atribuições mas que explora os aspectos de comunicação, postura, imagem e marketing pessoal para galgar (?) posições de representatividade nas empresas em que trabalham. Chamamo-los de Picaretas.

Aqui vejo isso; excesso de diplomacia, politicagem e picaretagem.

Como fazer isso mudar?

7.3.05

Rápidas - Ou nem tanto

Eu escrevo esporadicamente no blog dos amigos da TATA. O vários amigos que tem link ai do lado e medeu preguiça de linkar aqui. Recentemente ela resolveu determinar escalas pra cada um dos amigos remanescentes escrever. Eu fui escalado pras sextas feiras. Pois bem, Uma amigo de além mar - que só por essa expressão ja da pra imaginar de onde seja, resolveu usar todas as escalas. No começo era legal, que nem gracinha de criança, agora ja ta parecendo que quer agradar e ta ficando sem graça, pra virar chato falta um tiquinho...

Ontem foi dia de marcar no calendário e lembrar pra nao tomar bronca da namorada. masnão marquei, não lembrei e não tomei bronca porque ela tambem não lembrou. Ainda bem que lembrei hoje cedo e comentei o assunto antes dela. Marquei pontos.

\o/

4 meses de namoro...

\o\ |o| /o/ |o| \o\ \o/

(beecha)

Hoje falei tudo oque tava com vontade de falar pro dono da empresa aqui, sobre as varias coisas que vejo e que, na minha opinião, cabem a ele querer que melhore. Não sei se surtiu efeito, me parece que sim. Veremos.

Hoje é niver da minha mama!

Amanhã é algum dia idiota que nem vou fazer questão de citar ;-)

po-po-po-por ho-ho-hoje é só-só-só, Pe-pe-pe-pessoal.

4.3.05

Resoluções 2004

Revirei o baú do Arkhan e achei minhas resoluções pra 2004...

RESOLUÇÕES 2004
Todo ano tem aquela coisa de metas e coisas a se fazer no ano que se inicia-se do começo, aqui vão as minhas:

- Terminar a fucking faculdade - OK
- Parar definitivamente de fumar - Ainda tentando
- Emagracer de 6 a 8 kg - OK (Quem diria!?)
- Ganhar meu primeiro milhão de Reais - Ainda tentando
- Descobrir a cura da Rinite Alergica - Desisti
- Comprar o Volume II de Sin City - Hell and Back - OK Pra quem nao sabe, nao quer saber e/ou tenha raiva de quem saiba, este é o último trabalho de Sin City até agora. e Sin City tá noa moda por causa do filme!

Como uma prévia pra 2005, citaria:

- Sair da casa dos meus pais
- Arrumar um emprego decente

e continuar tentando as que sobraram...

E descobri uma coisa boa de manter um blog. Memória!!!

Countdown

Para os 10.000 visitantes.

Quem diria...

2.3.05

Manifesto Arkhan

Inspirado e parcialmente chupinhado* do Sérgio Faria

1. Sou a favor da legalização do aborto
2. Sou a favor da legalização das drogas
3. Sou contra qualquer ginástica ou esporte que não seja foder embora saiba que vida ociosa também não presta
4. Sou contra trabalhar
5. Sou contra todas as religiões
6. Não sinto tesão por mulheres magrelas, me dói o osso do púbis quando bate no osso da bacia
7. Sou a favor da desobediência civil
8. Sou contra o uso de talheres
9. Odeio patrões e chefes, quem tem chefe é índio
10. Toda mulher tem que saber chupar direito ou tratar de aprender
11. Ex bom é ex morto
12. Odeio a tendência atual de padronizar o design de automóveis.
13. O Big Brother Brasil é a coisa mais chata do mundo
14. A MPB está morta e só falta enterrar
15. Sou contra a contagem do tempo em horas
16. Japoneses que caçam baleias devem ser afogados no mar
17. Sou a favor da prática indiscrimidada do pompoarismo
18. Poodles e pinchers devem ser extintos, bem como criadores de animais de rinha
19. Sou contra sacos plásticos barulhentos em cinema
20. Sou contra todos os partidos políticos
21. Odeio usar camisinha, embora use
22. Sou contra a redução da maioridade penal
23. Sou contra a fabricação de armas
24. Toda criança miserável deve ter direito a banho grátis em pet shop
25. Sou contra a comida japonesa, coreana e hindu
26. Não me sinto representado por políticos
27. Não sou governado por governos
28. Sou a favor do movimento slow life como extensão do slow food
29. Sou contra o voto de analfabetos

* Chupinhar é a pratica da cópia não autorizada e uso não permitido de qualquer material de autoria de outrem.

A saga do Celular

Lembra que eu fui no jogo São Paulo x Palmeiras?

Fui eu e meu amor com um casal de amigos.

Na hora que eles nos deixaram na minha casa, não percebi que um bolso da minha mochila tava aberto e desci, entrei em casa e fui contar aquele breve resumo do evento pra minha irmã e seu noivo.

Só depois de uns minutos percebi que meu celular não tava na minha mochila.

Liguei pro meu proprio numero - que tive que perguntar qual era - e meus amigos atenderam - não ao mesmo tempo - dizendo que estava com eles e que me devolveriam durante a semana, já que ja estavam em casa e era longe e estava tarde e eu nao tinha um carro pra ir buscar.

Daí que durante a semana nao rolou pegar meu celular de volta, mas eu nem liguei muito porque eu os veria de novo no ensaio da bateria da faculdade no sábado.

Realmente os vi, mas o celular ficou na casa do meu amigo. Daí já fiquei meio puto da vida, mas ele garantiu que teria que passar por perto da minha casa na segunda e traria.

"ia" define bem o tempo do verbo.

Como diziam minhas "ex-linkadas" do HTP: Jacaré trouxe na segunda? Nem ele.

Mas na terça, ah, na terça é certeza, disse ele.

Até agora nada. E nem buscar na casa dele - que é longe pacas - uns 20 km, eu estimo, to podendo porque nao tenho carro...

Update: Ontem, exatos 10 dias depois, meu tamaguchi Celular voltou pra mim!

1.3.05

Tantas Emoções...

Sexta feira teve o último dia de auditoria aqui na bagaça. A unica coisa que curto em auditorias é que rasgo a boca de tanto comer - de graça!!! Com direito a Rodízio com creme de Papaya na quinta e picanha com torta holandesa na sexta!

À noite tive um momento muito bom: meu amor foi me ver em casa.
Aproveitei pra mandar um siachei e montar o cubo de Rubik mais uma vez! o mais legal é ver quem nunca me viu montando com aquela cara de "ele deve babar"...
Daí comecei a ensinar xadrez e encerrei minha sexta feira nerd!!!

Sabado teve ensaio da bateria com cerveja. Muito legal e cansativo. Teve meu amor a noite inteira e cinema no domingo.

E ainda encontrei o LOBO Solitário 1 e 2!!!

Eu achava - não sei porque - que seriam 5 ou 6 volumes... serão 28!!!

28.2.05

Cada figura

O Japoneis, amigo meu que voce não conhece, não (menos a ogrinha) mandou essa:

"Agora começou aquele intervalo insuportável entre o Carnaval e o Natal!"

Sem mais.

22.2.05

Aquisições - Atualizado

Devem chegar Chegaram hoje.

Aquisição conjunta com minha irmã:


Aquisição pra minha mãe:


Aquisição pra mim:


O que diferencia os meninos dos homens é o tamanho (leia-se custo) de seus brinquedos.

21.2.05

Evento memorável.

Desde 1998 que eu não ia em estádio de futebol em dia de clássico. Nem pretendia, é dar muita chance pro azar e eu, como ser humano prudente que sou... ta ta... eu paro de mentir.

Enfim, a Alê tava falando que queria ir ver um jogo do parmera fazia tempo, que queria que eu a levasse e eu tava barrigando o passeio.

Mas daí a Quel veio por mais lenha na fogueira e agitou pra gente ir no Morumbi assistir Palmeiras vs São Paulo...

