Arkhan Asilum

Uma Casa Séria

21.8.18

Mofo

Quanto tempo passou desde o último post.
Rola uma nostalgia e uma sensação de coisa velha. De achar aquele calhamaço de papel dos tempos de sei lá quando num armário empoeirado.
Ninguém mais lê blog. Twitter, Facebook, Instagram! Tudo rápido, tudo curto e objetivo.
Memes. Tudo é memes.
Qquer assunto com mais de dois parágrafos é textão.
Faço parte dessa mudança: muito longo, vou esperar virar filme, TL;DR e tals.
Eu era ativo aqui a praticamente 5 anos. Não sou nenhum influencer ou qquer caralho desses, mas agora que tenho tempo sobrando, quem sabe volto a escrever mais.

O tempo dirá

2.12.16

Eles Venceram

Já a algum tempo incluo nas conversas inevitáveis sobre política, economia e o futuro próximo e distante o comentário que, se começarmos a fazer algo diferente para melhorar o país, pra não dizer o mundo, minha geração não vai ver os resultados, talvez a geração do meu filho, se nossas mudanças forem rápidas.
Mas estamos num ciclo vicioso, num loop em que cada nova interação traz um resultado pior do que a anterior. Cada novo congresso eleito é pior do que o anterior, cada líder ou pessoa de destaque, fala mais merda do que a anterior, seres humanos cada vez menores, com ambições mesquinhas e aspirações asquerosas.
Me peguei, hoje pela manhã, pensando em Recall, aquela pratica de recolher e reparar ou substituir um lote de produtos defeituosos lançados no mercado. Os processos que levam ao produto defeituoso têm seu controle de qualidade, bom ou mau, mas quando dá errado tem que resolver logo. Na analogia, não dá pra fazer recall do processo político porque não é um lote estragado, o que está lá é o extrato do que está aqui fora.
O que está aqui fora é cada vez menor, porque o sistema, ah o sistema; merece um texto só pra ele... O sistema forma pessoas cada vez menores. Menos capazes de pensar, alienadas em meio a tanta informação por não saber processar o que entra. O processo é o que é: não conseguimos mudar porque o jeito que está interessa a quem está no balaio, jogando o jogo. Já falamos que políticos utilizam a maioria de seu tempo e recursos na manutenção do cargo e da carreira.
Dia 30/11/16 teve uma cerimônia na Colômbia causada pelo acidente aéreo com o time da Chapecoense. Foi linda. Respeitosa. Comovente. Até o Serra, que está longe de ser apreciado por mim, mandou muito bem. Enquanto eu assistia meu estomago começou a embrulhar. A Colômbia transformou a tragédia de um time brasileiro em uma tragédia deles. Se comoveram, se consternaram, se manifestaram em solidariedade.
Foi uma tragédia que repercutiu mundo afora, ecoando em lugares que nem se espera, como na NFL, com gestos, simbólicos e práticos, surgindo a cada momento. E eu ficando nauseado.
A imagem que me consumia era a do escárnio de nosso congresso nacional comemorando, na madrugada anterior, sua vingança mesquinha contra o processo de limpeza de esgoto que o pais precisa e comemora a cada passo. Pareciam bandidos de cinema reunidos num beco comemorando o sucesso de um crime bem-sucedido. Totalmente alheios ao que acontece fora de seu mundinho sórdido.
Eu me peguei remoendo a rematrícula da escola de meus filhos; educação é a única coisa decente que não abro a mão de tentar proporcionar, mas o golpe mensal não sendo o bastante, vem acompanhado de uma mordida a mais no fim do ano, oportunamente mordendo o 13º salário. E ao pensar em salario, uma linha do demonstrativo, o holerith, me saltava a mente: IRRF. Que morde forte meus rendimentos e retorna nada: saúde pública é uma vergonha, educação governamental é uma piada e a segurança pública ineficiente. E o escarnio dos corruptos compondo a cena, com seus desvios de verba, tráfico de influência e demais derivados.... Ao escrever isso a náusea retorna forte.
Infelizmente eu sou fruto deste sistema, desse pais de sangues de barata. Incapaz de reagir ao descaso, de mudar o que não presta. Incapaz até de me mudar, evocando o ame-o ou deixe-o, queria saber como deixa-lo. Mas sou mais um bosta. Mais uma cabeça de gado nesse rebanho de néscios.
Fui derrotado.

