Uma Casa Séria

3.1.05

Reveillon 2005 - Uma epopéia

Tudo começou alguns dias antes do natal, com a compra das passagens de busão, que sairia do Terminal Rodoviário Tietê com destino ao camping. A compra foi pela internet e a chegada das dita cujas era aguardada com bastante ansiedade.

As vezes eu fico um pouco descrente com as coisas da internet. Já comprei alguns CD's e DVD's, mas sempre fico com uma coisa de "não vai chegar" na cabeça.

Mas as passagens chegaram e essa parte passou. Um alívio e ao mesmo tempo uma definição: Já era tarde pra voltar atrás. 4 dias com a namorada, uns colegas dela e a prima dela.

Pensa que é fácil? A prima da namô eu conheço a pouco mais de seis semanas, nas quais vi no máximo uma dúzia de vezes.

Os colegas? Tinham uns 10. Destes, eu só havia sido apresentado a um casal. E mesmo assim, numa noite em que fui apresentado a mais uma pá de gente, logo não da pra saber mais nada deles além do nome. E no meu caso, isso já é um baita mérito.

Orgulho e confusão

Agora eu me via ansioso por ir e ver se o lugar era a maravilha que dizia a propaganda da namô ao mesmo tempo em que receoso de me ver encalhado com uma cambada de gente que podia ter nada a ver comigo, tendo que parecer simpático durante um momento tão especial quanto a virada...

Ansiedade e receio

Daí descobri no dia 28 de dezembro que não iria trabalhar no dia 29 de dezembro. Pude passar o dia inteiro fazendo a mochila e preparando meu colchonete improvisado com um edredon dobrado.
O Combinado era eu ir à noite pra casa da namô, a gente passa a noite lá e partir de carona pra rodoviária pela manhã. Nosso busão marcado pras 9:00 e a prima dela já tinha ido um dias antes.

Alegria

Minha irmã e meu cunhado me deram uma carona pra casa da namô. E, na esquina da casa dela, fomos atingidos por uma caixa de tétano ambulante guiada por um bêbado que dizia que tinha que ir embora porque ia matar um cara.

(mode piada do momento on)

Depois fiquei pensando; será que o sobrinho dele ta no filme?

(mode piada do momento off)

Telefone trocados, o bêbado chuta o pára-lama de sua variant alguma vezes pra tentar devolver ao lugar. Inútil. Resolve ir embora matar seu cara assim mesmo, mas o carro não pega. Sobra pra eu e minha irmã empurrarmos o carro do féladaputa até pegar.

Comiseração e remorso.

E isso foi só o começo.

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