Fui voto vencido, toca pro Morumba.

Claro que eu não ia coloca-la na arquibancada do São Paulo, por mais que eu quisesse estar lá, nem tampouco iria me enfiar na arquibancada do Palmeiras. Ainda mais em jogo do Tricolor, por isso fomos de numerada. Daí ela poderia torcer pro time dela e eu pro meu sem stresses maiores.

Pra mim, porque, já que éramos 4 (e não seis ? inescapável piada sem graça) e três eram são paulinos, entramos pelo lado tricolor, no portão ao lado do que entrava a torcida Independente. A Alê teve que esconder sua camisa verde e branca até passarmos o portão, foram alguns momentos tensos... mas lá dentro deu pra relaxar. A R$ 40,00 a entrada, não tinham membros de organizada dispostos a linchamentos.

Nenhum dos dois times apresentou um futebol bonito, mas o são Paulo mostrou mais garra e chegou ao intervalo vencendo por 1 x 0.

Durante o intervalo, a Alê comentou que nunca tinha presenciado o Rogério Ceni cobrando uma falta.

Eis que no segundo tempo surge uma falta no local ideal pra ele cobrar, enquanto a torcida convocava o goleiro para a cobrança, comentei: Daí, pra ele é meio gol.

E que golaço. No ângulo. Indefensável. Não deu pro goleiro Sergio.

Mais um de cabeça e ficou carimbada a vitória. 3 x 0, sanduíche de pernil pra formalizar o evento e, depois de 1 hora de transito com a camiseta escondida, realizei em partes o pedido dela.

Se tiver um jogo que o palmeirinhas possa vencer, tipo contra o Santo André ou o Juventus, pode até ser que eu vá com ela na arquibancada...

18.2.05

Tem um consultor independente - nome bonito pracaraleo - que é amigão meu de longa data e foi quem me arrumou esse bico que eu to fazendo e ele já é aposentado mas é úm cara suuuuper bacana.

Enfim, ele vem pra ca toda sexta feira e só uma vez por semana - eu apelidei de encosto, porque senta do meu lado e fica discutindo filosofias da qualidade o dia inteiro e eu não consigo fazer nada.

Mas o fato é:

ele ta dormindo sentado na mesa do lado e todo mundo que passa da uma risadinha de ver o velhinho dormindo sentado.

O velhinho acordou!
faz tres meses que eu to aqui nessa empresa e só agora reparei que, na mesa de medições que tem do lado da minha mesa tem uma luminaria identica àquela que vem pulando e pula em cima da letra I nos desenhos animados da Pixar...

Sandrices

Eu e minha mãe conversando na cozinha enquanto eu jantava, depois dela e do meu pai, e minha mãe cuidava das panelas e louças da janta anterior.

O assunto era o namoro novo do Sandro:

- Todas as amigas dela que me são apresentadas falam que ela está muito feliz que e que estou fazendo muito bem pra ela.
- ...
- E é muito bom saber que a gente está fazendo bem pra alguém.
- ...
- E que esse alguém está fazendo bem pra gente também
- Sabe que isso pode ser melhor ainda pra você, né?
- Como assim?
- Quem sabe esse namoro não faz você ser menos...... menos....... ... Menos Você!
- Ahahahaha
- Porque você nuca cedeu muito, né?
- Eu sei
- Sempre foi desse seu jeito, assim, meio assim, egoísta.
- Não cedia em nada, eu sei.
- Eu até entendo, porque sua carga genética é muito forte. Parece que signo não tem nada a ver, mas esse negócio de ser virginiano deixou você igualzinho ao seu pai, seu avô...
- Minha tia...
- É, então, não é fácil lidar com vocês. Espero que isso amenize com o diluir do sangue, tem um parente do seu pai que a gente conhece que é bem mais... mais... sentimentalizado.
- Flexível?
- É, mais ou menos...

17.2.05

O Bom e o Ótimo

Sou um perfeccionista, ambiciono o ótimo para cada aspecto, mas freqüentemente sucumbo a uma máxima que aprendi com meu ex gerente do meu tempo de comprador.

O ótimo é inimigo do bom.

As vezes tentamos fazer algo para melhorar uma situação ruim e buscamos deixa-la ótima. Se não conseguimos por tratar-se de uma meta muito elevada ou por algum outro motivo, permanecemos insatisfeitos, achando que ainda está ruim.

Baby steps é a forma americana de falar a mesma coisa: Busquemos o bom antes de ambicionarmos o ótimo.

Por exemplo, meu emprego é uma merda. A empresa beira a falência, o dono é omisso, na melhor das hipóteses. Mas pra quem tava desempregado, ta bom. Se eu buscasse somente o ótimo, ainda tava no ruim, capicce?

Claro que em alguns aspectos, não tem meio termo. Ou é tudo ou nada. Como pra comprar alguma roupa ou algo que eu queira. Ou é exatamente o que eu quero ou não compro.

Eu fiquei pensando nisso ao falar do que eu to fazendo nesse emprego daqui: Não tinha nada e agora tem um sisteminha de qualidade xinfrim. Nem sei se passa pela auditoria, mas é melhor do que o nada.

Tá Bom.

16.2.05

Sin City

< Sin City - The Movie>

Quem viu,viu.

Quem não viu,vai no site!!!

15.2.05

Saideira (+ uma)

Da mesma forma que esse papo de saideira é xaveco pra manter o covarde ou o que ja não aguenta mais beber, e nunca tem só uma saideira, ontem fui à minha terceira ou quarta saideira da faculdade.

Depois de oito anos, criei uma relação de dependência químico-psicologica que ja me causava sintomas de abstinência com o prolongado período de férias.

Nas palavras da minha mãe - dona de pérolas priceless: O cordão umbilical ainda puxa.

Mas fui. atazanei os que tinham aula a assistir, passei pelo quadro de avisos pra procurar emprego - viver de bico sucks - toca pro bar.

Cheguei lá e o bar estava as moscas, felizmente outro passava por lá e falou que estavam todos no bar da faculdade vizinha - toca pro bar.

A rua tomada de gente; veteranos, calouros e alguns de minha espécie - os dinossauros.

O bom de ser dinossauro é que gente que voce nem lembra o nome te conhece, te cuprimenta e te paga cerveja!!!

Depois de alguns bons momentos, começou a surgir a hora e ir pra casa.

Eis que surge, saido de não sei que buraco, um onibus - no melhor estilo amarelo high school - com os dizeres HAPPY BUS, tocando um sem numero de buzinas pneumáticas e tocando musica eletrônica.

Dispersa a multidão, estaciona na frente do bar e abre as portas. saem um palhaço com um megafone que tocava a musica do titanic em notas agudas e duas assistentes com uma garrafa de tequila e um saco de bandanas.

A multidão foi ao delirio. O Happy Bus nao tinha bancos, la dentro tinha som e luz de discoteca e o salão livre logo foi tomado de foliões. que ao entrar ganhavam shots de tequila direto do bico.

Engracadissimo - por 30 segundos.

Fui comer um dog prensado e voltei pra casa, porque a sexta temporada de Friends ainda está pela metade.

14.2.05

Ó Duvida Cruel...

Continuo ou não a história da Cristiane???
Teoria do hipopótamo

Esse post é uma viagem só, se eu me perder, azar o de vocês, que não vão entender nada do que eu to falando.

Lembra do O Pequeno Príncipe? Então, tudo começou com o Pequeno Príncipe.

O narrador daquela história é um personagem também, a famosa narração em primeira pessoa, e ele começa o livro falando de suas limitações em desenhar. Mostra seu famoso desenho de uma jibóia digerindo um elefante, que todo mundo diz parecer um chapéu. Mesmo depois de adulto, eventualmente ele mostra o desenho para testar as pessoas e todas dizem tratar-se de um chapéu, até que ele encontra o pequeno príncipe, que identifica a jibóia e o elefante de cara.