13.8.13

Em Defesa dos partidos políticos e outras coisas

Disclaimer: Votei nulo para todos os cargos nas ultimas duas ou três eleições. Nulo porque não enxerguei em nenhum candidato a cargos políticos alguém que me representasse. Nulo porque não concordo com a bagunça que é o processo eleitoral para o legislativo (incluindo aqui as coligações partidárias, os tais resíduos eleitorais e a aberração que é o suplente de senador).

Enfim, Defendo a existência dos partidos políticos, do PSDB ao PC do B, embora eu nunca tenha votado nele e nunca vá votar, defendo a existência de todos os partidos. Com a mesma convicção com que defendi que as manifestações de junho ultimo foram apartidárias e que , tendo um pouco de vergonha na cara – artigo cada vez mais raro junto aos partidos – nenhum partido deveria levantar sua bandeira no meio daquela multidão.

Os partidos deveriam ser as casas dos grandes debates da sociedade, leito das visões do futuro e de lá sairiam as fileiras que exporiam a visão do partido para apreciação da sociedade. Dai, sim, teríamos uma eleição, não para colocar algum agrupamento de interesses feudais em condições extraordinárias de luxo e poder, mas grupos de pessoas com suas visões para serem confrontadas com as outras visões para que fossem consolidadas nas leis da nação.

É triste ver o que se tornaram legendas históricas como o PTB e o PMDB.

O que vejo é um apequenamento dos partidos, que não servem mais para unir pontos de vista, ideologias, formas de sonhar e desenhar a sociedade. Salvo partidos de extrema – e no Brasil só temos extrema esquerda – o que temos são agrupamentos do Centrão de interesses mesquinhos e pequenos. Interesses de fortuna e poder, de vantagens e regalias. Qual foi o ultimo estadista que tivemos no país? Juscelino?, Tancredo? Getulio? Tivemos uma sucessão de políticos pequenos, tivemos uma sucessão de eleições onde se escolhia o menos pior. E dentre os congressistas; qual foi o ultimo grande legislador? Algum nome lhe vem a mente?

No espasmo social que o Gigante deu em junho, vários militantes dos partidos correram para a rua para levantar suas bandeiras. Fui e sou contra por dois motivos: Por mais que os temas sejam os mesmos, aquele monte de gente não estava na rua apoiando os partidos cujas bandeiras se desfraldavam sobre suas cabeças e essa imagem da bandeira em meio àquela multidão é uma propaganda eleitoral forte demais para marqueteiro deixar de fora da propaganda eleitoral. A multidão não foi pra rua atendendo ao chamado dos partidos, foi o contrario; Como os partidos tiveram que sair de casa para reagir ao povo, deveriam eles, os militantes, se despir do uniforme do partido e entender que eram parte do povo ao sair pra rua. Essa inversão parece sutil, mas acho que diz muito.

Mas o espasmo veio e se foi, o Gigante não acordou, nem virou de lado. Nem uma câimbra em meio ao seu sono em berço esplendido. Depois de várias ações táticas diversionistas (plebiscito, reforma politica para o próximo período eleitoral, mais médicos, agora mais engenheiros), tudo voltou ao que era. Os movimentos careciam de uma liderança inspirada. De objetivos atingíveis, de algo palpável em que se firmar. Disparou pra muitos lados, PEC37!? Impeachment!? Reforma eleitoral!? Reforma tributária!? Cura gay!? Tudo e nada? E a falta de foco dispersou a multidão, mesmo porque não se tinha uniformidade nas querências. O que unia todos era a insatisfação com o que temos ai.

Pelo menos pra mim, ao ver o quadro geral da sociedade brasileira, me vejo como numa loja. Uma loja de , digamos roupas onde nada me agrada. Ou a moda não é a minha moda ou a qualidade não é a que eu espero, atendimento não é satisfatório, preço não atrativo... É como uma loja da C&A.