Metáforas...

Daí, em meio a tais dilemas, cita-se o fato de que uma jibóia, ou outra serpente qualquer, ao digerir sua presa, fica adormecida e sonolenta, com reflexos retardados em função do sobrepeso e do trabalho do aparelho digestivo em processar tal presa.

E surgiu, no meio da minha adolescência, a comparação com o estado de apatia que se abate sobre aqueles que sofrem de males emocionais, sobretudo as fossas por abandono do ideal romântico ou bota da mina.

Quanto mais intenso o estado de fossa, maior o animal a ser digerido.

E, num mix com um momento loser, lembro da hipopótamo, que de gorda não tinha nada, era uma das mais bonitas da escola isso sim. Por quem eu pagava um pau e só me queria como amigo ? arrrgh! Só era hipopô, como ficou conhecida entre os que sabiam da história toda, porque eu amargava a maior fossa por causa dela. Do tamanho da dormência causada pela digestão de um hipopótamo.

E, finalmente, num mix com o mais novo quadro do arkhan, o Sinapses Causadas, vem a razão de eu ter contado essa história.

Ontem ouvi Black do Pearl Jam, que era a musica tema do hipopô... Virou motivo de piada.

Se esse texto ficou uma bosta, tente escreve-lo ouvindo tres macacos de auditoria falando de Big Brother e os indicados ao paredão...

11.2.05

Nova Série

Depois de MOMENTO LOSER, COISAS QUE RECEBO POR EMAIL, CAUSOS DO TADEU e SONHOS BIZARROS, vem ai,a nova série do arkhan:

Pensamentos momentâneos e as sinapses causadas - ou algum título menos ruim que alguem dê por mim...

Enquanto eu montava o fluxograma do processo de PCP daqui da empresa, alguem passou perguntando pelo grampeador, mas na minha cabeça, só entrou o gram, daí lembrei da musica.

Você Pode Ir Na Janela


Composição: Desconhecido

Se não vai
Não desvie a minha estrela
Não desloque a linha reta

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim

mas se vai
Você pode ir na janela

Pra se amorenar no sol

Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Vai sem duvidar

Mas se ainda faz sentindo, vem
Até se for bem no final

Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz

Pra te brindar

Você pode ir na janela

Pra se amorenar no sol

Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei


Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim

9.2.05

Será que agora vai?

Terminaram as desculpas. Ta na hora de 2005 começar. Antes foram as festas de fim de ano, depois a ressaca do reveillon, depois a expectativa do carnaval...Não vale apelar pra Páscoa...

Será que virá o Espetáculo do Crescimento prometido pelo nosso Presidente logo após sua posse?

Eu queria que viesse...

Algumas coisas.

Logo que acordei.

Não foi logo que acordei, não acontece nada além de inércia logo que acordo. Desligo o maldito despertador, levanto, ligo o som num rock qualquer, escovo os dentes, me visto, desligo o rock qualquer e desço as escadas antes de ter um só pensamento coerente.

Assim, só acordo de verdade quando chego à cozinha pra tomar café. Então:

Logo que acordei, ouvi essa notícia no Rádio: Embaixada Brasileira fará todo o possível para evitar execução de brasileiro condenado por trafico de drogas na Indonésia.

O maldito não sabia que a pena era execução? Deveria saber. Foi pego? Arque com suas conseqüências. Pedir clemência ao presidente? Deviam evitar passar o ridículo e se espelhar neles.

Meio que obrigado pela maioria presente na chácara, tive que acompanhar a definição do paredão do Big Brother no domingo... Que programa chato. É igual a todos os outros que já passaram...Sei lá que graça tem. Pra mim, todo mundo assiste porque todo mundo assiste e ninguém quer ficar sem assunto na manicure ou na mesa do almoço.

De resto, o fim de semana trouxe só coisas boas:
Sol
Piscina
Churrasco com: Maminha, Alcatra, Lingüiça, Frango, Costela e Queijo Coalho...
Cerveja
Vários Drinques (palavra devidamente aportuguesada ? mode tirada interna off) com vodka
Noite com frio pra dormir agarradinho.

e

O fim do período de experiência. Três meses de namoro. Efetivação após 90 dias com direito a falar e ouvir coisas muito boas!!!

4.2.05

Véspera

Hoje saio de viagem e só volto terça.

Chacara alugada com piscina, churrasqueira e uma turma legal.

Eu estava meio reticente em ir porque aquilo promete ser insano.

Estarão lá alguns dos mais insaninhos participantes das viagens que o pessoal da faculdade ja viu -inclusive eu!!!

Poderia ser um poco demais pro meu amor, mas depois dela ter sobrevivido ao primeiro churrasco na praia - de dois dias - e pasmem: Gostado tanto da praia quanto do baile de formatura, acho que vai ser legal.

E diferença é que dessa vez, só dois estarão solteiros, mas como é uma homem e uma mulher e é uma viagem de carnaval, pode ser que não permaneçam assim muito tempo.

Ontem fui comprar nossa parte de comes e bebes pra viagem. Enquanto estava na fila do caixa me ligou outro participante pra desabafar a discussão que tivera com a namorada por causa da viagem, tomara que fiquem bem!

Aviso ao pessoal de Itatiba - SP, mantenham distância!!!

PS: Domingo completam 3 (eu disse três) meses de Sandro e Alê... Serpentina e confetti opcionais.

3.2.05

Enquanto isso...

meu braço dói-fruto de umahorade natação e uma hora de poloaquatico-queeu nunca tinha jogado.

meuteclado nãoconseguemanter uma constistência de aceitaçãoda tecla de espaço,ora aceitando,ora nao. isso tem me irritado profundamente.

hoje vou fazer compras pqamanhãvouprcarnaval e sóvolto quarta.

e vou-me indo que ocharuto tá na beiça...

1.2.05

Mais um pouco do mesmo.

Sábado eu vivi alguns segundos de puro pânico. Em duas ocasiões, ambas durante a cerimônia oficial de colação de grau na faculdade.

Eu já tinha visto e conferido os resultados finais das notas e trabalhos no site da faculdade algumas vezes. Tinha até copiado o conteúdo da página de exibição destas notas e guardado no computador de casa. Sei lá com que propósito.

Tinha sido avisado pela faculdade com carta enviada para minha casa e pela coordenadora de estágios supervisionados que deveria voltar em Janeiro para a minha colação.

Contudo, ao chegar ao local da cerimônia, o ginásio da faculdade, adequadamente decorado, fui avisado de que deveria assinar a lista de presença.

Devidamente trajado para o evento, o que significa terno, gravata, camisa social, já tinha visto vários outros Engenheirandos igualmente impecáveis, dirigi-me à mesa.

Foi aí que o pânico bateu:

E SE MEU NOME NÃO ESTIVESSE NA LISTA???

E se alguma coisa faltasse? Se algum professor tivesse revisto algum critério de forma que eu reprovasse? Se eu tivesse visto errado algum cálculo de notas?

Daí lembrei que entreguei meu relatório de estágio um tanto tarde, com o prazo expirado, e a coordenadora bem que havia avisado que eu corria o risco de não colar grau em janeiro.

Mas ela mesma havia dito que me veria em janeiro quando perguntei da aprovação do relatório, mas e se ela tivesse se enganado?

Tomado de dúvidas não vi a identificação de curso sobre as mesas de listas de presença e fui à mesa errada, daí o cara me mandou pra mesa certa.

Quando vi meu nome lá, que alívio. Era verdade. Eu estava me formando. Cumprimentei e fui cumprimentado por colegas e conhecidos, amigos e estranhos.

Daí vi que as cadeiras estavam identificadas com o nome dos formandos.

E SE MEU NOME NÃO ESTIVESSE EM NENHUMA CADEIRA??? E SE EU NÃO ACHASSE A MINHA? E SE EU TIVESSE QUE FICAR DE PÉ? E SE NÃO HOUVESSE UMA CADEIRA PRA MIM E O CARA NÃO CHAMASSE MEU NOME? E TODOS NO GINÁSIO RISSEM DA MINHA CARA COMO QUEM DIZ: VOCÊ!? ENGENHEIRO!?

Mas a cadeira com meu nome estava lá...

Tempo

Sabe aquela coisa de o tempo mudar sua forma de passar com base no seu interesse pelo que está fazendo?
Quando voce esta fazendo o trabalho mais chato, o ponteiro do relógio parece se mover no regime "um pra frente, dois pra tras"...
Quando voce sabe que vai fazer um programa muito legal no fim de semana e por isso a semana parece durar um mês.
E ao mesmo tempo, o programa que deve durar um fim de semana inteiro, começando na sexta à noite e só terminando na madrugada da segunda, parece que durou só algumas horas...

Então:

Percebi hoje que já estamos em fevereiro de 2005. FEVEREIRO. Os ultimos meses não passaram dia após dia, foi de tres em tres ou de semana em semana. Ainda ontem, parece, eu tava indo num barzinho de Santo André reencontrar minha velha colega / amiga / namoradinha. Ainda ontem a gente tava dentro do ônibus a caminho de Paraty...

Nem percebi o passar do tempo. E já estamos rumo aos três meses!

Por quanto tempo ainda ela me aguentará?

31.1.05

Até que enfim

Sábado foi o dia do até que enfim. Terminei a Faculdade. Sou um engenheiro químico. Estive na cerimônia oficial de colação de grau da minha turma. Foram entregues as cartas de declaração de colação de grau e encaminhamento da solicitação de emissão de diploma.

E à noite teve o baile de formatura. Eu não participei como formando, mas fui. Como convidado curti a festa de um jeito diferente e, ao meu ver, bem melhor.

Claro que eu gostaria de ter participado como formando, mas a relação custo x benefício não valia. Muita grana pela execução de dois eventos: Uma cerimônia extra-oficial de colação de grau e um baile.

Sempre achei que essa cerimônia extra de colação era um dinheiro jogado fora. A faculdade já proporciona a cerimônia oficial a mais de trinta anos... por não concordar, não participei. Nem fui na tal da colação.

Mas o baile foi muito bom. Destaques para o efeito do álcool sobre alguns vários indivíduos que causaram absurdo e pro nosso amigo que não pôde comparecer devido a uma viagem de trabalho mas eu foi adequadamente representado por um João Bobo com sua foto.

28.1.05

Pra vocês verem

Eu nunca fui de rasgação de seda. Nem de confetti. Odeio babação de ovo e coisas correlatas.
Sempre achei que a vida tosca e trash era mais legal por exigir menos atenção e por estar constantemente com a tecla Foda-se ligada (tipo Num Lock e Caps Lock).

Daí que quando as pessoas procuravam conselhos sentimentais, nunca vinham a mim, por que na maioria das vezes eu mandava mandar à merda. Ou mandava quem me pedia o conselho pra casa do caralho. Muitas vezes as duas coisas.

E daí que as pessoas vinham a mim quando queriam ouvir exatamente isso, soluções estilo tecla foda-se. Normalmente vão pedir conselhos pra quem já é sabido que dá um tipo de conselho que se quer ouvir.

E daí que eu atendi um telefonema do Fezinho agora sobre uma possível viagem pra fazer no carnaval e esqueci completamente o que eu queria falar com isso tudo...

Cristiane

Cristiane Florença trabalhava em um jornal local. Fazia reportagens sobre a região; cotidiano, um pouco de coluna de fofocas, a chamada coluna social. Quem foi visto com quem no restaurante badalado, quem casava, quem namorava, quem separava. Nada de muito empolgante.

Não acontecia nada muito empolgante na região que Cristiane morava.

Certa tarde, voltando pra casa depois de um dia burocrático, Cristiane resolveu descer do seu ônibus alguns pontos antes e caminhar, cortando o caminho que a condução faria. Demoraria alguns minutos a mais, mas a colocaria a observar o bairro como a muito não fazia. Em meio ao comercio, avistou um sebo que nunca tinha visto antes, não se lembrava de nenhum sebo por ali, pensou que tinha que se lembrar de perguntar para Otávio, seu marido, se ele conhecia o tal sebo.

Considerou um achado ter encontrado tal lugar no meio de seu bairro e resolveu explorá-lo um pouco, a luz do dia ia longe e podia gastar uns minutos lá dentro.

Entrou e a sensação que tinha era de estar em um sebo de filme, tamanho o acervo. Livros aos montes, alguns separados por assunto, alguns misturados. Próximo à porta, um senhor de expressão fechada e olhos muito vivos a observava. Se rugas fossem sinal de velhice, pensou Cristiane. Parecia que ele olhava dentro dela enquanto ela percorria os corredores formados pelas estantes de livros. Mas devia ser essa a função dele: assegurar-se que ninguém furtaria livros no seu turno. Eventualmente parava e inclinava a cabeça tentando ler um ou outro título apagado das lombadas.

Encontrou, enquanto vagava pelas prateleiras, em meio a livros de história, um livro escrito por uma Cris Florença chamado Coincidências. Não conseguia ler o resto do nome, estava apagado devido à idade do livro. Seria uma xará?

Pegou o livro e viu a capa: uma foto de um teclado e uma tela de computador mostrando um editor de textos. O nome do livro e o nome da autora. Na quarta capa havia um breve resumo sobre o livro:

A Jornalista Cristina Florença conta como sua vida, normal em todos os aspectos, foi modificada depois de alguns eventos de inusitada coincidência.

Cristiane resolveu ler o livro, pela quase coincidência que ele trazia. O sobrenome e a profissão da autora do livro, além do nome parecido a ponto de faze-la confundir com o seu.

Mal sabia ela o que estava por vir.

27.1.05

Da série - Coisas que Recebo por E-mail

M E R D A

A palavra mais rica da língua Portuguesa é a palavra MERDA.
Esta versátil palavra pode ser considerada um curinga do idioma.
Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica:
Onde fica essa MERDA?
Ou
Vá a MERDA!
Ou ainda
18:00h - vou embora dessa MERDA.

2) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

3) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

4) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

5) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

6) Como indicador visual:
Nâo se enxerga MERDA nenhuma!

7) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

8) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA...

9) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

10) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

11) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

12) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

13) Como indicador de status:
Tá tudo uma MERDA!

14) Como resultado:
Deu MERDA.

15) Como constatação:
Que MERDA!

Como de praxe, devidamente editado...

26.1.05

Pedro e Sonia - Final Meg Ryan

O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mãos dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Passando pela porta, Sônia, atenta a tudo, sente-se confortável e ansiosa. Já não era nenhuma menininha, sabia o que aconteceria naquela noite.

Sentaram-se no sofá e Pedro, Dono de um timming quase perfeito, abre uma garrafa de vinho. Isso ele bem se lembra, pensou Sonia quando viu o sorriso maroto no rosto dele. Começaram a recordar momentos felizes que passaram juntos. Ambos acharam muito engraçado notar que, nesses momentos, nunca se lembra dos momentos ruins, vá lá não foram muitos, mas os cinco anos de namoro não foram sempre um céu de brigadeiro. E embora não falassem, os dois imaginavam como conseguiram viver tanto tempo sem saber um do outro. Outro beijo envolvente, e quando Sônia abriu os olhos pode perceber que já estava no quarto de Pedro.

Na manhã seguinte, café na cama, beijo de bom dia e planos para o futuro.

Seis meses e uma promoção no trabalho depois, Pedro decidiu que era o momento certo para o famoso próximo passo.

No enésimo jantar a luz de velas, com um ótimo vinho, mais juras de amor eterno e o tão esperado pedido de casamento.

Já estavam casados a 2 anos quando toca o celular de Pedro durante o trabalho. Ele já sabia o que seria antes mesmo de olhar o display do aparelho. Era Sônia avisando que tinha realizado a primeira ultra-sonografia e, para surpresa de ambos, eram gêmeos!!!