Sabe qual é a diferença? Eu posso escolher não entrar na C&A.

9.8.13

Envelhecer ganha da alternativa.

Eu me lembro remotamente de ler essa gota de sabedoria em algum texto em inglês onde, se não me engano, lia-se: “Grow old beats the alternative”.

Sempre achei que era uma frase, tanto em inglês quanto em português, sagaz e inteligente. Que traz uma boa mensagem dentro de uma frase que exige alguns microssegundos de processamento cerebral para ser totalmente compreendida.

Gosto dessas frases que não são prontamente obvias em seu recado. E largadas na sua cara. Acho que faz parte da condição de CDF (nerd é o caralho) que fez parte da minha adolescência.

Na faculdade um cara mandou uma vez, acerca de uma mocinha que passava se pavoneando pelo campus:

De longe ela parece que é feia; De perto, parece que está longe

Achei fantástica.

Por isso, ao ler hoje no Facebook num post com um apanhado de gotículas de sabedoria com um pé na auto-ajuda que um amigão meu colocou la, li uma variação dessa frase que me fez ficar pensando um pouco enquanto dava uma cagada.

Filosofia de privada consegue ser mais profunda (trocadilho embutido(nível inception)) do que filosofia de boteco.

Pensei um pouco no tema desse post

E nessa necessidade de explicar as coisas.

A versão da frase que eu li dizia:

Envelhecer ganha da alternativa – morrer jovem.

De onde vem essa necessidade de mastigar as coisas para os outros? Tenho certeza que meu amigo viu a tal lista em algum lugar e copiou / colou. Talvez ele tenha decidido editar a frase, talvez tenha recebido já editada. Não estou buscando culpados, me questiono porque temos visto mais e mais essa necessidade de mastigar as coisas, entregar digeridas, não deixar nada para a dedução.

Será a falta de fé na capacidade de leitura / interpretação dos outros? Evitando todo o possível falar em analfabetismo funcional e tals.


Mas acho que mais do que a geração da banalização, estamos entrando na era da Bazingalização.

23.1.13

Cochabamba

Mudamos.

De novo.

Agora estamos em Bauru e, pela primeira vez, pensando seriamente em firmar raizes. Seriamente ao ponto de termos abandonado a alternativa do aluguel que, ao mesmo tempo que muitos consideram jogar dinheiro fora e dinheiro que nao se ve mais e bla bla bla, traz a liquidez de sair rapidamente sem enchecoes de saco maiores.

Agora, pensando que liquidez nao será mais algo a se desejar e tendo achado um achado em termos de casa, resolvemos partir para a compra.

A casa é do caralho. tem tudo o que eu sonhava em ter numa casa. na hora que eu montar minha central de audio & video do jeito que eu sonho, será inigualável.

Apelidamos de Clube, devido a todas as oportunidades de entretenimento que podemos proporcionar a nos e aos amigos e familiares

O Gu, ainda engatinhando nas questoes geograficas da vida, apelidou de Na- Bauru, porque qdo eu ja estava aqui e viajava pra passar a semana trabalhando ele dizia que eu estava na Bauru... qdo ele crescer vai ser engracada essa.

a mudanca foi a mais tranquila que ja tivemos, merito da casa, que ja tem tudo que podemos esperar, e da empresa de mudanca, que fez tudo da forma mais adequada que ja vi.

Agora nao sou mais inquilino, somos proprietários!

A cidade será tema de outra historia, mas foi o fator que nos fez crer que ficaremos aqui por algum tempo.

14.1.13

Dark Souls

Eu queria esperar mais para escrever sobre esse jogo.

saber mais da historia, contexto, plots twists e tals, mas ele esta aqui. me chamando

Porque o jogo não te da nada disso, te joga no meio de um mundo decrepito, onde o mais ridículos dos monstrinhos pode te matar com um mero vacilo na hora de enfrenta-lo. Onde você morre na fase do tutorial,  onde um personagem te da mais ou menos uma orientação geral de pra onde ir em seguida: Pra cima ou pra baixo tem um sino em cima, tem um sino em baixo, quando os dois tocarem algo acontece, dai você tenta ir pra baixo e morre ridiculamente, recomeça  tenta ir pra cima e demora um pouquinho mais pra morrer e já fala: "devo estar no caminho certo". usa errado a progressão de evolução de personagem e fode seu boneco.