A maior parte do tempo dos meses que seguiram foram preocupações relacionadas à cor do papel de parede, melhor fralda noturna e horários de revezamento para as diversas mamadas.

Tornaram-se um exemplo de família unida e feliz! Um exemplo de que o que está predestinado não pode dar errado. Que o que tiver que ser, será.

E chega, deve ter esgotado o tema

25.1.05

Coisas achadas

Isso é bom mesmo ou sou só eu que acho?

www.malvados.com.br

e isso?

www.smallstoriesonline.com

Pedro e Sonia - Mais um Final

Esses pensamentos rodavam sua mente no caminho pra casa dele, foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

(...)

O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mão dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Não querendo esgotar o assunto, mas esse final me pareceu bastante possível.

Lá estavam eles, depois de 4 anos, juntos de novo. Pedro segurando a mão de Sonia, que mal notava o passar dos instantes.

Entraram e Pedro a conduziu ao sofá. Sentaram-se à meia luz, uma musica suave surgiu do aparelho de som enquanto novos beijos aconteciam. Ele pediu licença,mas precisava ir ao toalete.

Quando saiu da sala, rumo ao interior do apartamento, Sonia pôde ver melhor onde estava. Uma sala com alguns poucos móveis, um sofá de tecido, um tanto gasto, assoalho sem brilho. Janelas sem cortinas e a meia luz era de um abajur, no teto haviam apenas soquetes vazios de lâmpadas.

Sobre a mesa redonda de 4 lugares que ocupava o mesmo ambiente que o sofá, alguns pratos e talheres sujos e uma panela fosca e manchada.

Algumas caixas de papelão, abertas e fechadas, completavam o cenário.

De alguma forma, aquilo causou tal impacto em Sonia que não conseguiu mais se desligar dos detalhes do lugar, mesmo com a volta de Pedro e sua tentativa de retomar a conversa. Ela não conseguia acompanhar o assunto, perdia suas deixas, enquanto seus olhos, ouvidos e nariz ficavam notando novos detalhes que a faziam divagar sobre a razão daquele quadro. Seria abandono? Relaxo? Descaso?

Pedro tomou essa subita mudança de rumo como uma forma dela segurar a onda e não deixar que tudo acontecesse de uma so vez,talvez pra ele não achar que ela havia se tornado uma mulher fácil. Percebeu que, mesmo com alguma insistencia nada aconteceria aquela noite. Culpou-se por ter saido da sala e deixado os animos esfriarem, mas essa não seria a primeira vez que uma transa não dava certo. haveriam novas oportunidades.

Ofereceu-se para leva-la para casa. uma barreira parecia ter se instalado entre eles. um silencio pesado parecia se opor à vontade de ambos de esclarecerem alguns pontos.

Voltariam a marcar, tinham os numeros de telefone e email um do outro. Nunca se telefonaram, alguns emails pessoais e logo foram parar na lista de distribuição de emails legais.

Nunca mais se viram.

24.1.05

Pedro e Sonia - Outro final

... No caminho pra casa dele, Sonia foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

Subiram e tiveram uma noite de amor inesquecível. Sonia mal podia acreditar que aquele rapaz inseguro de outrora estava com ela. Determinado, carinhoso embora firme... Era tão bom que Sonia chegou a suspeitar que algo estivesse errado, acostumada que estava aos tropeços da vida.

Mas nada de errado aconteceu. A partir da segunda feira, começaram a se falar todos os dias, por telefone, por email, por MSN...

Voltaram a sair na quinta-feira, falaram-se o dia todo na sexta. No fim de semana, ele não pode estar com ela em virtude de uma viagem pré agendada. Tudo bem.

Entretanto,na semana seguinte essa viagem de fim de semana voltou a se repetir

Essa história se repetiu até Sonia começar a desconfiar que algo estava errado. Então sentaram-se numa quarta-feira num Café e Sonia perguntou o que estava acontecendo de verdade.

Então para sua surpresa, Pedro falou abertamente a verdade: Ele estava noivo com casamento marcado.

Contudo, Pedro não queria parar de vê-la, porque também estava gostando muito. Mas ainda assim iria se casar.

O mundo de Sonia desabou. Que faria agora?

Decidiu jogar o jogo dele, mesmo com o coração despedaçado, concordou com a situação e continuaram saindo.

Sonia passou, então, a arquitetar seu plano.

Sonia marcou um encontro com Pedro e fez uma ligação anônima para a noiva avisando a hora e o local do encontro.

E a noiva os pegou em flagrante. Pedro ficou desesperado e Sonia ficou tão feliz que parecia q ia explodir. Embora permanecesse tão surpresa e envergonhada diante da situação, para que ninguém percebesse que era exatamente essa a sua intenção.
Depois disso a noiva, revoltada, humilhada e desiludida, mudou-se pra Londres e, passado algum tempo, Pedro pede para Sonia um compromisso sério... mas já era tarde; Sonia tinha encontrado o amor da vida dela... e então ele se acabou de tanto sofrer... ele insistiu muito mesmo assim.... mas ela foi viver a vida dela muito feliz com o novo amor.

21.1.05

Countdown

Começou a contagem regressiva.

O visitante mais próximo ao de numero 9000 a se identificar ganha um biscrok!

Hoje eu achei que teria mais finais de Pedro e Sonia pra publicar, mas não tive novas colaborações... tsc.

To apanhando que nem cachorro magro do fucking VBA para Access. Uma rotina ridiculamente simples que não consigo fazer funcionar. argh!!

Comecei essa semana a fazer meus exercícios físicos - parte das resoluções de ano novo pra 2005.

aproveitando que parei de fumar...

\o/



Resolvi fazer natação.

(mode piada velha que não canso de contar on)

Não seria legal começar a nadar enquanto eu estivesse fumando

Não daria muito certo

Apagaria o cigarro!!!

(mode piada velha que não canso de contar off)

E o mais legal é que ja fui chamado pelo professor pra jogar Pólo Aquatico com o pessoal da cadimia às quartas feiras.

Nunca joguei, deve cansar pacas...

20.1.05

Pedro e Sonia - Um final

Esse foi o primeiro que bolei... algumas sugestões estão chegando e eu vou publicando,ok?

Entraram no apê, muito bem decorado e equipado. Com um controle que estava sobre a mesa de jantar bem próxima à porta, Pedro ligou o aparelho de som com um jazz bastante suave e acendeu algumas luzes indiretas.

Sentaram-se no sofá e voltaram a se beijar. O clima foi esquentando e os dirigiu para o quarto. Sonia não acreditava no que acontecia. Era como se os anos não tivessem passado. Como se os outros não tivessem existido. Seus sentidos pareciam gritar e ela parecia que ia explodir. O toque de Pedro era delicado e firme ao mesmo tempo, seus corpos se uniram e ela quase desfaleceu. Com os olhos fechados, sentiu o corpo de Pedro afastar-se do seu,embora ainda estivessem unidos, ele a observava e então ela olhou dentro de seus olhos e viu algo que a fez gelar.

Suas mãos pressionaram a garganta de Sonia que não conseguia desviar o olhar da maldade e do ódio que via na alma de Pedro. Sua visão foi ficando turva. Ela tentou se debater e respirar, mas o peso de Pedro sobre ela a impedia e o quarto, que estava a meia luz, foi escurecendo até Sonia não ver mais nada...

Em homenagem ao Eletrochoque R.I.P.

Meu amor me falou que ficou estilo As Noivas de Copacabana. Acredita que eu não vi?

19.1.05

Pedro e Sonia II

E foi então que aquele frio na barriga surgiu. Mais uma vez. Não que fosse um friozinho "normal", aquele que sempre precede momentos íntimos. E não que ela tivesse tido muitos momentos íntimos. Mas um friozinho especial, de redescoberta, de medo de tantas surpresas e de não saber o que esperar.De não saber se ela causaria tantas surpresas quanto ele já havia lhecausado. De não saber se os cheiros, gostos, toques daquela época ainda surtiriam efeito tantos anos depois. De não saber se vai tomar banho junto depois ou se espera ele voltar do banho pra poder ir...

E aí ela saiu do transe sentindo a mão suave de Pedro no seu ombro, e uma voz calma, firme, que ela sabia que era a dele, mas era diferente da voz que ele tinha, chamando seu nome. Saem do carro, ele pega a mão dela, e seguem para o elevador. Entram. Ele lhe dá um abraço que causa sensações que há muito tempo ela não sentia, aquele de corpo inteiro, bem pertinho, de tirar o fôlego. Um abraço justo, não apertado. Encaixado, quentinho. A mão de Pedro toca sua nuca, mexendo nos cabelos, e isso a deixa arrepiada. Ele nunca foi assim. Era gostoso, ok, mas não era firme, não era HOMEM. Era homem, ponto.

Aquele carinho nos cabelos, e seu beijo envolvente a fizeram pensar mais uma vez no que estava por vir.Como pode 7 andares demorarem tanto para chegar? São tantas sensações, tantos pensamentos, medos, arrepios, beijos em tão pouco tempo!

Enquanto tinha seu pescoço beijado, Sonia sentia seu perfume delicioso, imaginando se todo o seu corpo continuava cheiroso, macio, aconchegante. O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mão dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Contribuição (adaptada) da Ogrinha... Mas ainda busco um final.

18.1.05

Pedro e Sonia.

Pedro e Sonia namoravam a quase 5 anos quando resolveram terminar.

Pode-se dizer que foi um rompimento consensual, mas no fundo, era a vontade de Sonia. Pedro nunca quis outra pessoa, nunca conhecera outra pessoa. Nenhum dos dois havia conhecido outra pessoa. Começaram a ficar juntos com 16 anos e tudo o que sabiam, haviam aprendido em conversas com amigos ou um com o outro. Mas para Pedro isso bastava. Pra Sonia não.

Terminaram. Combinaram de manter contato, sabendo que não o fariam. Os amigos em comum os manteriam informados sobre o outro. Todos os seus amigos eram comuns. Alguns com uma afinidade maior com ele, outros com ela.

Sonia mudou de amizades, passou a sair com colegas do trabalho e formou nova turma. Alguns meses depois conheceu Maurício, que tornou-se seu namorado.

Nunca mais soube de Pedro. As vezes fazia um passeio com Maurício que a fazia lembrar do ex, mas não falava nada pra não dar motivos pra stress. Com o tempo, suas experiências com Pedro foram sendo substituídas pelas que viveu com Maurício.

Mas, como falou sua amiga meses depois de seu rompimento com Rogério, que veio depois de Maurício, não era pra ser. Brigavam muito, ela já não se sentia à vontade na sua companhia nem vontade de vê-lo.

Ironia do destino, esse brincalhão, encontrou Pedro em frente a uma loja de discos no shopping center. Cumprimentaram-se meio sem graça e conversaram um pouco. Sonia percebeu que estava mais desconfortável do que Pedro e surpreendeu-se quando ele, um tanto ousado, pediu seu telefone para marcarem de tomar um café uma hora dessas e por a conversa em dia.

Surpreendeu-se mais ainda quando no meio da semana seguinte recebeu a ligação cobrando o café. Pedro parecia mais seguro de si do que era quando terminaram, a quase 4 anos. Mas ela também já não era mais a mesma, convencia-se.

Saíram, foram pra um barzinho e as horas passaram numa velocidade absurda. Falaram sobre todos os assuntos. Sonia não acreditava que estava na frente de seu primeiro namorado depois desse tempo todo.

Um beijo interrompeu o silencio desconfortável que havia se instalado e foi como voltar pra casa. Sonia percebeu que o amava, que os motivos que os fizeram se separar, anos atrás, eram bobagens, mas que podia dizer agora, com certeza, que o amava. Chorou no seu travesseiro naquela noite por ter jogado fora tantos anos, mas era um choro com esperança, já que estavam em contato de novo. Saíram e ele voltaria a ligar, como dissera na despedida.

Naquela semana falaram-se bastante, por e-mail e celular. Marcaram novo barzinho pro fim de semana. Depois de mais algumas horas de conversa, Pedro finalmente a convidou pra uma esticadinha no seu Apê.

Então ela percebeu que não sabia que ele morava sozinho, que não sabia como ele havia passado os anos em que estiveram longe, mas ela também não falara de seus ex pra ele. Percebeu que as informações que achava que receberia através dos amigos comuns não vieram.

Esses pensamentos rodavam sua mente no caminho pra casa dele, foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

Não sei como terminar esse conto... alguém me ajuda?

Banalizações

A Folha de São Paulo tentou, a algum tempo, uma campanha de marketing posicionando-se contra a banalização, não pegou.

Porque a banalização pegou antes, mais forte e mais rápido.

O século XXI é o século da banalidade. Tudo é banal.

Amar é banal

Odiar é banal

Matar, roubar, seqüestrar é banal

Ofender e desrespeitar são tão banais que chegam a ser frívolos

Eu não odeio ou amo pessoas e coisas de forma tão banal assim.

Até entendo que isso faz parte de uma tendência de linguagem. Exageramos as expressões pra mostrar diferentes graus de intensidade.

Por isso é fácil falar que se você desgosta muito, demais de jiló, por exemplo, pode falar que não suporta jiló, não agüenta jiló e extrapolando esse desgostar, surge o Odeia jiló.

Mas é aí que a coisa desanda. Odiar é o limite do não gostar, levando ao pé da letra e dando à expressão o significado exato, leva-se que crer que quem odeia jiló poderia integrar um grupo armado destinado à destruição de plantações de jiló e todos os seus possíveis defensores, esmagando jilós sob seus coturnos com sorrisos de satisfação sádica e cruel estampados nos rostos de cada militante dessa resistência armada.

Isso é odiar, é o não gostar levado ao limite

Da mesma forma, o amar.

Amor é o gostar elevado a enésima potência. Daí ouço alguém falar que ama ir à praia, ou ama sorvete de morango ou, ama pintar as unhas. Faça-me o favor...

Sejamos menos banais.
que vontade de dar o....

PASSOU, PASSOU, PASSOU
Sonhei que eu era um iraquiano em batalha urbana com fuzileiros americanos - em primeira pessoa que, pra quem não sabe, é o jeito que alguns jogos de computador/videogame mostram a tela, voce ve apenas seus possiveis alvos e a arma que esta usando.

Eu usava uma AK-47 e, escondido atras de uma parede semi demolida, metralhava um americano entrincheirado em outra parede.

descarreguei o pente de balas nele.

17.1.05

Revitalização de um genero ha muito esquecido

Pra quem se lembra do Eletrochoque - grande parceiro do arkhan e do falecido vidas breves - e sente sua falta:

Confissões de Kioko veio pra revitalizar o genero. Já virou interna.

Descobri no Catarro Verde que também ganhou sua cela acolchoada.

Educação

Ontem surgiu um assunto que me fez gastar alguns neurônios.

Meu pai assiste tv num esquema totalmente randômico que estatisticamente faz com que ele seja o maior espectador de comerciais da face da terra.

Eu explico: Ele senta na sala, munido de controle remoto e liga a tv. Põe na Globo, daí passa alguma coisa que o irrita ou desagrada, daí ele muda de canal e para em algum canal que esteja passando propaganda. Com isso, ele não sabe qual o programa do horário, então ele assiste o comercial até o programa voltar. Daí ele percebe, ainda na vinheta, que não quer ver aquilo, muda de canal até parar em algum comercial... Assim sucessivamente até que o pego, algumas vezes, dormindo com a tv sintonizada em alguma corrida de arroz *.

Por coincidência, quando cheguei em casa, a noite, meu pai estava assistindo uma entrevista com um psiquiatra que falava do mesmo assunto que havia surgido e ficado no sub consciente.