Começa outro jogo, refaz o o tutorial, morre menos vezes, recomeça o caminho pra cima e consegue, na 4a ou 5a tentativa chegar num save point. Alegria máxima!!! Rejubilo!!!

na base da tentativa e erro vai evoluindo, aprende a usar os recursos online - absurdamente cativantes e frustrantes.

O jogo é frustrante, é abusivo, te entrega muito pouco ou nada, te apresenta alguns becos sem saída  que só são sem saída porque você não consegue passar aquele brutamontes que esta entre você e a porta.

de repente um caminho se abre e você percebe quanto empenho foi dado na construção do mapa e aquele atalho improvável faz todo o sentido.

depois de 8 horas jogadas, duzias de mortes e recomeços  frustrações e aflições somadas, você consegue juntar dois aliados online e derrota aquele dois Bosses do teto da igreja e chega naquele sino de cima.

Hora de descer e recomeçar - um novo atalho surge e você pensa, nem fodendo que esse mapa faz sentido; como de la eu vim parar aqui? mas faz.

agora é hora de descer, estou num desvio, recomendado pela internet antes de seguir meu caminho para o abismo.

a cada corredor, a apreensão pelo que estará me esperando, escudo sempre preparado, cuidado com emboscadas. Como tem que ser. um jogo onde cada morte tem consequências  cada passo errado pode ser fatal, cada golpe de espada ou flecha lancada precisa cumprir seu objetivo, ou voce morre.

Isso o torna tao mais aproximado do que seria uma situação real que cativa. você morre, morre e não larga

esse vídeo resume tudo.



Dark Souls em 30 segundos

12.12.12



eu li numa media de 410 palavras por minuto. pena que nao mostra o resultado, mas to na media de um estudante universitario americano.

acima da media - muito bom

6.12.12

Fotografias, momentos e contextos.



Me peguei pensando um pouco sobre esses conceitos ao usar parte do meu tempo subutilizado aqui no trampo novo pra divagar.

Olhando a fotografia de minha ocupação no momento, estou subutilizado.  A foto mostra um profissional instalado num escritório administrativo super movimentado, escrevendo um texto aleatório para um blog que não fez sentido existir. Mostra que ele foi contratado para conduzir um projeto importantíssimo que turbinará as operações da empresa nos próximos anos. E ainda assim, ele está no word fazendo picas.

Mas existe um contexto onde isso tudo se encaixa. Tenho muito pouco o que fazer e este pouco dependo da ajuda de outros que, o tempo todo, estão ocupados bagarai com os seus afazeres. O contexto mostra que apesar de nada estar acontecendo na minha mesa, tem atividades disparadas por mim acontecendo em outras áreas, tem atividades que estão acontecendo que terão impacto nas minhas próximas atividades. Aqui em Bauru, num escritório de help desk em algum lugar do Brasil (acho) e nas instalações de um fabricante de equipamentos industriais na Alemanha. Ainda assim, tem áreas descobertas.

E isso é consequência do Momento. Momento é uma figura de linguagem para uma iniciativa, um movimento inercial, um barco numa correnteza. Momento, do ponto de vista empresarial, é o que esta acontecendo com a empresa agora. E esta empresa esta num momento de grandes mudanças. De mudanças profundas, de chacoalhar o bambuzal. Isso tira um monte de gente da famosa zona de conforto e poe na zona de medo. E é lá que estão as grandes oportunidades. Oportunidades de crescimento profissional pra uns, oportunidade de redesenhos pessoais praqueles que forem retirados da empresa.

Ou trocando essa lenga lenga em miúdos

Estou numa situação engraçada, tem um monte de gente atolado de serviço e com o cu na mão de ser demitido e eu acabei de chegar, to com menos da metade do meu dia ocupado e cagando e andando pra quem vai e quem fica. Mesmo porque conheço só a amiga que me indicou pra cá e ela está fora da alca de mira dos atiradores.

Irônico, né?

5.12.12

Novidades velhas

Não tive muitas raízes na vida desde que me formei, já a 8 anos.
A única constante é a Alê e, agora, o Gu e os gatos.
Já moramos:
  • 23 meses em Monte Claros
  • 6 meses em São Bernardo do Campo
  • 25 meses em Volta Redonda
  • E estamos morando, já a 25 meses em Guarulhos

E estamos de mudança de novo. Agora para Bauru. E agora num passo maior (bem maior) que é a compra, finalmente, de uma casa. A compra de uma casa implica mais do que o compromisso mensal com a prestação do financiamento. A compra de uma casa implica mais do que o investimento emocional numa empreitada nova e diferente. A compra e uma casa significa criar raízes.

Sair do xaxim e ir pro jardim. E, da forma como vejo, a oportunidade de buscar o verdadeiro potencial de crescimento, agora sem as limitações das incertezas de ficar ou não ficar onde se mora.

Apesar de, com a vida de nômade, poder sair daqui pra qualquer outro lugar com um mês de aviso prévio, as constantes mudanças levaram à deterioração acelerada de vários moveis, de ótima qualidade e de qualidade mediana: estante e guarda roupas em especial.

É uma mudança enorme e se apresenta como uma montanha imponente na nossa frente a migração de um guarda roupas das Casas Bahia que já foi montado e desmontado algumas vezes para um guarda roupas planejado e instalado de forma a ocupar exatamente o espaço disponível em um cômodo, seja uma quarto, sala ou cozinha.

E essa enormidade vem acompanhada de outras adequações, diametralmente opostas: Por um lado teremos muito, mas muito mais espaço para nós, o Gu e os bichos. Quintal, piscina, garagem (Garagem!), jardim, muro, portão... tudo mais, mais mais. Do outro lado, uma readequação do fluxo de caixa da família, que andava meio desregulado e consumindo reservas, agora não temos mais nem reservas para consumir, já que estamos empenhando quase tudo na casa, mas já estamos sabendo que teremos que reajustar pensando em menos, menos menos...

E ainda temos outras mudanças radicais: da segunda maior cidade do estado, colada em São Paulo, onde tudo é mais: mais rápido no ritmo de vida, mais lotado, mais perigoso, mais lento no transito, maior, mais instável no clima mais, mais , mais... Pra maior cidade pequena do estado, onde tudo que são Paulo é mais, aqui é menos, mas ainda sim, traz uma perspectiva de mais: mais calma, mais tempo, mais qualidade, mais calor, mas sempre calor.

Acho que, depois de muito vagar, achamos nosso jardim e vejamos, agora, onde essas raízes vao chegar, já que terão tempo para se firmar.

28.5.12

Eu ja sabia


Somos uma espécie minúscula, ofuscada ate pelo menor dos objetos dos céus.
Atenciosamente, O universo
( Isso é muito triste :(  )

Ate mesmo nossas menores ações podem desencadear reações em cadeia que se propagam até engolfar toda a existência
Atenciosamente,  Teoria do Caos
(Que da hora!!! :D )

Nossas “ações” são o mero resultado de uma condição química em um dado momento
Atenciosamente,  Causalidade
(Isso é realmente triste :(  )

Causalidade é mentir.
E também é não mentir
E também uma superposição entre mentir e não mentir
Atenciosamente,  Mecanica Quantica
( ta bom :( )

Nós inventamos um monte de coisas belas para te distrair da ausência de significado que é a existência
Atenciosamente, Arte
( Aeeee :D )

EXISTENCIA É AUSENCIA DE SIGNIFICADO
Pós Modernismo
( Só me resta me matar :{ )

Voce não é programado para isso
Atenciosamente,  Evolução
( Beleza, vou ficar só com o hedonismo, então )

Voce não pode bancar o hedonismo
Atenciosamente,  Economia
( Prezada Realidade,
Estou criando um mundo virtual onde eu estou no comando e tudo funciona do jeito que eu quero!  )

Bem vindo ao clube
Atenciosamente,  Deus!