Educação infantil.

Citavam, entre outras coisas, crianças que, ao serem repreendidas por algum adulto que flagrasse molecagens, buscavam o suporte da mãe ou do pai, como forma de ter a barra aliviada.

Freqüentemente vemos adolescentes e até alguns recém-adultos que fazem merdas homéricas mundo afora buscando o escudo dos pais.

E me lembro que o meu maior medo era que meus pais descobrissem minhas merdas. Eu preferia ser pego e repreendido por qualquer adulto, aos quais meus pais delegassem minha supervisão, do que os próprios. Nunca me vi naquela situação de tomar uma bronca e chamar, com aquela voz mole e irritante: Manhêêêêêê....

Isso se reflete no caráter das pessoas quando adultas. Acredito que torna as pessoas mais conseqüentes. Crime e castigo e coisa e tal.

Daí ouvia alguns ontem dizendo que queriam ver quando fossem os próprios filhos, se o pensamento seria o mesmo. Acho que sim. Acho que respeito à autoridade tem que começar desde pequeno. Pra persistir na vida adulta e não aumentar o número de monstros sociopatas que já existem hoje...

* Canal fora do ar, com aquele chuvisco que parece uma corrida de grãos de arroz

13.1.05

Versos Satânicos

Batatinha quando nasce

esparrama pelo chão

Menininha quando dorme

Jacaré não tem pescoço

Acho que foi algo que comi...

12.1.05

Desobediência Civil

Ontem eu tava ouvindo o rádio e tinha uma notícia sobre o aumento da carga tributária.

Defendo desobediência civil generalizada no que se refere a impostos. Pago imposto pra que? Pra ter, saúde, segurança, infra-estrutura, educação... e o que a gente vê acontecer com o dinheiro dos impostos? Um rouba, outro desvia, outro superfatura e o resto vai pra mão de coronéis do nordeste.

Temos que pagar convênios médicos pra ter um atendimento parcamente aceitável, temos que pagar seguro de casa, de carro, instalar trancas e alarmes e andar por aí vestidos de forma que não chamem a atenção de bandidos, voltamos a viver à sombra dos apagões, falta água encanada com freqüência, as represas estão baixas porque estão sobrecarregadas porque não houve investimento decente na área, os rios estão um caos porque não se trata o esgoto e a educação publica é uma merda. É só ver uma criançada sexta série tentando escrever a mais básica das redações. Algo como um ?Minhas férias?. Dá até pena.

Enquanto isso aumenta-se impostos a torto e a direito e o que acontece? Mais e mais gente vai pra informalidade. Defendo a informalidade. Se o Estado não cumpre a parte dele, não cumpramos a nossa.

Atualmente estou empregado informalmente também. Recebo pelo caixa 2 da empresa. Dois cheques por mês. Sem INSS, IR, FGTS, contribuição sindical e o caralho a quatro.

Agora vão impor um novo curso pra renovar habilitação de motorista, a CHN. Direção defensiva e Primeiros socorros. Pra que? Pra injetar mais grana em algum lobby poderoso. +/- R$50,00 por cabeça...uns milhões de condutores no país...do the math.

Sou totalmente a favor daqueles que desobedecem essas praticas. Como aqueles que tomam multas de forma tão extorsiva que o valor supera o do automóvel, que eles fazem? Ligam o foda-se. Não licenciam mais o carro, não pagam IPVA e, se um dia, um policial parar, fato cada vez mais raro, aplicam a tentativa de um café pro Seu guarda ou deixa levar o trambolho. Vai rolar a mesma coisa com a CNH. Não renovo, se me parar, gasto só R$50,00 como policial... Estatisticamente cada vez para-se menos...

Não me conformo de ver o sudeste do país sustentando essa corja de ladrões de lá de cima que tem mesma representação política. O Sul rico mantendo o Nordeste pobre por imposição de um bando de abutres da caatinga de Goiás.

Desobediência civil. Essa idéia ainda pega

11.1.05

Sci-fi

Um parque aquático.

Toboaguas dos mais diversos tipos, alturas, extensões, cores e cheiros.

Pra subir, logo que se chega, uma espécie de esteira rolante, daquelas que tem em mercados de grande porte, mas com algumas peculiaridades:

- Elas pareciam estar no sentido contrário, e a grande velocidade
- Quando entra-se nelas, elas puxam pra dentro e nos impulsionam a grande velocidade ladeira acima.
- Os pés dos usuários não tocam o piso da esteira

Um dos toboáguas mais velozes termina em uma porta de vidro fechada, foi esse que escolhi.
Descendo numa puta velocidade animal, parecia certo que eu me esborracharia na porta, que abriu bruscamente instantes antes de eu colidir, daí entrei em um túnel com bifurcações que eu decidia com a inclinação do corpo o caminho a seguir, passando por porta após porta, sempre escolhendo o caminho que parecia mais rápido.

De repente eu não estava mais em um tubo e sim em um chão escorregadio, ainda assim, portas de vidro iam se abrindo ante minha passagem, um deles estava um pouco a minha esquerda, tentei inclinar o corpo, mas não consegui fazer a curva, errando a porta e indo parar na grama.

Levantei e corri de volta pra esteira de subir, quando entrei, puxão ladeira acima.

Eu ia entrar no tobogã com looping quando disparou um alarme muito alto.

Abri os olhos pra ver de que se tratava o alarme. Era o despertador.

Dormir com barulho de chuva causa coisas estranhas...

10.1.05

Segunda Feira

Com base nos argumentos de busca que tem trazido pessoas diferentes à minha página,descobri que posso:

Fazer propaganda das LOJAS MARABRÁS,
Ensinar a utilizar os recursos da calculadora cientifica HP Série 48
Explicar de novo o que é o Asilo Arkhan
Ensinar a Jogar Truco ou outros jogos de Baralho.

Falando nisso, nesse fim de semana jogamos uma partida de Milionário. Eu nunca tinha jogado e sinceramente achei um jogo com uma proposta muito cínica da nossa sociedade. Cruel até.

Cinco pessoas jogam e,de acordo com a ordem de vitória, são classificados em Milionário, Rico, Classe média, Pobre e Miserável para a próxima rodada.

Nessa próxima rodada, o Miserável tem que passar suas duas melhores cartas para o Milionário, que lhe devolve suas duas piores. O Pobre passa sua melhor carta para o Rico, que também devolve a pior, enquanto o Classe média não troca cartas.

Assim uma diferenciação clara de castas se forma, uma vez que, salvo milagres que só em jogos de azar se encontram, nunca um miserável terá condições de disputar a partida com um rico, por exemplo.

Esse quadro de o poder econômico oprime o menos favorecido é engraçado pela curiosidade no começo da brincadeira, mas depois de algumas rodadas achei deprimente.

Preferi voltar minha barriga pra perto da churrasqueira que é lugar de gente carnívora.

E lembrando que meu manual de Truco para iniciantes já está quase pronto. Quem me mandar o endereço de email recebe uma cópia prévia.

Durante o calor da tarde e os efeitos benéficos do álcool, surgiram alguns diálogos memoráveis, que me fizeram ter câimbras abdominais de tanto rir mas dos quais não lembro palavra.

Azar de quem não tava lá...

6.1.05

digno de nota

é saber que ja passam de 80 horas desde a ultima vez que coloquei um cigarro na boca e traguei.

Segundo dizem, os piores são os dois primeiros dias, mas hoje tem prova de fogo.

É a primeira vez que vou beber cerveja e não fumar.

Ainda bem que o anfitrião não fuma tb...

Pelo menos não na frente da namo dele.

Tá, fiz fofoca sim, que que tem?

Pelo menos posso culpar a abstinência...

Reveillon 2005 - Uma epopéia.

Mesmo com o calor da barraca, por ter dormido tarde, acordamos mais tarde no dia primeiro.
Móito boa a sensação de acordar do lado do meu amor no dia 01/01/2005. Fiquei com umas imagens de futuro rodando minha mente enquanto voltava daquele torpor que é acordar.

Mas eu queria de qualquer jeito fazer o passeio de escuna e percebi que o pessoal das outras barracas tava roncando a plenos pulmões, não iam acordar nem a pau, Juvenal.

Deixamos um bilhete dizendo que fomos e levamos a prima da namo conosco.

O passeio é a coisa mais bonita. Lugares maravilhosos pra mergulhar, paisagem de pintura pra onde quer que se olhe, sol e água cristalina.

Parecia que eu tava nadando numa piscina. Num dos trechos, com quase 4 metros de profundidade e via-se o fundo, com peixes, estrelas do mar e até uma arraia...

Passamos o dia todo no mar, voltamos quebradassos e felizes da vida!

Tava acabando.
Mas tem um detalhe que eu tinha esquecido: Nossas passagens de volta eram pro domingo, dia 02/01/05 as 23:40. e na segunda a vida recomeçava em ritmo normal!

Menos a Prima, de férias; Inveja!!!

5.1.05

Reveillon 2005 ? Uma epopéia.

Véspera de Ano Novo! O dia ensolarado faz qualquer um desistir de dormir até tarde dentro das barracas. 8:30 eu e a namo já estávamos de pé e rosto lavado.

Desde quando minha linda havia me falado pela primeira vez de Paraty, me mostrou umas fotos de um tal passeio de escuna. Eu queria fazer o passeio de qualquer jeito, e fui tentar convencer o resto da moçada a ir também. Mas democracia que somos, reagendamos a escuna pro dia 1º e resolvemos ir pra Trindade.

Isopor gigante cheio, carros lotados, toca pra Trindade. Eu só conhecia de fama, nunca tinha ido, fiquei achando que parece com o Guarujá dos alternativos.

Por alternativos, leia-se aqueles seres com cabelos rastafari, dread locks, tererês, inúmeras tatuagens e piercings e não raro, aquele ar de dorme sujo típico de quem assitiu o show de woodstock pelado e viajando de LSD.

Mas o lugar é maravilhoso. Uma praia bonita de verdade que, infelizmente deve ser habitável só mais uns anos, antes de ficar urbanizada demais.

O sol tava tão forte que me escondi numa sobrinha de árvore e fiquei de bodinho a tarde toda.
Voltamos pra Paraty pra comer e já chegamos no camping a tempo do ritual de preparação pro reveillon.

Só que meu amor começou a mostrar sinais de que uma crise renal estava por vir, embora doesse pacas, não quis ir pra Hospital nenhum e,já que tínhamos uma enfermeira entre nós, mandamo-lhe uma injeção de buscopan, depois que a dor passou, fomos pro centro da cidade.

Champagne, fogos, abraços e beijos,com direito a nossa trilha sonora de 2005 nos som do evento.

Um marco.

A balada em franca ascensão.

Tô na maior pilha

Enquanto escrevo esse post, minha mente fica me sacaneando.

Lembro o tempo todo do maldito canudo de trouxa, que fica com uma brasinha numa ponta e um idiota na outra.

Faz aproximadamente 52 horas que eu não fumo.

Estou no meio da desintoxicação e todos os meus neurônios clamam por nicotina.

Por isso, a continuação da Epopéia fica pra amanhã.

Não tá dando pra escrever agora...

4.1.05

Reveillon 2005 - Uma epopéia

Finalmente o dia 30/12. a tão esperada viagem chegara.

Depois de uma última noite de sono em um colchão, 4 dias de colchonete nos aguardavam. A namo me chutou da cama, que é só uma figura de linguagem pra ação de me acordar, cafezinho básico e a carona já tava pronta.
Um detalhe que tava me dando vontade de chutar o balde:

A namo tem uma tatoo faz um ano e, pra mãe dela diz q é de henna. E que ia aproveitar a viagem pra reforçar. Não sei se a mãe dela se faz de besta ou se acredita nisso mesmo, mas insistia pra ela não refazer a tatto de henna. Até agora não sei o que aconteceu quando ela viu a tatoo igualzinha ao que foi...

Enfim. Fomo-nos pro Tietê e tudo aconteceu daforma mais normal possível. Um transitinho de leve no trevo de Caraguatatuba, outro congestionamento ameno em Ubatuba e 7 horas depois do embarque estávamos finalmente na paradiíaca baía de Paraty.

Felizmente alguns companheiros de passeio já estavam lá e ajudaram com a bagagem, já que o camping ficava distante do centro.

Instalação de barracas, e da gente nas barracas, tranqüila, ficamos esperando o povo que faltava. Felizmente pra eles, a cada chegada tinha mais pessoas pra ajudar na montagem.

Só que um carro tava demorando demais. E ninguém conseguia falar nos celulares dos que faltavam. Sabíamos que um pneu tinha furado na Dutra e depois disso imperava o silencio nas comunicações. Parecia que esse carro ia usar um caminho alternativo, que passava por Cunha e tinha um trecho de 10 km de terra.

Todos tensos com a demora. Quando tentamos falar no celular mais uma vez, o namorado de uma das passageiras desse carro já tinha saído no caminho contrário pra tentar achar. Daí conseguimos contato, estavam chegando.

A demora foi pq a estrada de terra tava péssima e tiveram que fazer quase tudo a pé. À noite e sem iluminação, resultando em tombos e escorregões.

Mas daí foi só abrir umas latinhas de breja e tudo virou piada!

3.1.05

Reveillon 2005 - Uma epopéia

Tudo começou alguns dias antes do natal, com a compra das passagens de busão, que sairia do Terminal Rodoviário Tietê com destino ao camping. A compra foi pela internet e a chegada das dita cujas era aguardada com bastante ansiedade.

As vezes eu fico um pouco descrente com as coisas da internet. Já comprei alguns CD's e DVD's, mas sempre fico com uma coisa de "não vai chegar" na cabeça.

Mas as passagens chegaram e essa parte passou. Um alívio e ao mesmo tempo uma definição: Já era tarde pra voltar atrás. 4 dias com a namorada, uns colegas dela e a prima dela.

Pensa que é fácil? A prima da namô eu conheço a pouco mais de seis semanas, nas quais vi no máximo uma dúzia de vezes.

Os colegas? Tinham uns 10. Destes, eu só havia sido apresentado a um casal. E mesmo assim, numa noite em que fui apresentado a mais uma pá de gente, logo não da pra saber mais nada deles além do nome. E no meu caso, isso já é um baita mérito.

Orgulho e confusão

Agora eu me via ansioso por ir e ver se o lugar era a maravilha que dizia a propaganda da namô ao mesmo tempo em que receoso de me ver encalhado com uma cambada de gente que podia ter nada a ver comigo, tendo que parecer simpático durante um momento tão especial quanto a virada...

Ansiedade e receio

Daí descobri no dia 28 de dezembro que não iria trabalhar no dia 29 de dezembro. Pude passar o dia inteiro fazendo a mochila e preparando meu colchonete improvisado com um edredon dobrado.
O Combinado era eu ir à noite pra casa da namô, a gente passa a noite lá e partir de carona pra rodoviária pela manhã. Nosso busão marcado pras 9:00 e a prima dela já tinha ido um dias antes.

Alegria

Minha irmã e meu cunhado me deram uma carona pra casa da namô. E, na esquina da casa dela, fomos atingidos por uma caixa de tétano ambulante guiada por um bêbado que dizia que tinha que ir embora porque ia matar um cara.

(mode piada do momento on)

Depois fiquei pensando; será que o sobrinho dele ta no filme?

(mode piada do momento off)

Telefone trocados, o bêbado chuta o pára-lama de sua variant alguma vezes pra tentar devolver ao lugar. Inútil. Resolve ir embora matar seu cara assim mesmo, mas o carro não pega. Sobra pra eu e minha irmã empurrarmos o carro do féladaputa até pegar.

Comiseração e remorso.

E isso foi só o começo.