Uma Casa Séria

23.8.11

Mac Fag Noob

Eu sempre me considerei um PC user, mesmo porque sempre achei apple caro e destinado a fins especificos (coisa de designer e outras profissoes androginas)

Mas fui fisgado pelo Mr Jobs.

O Iphone é irado.

ganhei de dia dos pais e nunca mais sentei na frente do PC pra mais do que sincronizar o itunes e atualizar versoes de softwares.

ate conta na apple store da argentina e download de game eu ja fiz

6.7.11

The Office

Esta é uma teoria totalmente fundamentada pelo famoso instituto de pesquisas DATAEU.

Estava eu pensando outro dia sobre evolucao profissional. Pelas fases que sao meio que obrigatorias no mundo corporativo para subir de nivel, passar de fase, aumentar a dificuldade, diminuir o handicap, por ai...

E me peguei encontrando uma relacao interessante que correlaciona os softwares do Office com a fase profissional.

Logo no comeco, quando se é estagiario, analista junior ou trainee; usa-se muito o Word (procedimentos, manuais, especificacoes, cartas, traduções, etc)

Daí a carreira começa a deslanchar, analises, estudos, cálculos e la vem o Excel. É o exercício pleno da função de engenheiro, economista, administrador...

(aqui cabem os demais softwares de dados - MS Project, Acess...) Extrapolando o universo Office: Photoshop, Corel, Autocad, etc.

Mas só quando o cara estiver pronto pra vida executiva, com suas tomadas de decisões, discussoes acaloradas, analises estratégicas, reunioes intermináveis é que ele passa a dominar e utilizar a ferramenta dos que dominam os 7 habitos, dos fluentes em business language: O MS Powerpoint!

20.6.11

Banalização

Tinha uma campanha publicitaria da Folha de São Paulo, uns muitos anos atrás, que falava que vivíamos a era da banalização. Era uma campanha contra a banalização. A campanha pode sua origem na publicidade e pode até ter servido para vender mais jornais, não sei o resultado financeiro-mercadológico-product placement sei-lá-o-quê.

Sei que como campanha de alerta ou conscientização falhou. A banalização está mais enraizada do que nunca em nossa sociedade.

Sabe porque vivemos a era da banalização? Porque vivemos no pais das bananas... tá, péssimo.

Hoje tudo é tratado com banalidade. Tudo é tratado no aumentativo enquanto as grandes questões, as questões que poderiam realmente mudar alguma coisa na nossa sociedade, ficam apagadas e tratadas como tabu ou como combustível para discursos inflamados que em nada ajudam a discussão.

Parenteses gigantesco

Alguém disse que uma edição de um jornal impresso de grande tiragem tem mais informação do que um homem do seculo XVII recebia em sua vida inteira. O quanto dessa informação é útil, de alguma forma, para um cidadão comum? Tirando o tamanho da fonte usada, o que da o grau de importância a uma noticia, ou a transforma em algo verdadeiramente digno de ser lido e processado?

Numa mesma edição fala-se de Política e economia (infelizmente sempre ligadas). Sociedade, esportes, fofocas, ciência, historia, artes. Tudo com tanta profundidade quanto o assunto estiver hypando.

Informação tem-se de sobra, mas sempre uma mesma informação regurgitada, reeditada, retraduzida... vazia de conteúdo.

Um pouco de conteúdo se encontram nos editoriais, ou colunas de pensadores, mas a linguagem os desfavorece. Rebuscada, temerosa, ponderada. Afinal uma critica mal apresentada pode trazer impactos desastrosos a instituição do jornal.

Mas é isso. Muita informação (de diversos niveis de qualidade) a disposição, mas pouco conhecimento sendo transmitido.

Fim do Parenteses Gigantesco

Vamos ver algumas banalizações

Preconceitos (Racismo/ homofobia / xenofobias quaisquer)

Tema espinhoso, mexe com História do Brasil, com cultura, com a forma como lidamos com pessoas que tem uma história pessoal e familiar bem diferente das nossas, seja a nossa qual for.
Mas a forma de abordar o tema esta banalizada, o nao poder fazer piada de (inclua aqui sua minoria (?) preferida - Japones isso, judeu aquilo, arabe, gays, preto, baiano, gaucho, lesbicas, americano, mulher, deficiente fisico ou mental) ja virou piada - o que só ajuda a banalizar o tema.

Da forma como eu vejo, temos que respeitar e ser respeitados. Temos que ter cuidado de nao usar termos ofensivos, mas temos que pegar leve nas criticas a quem os usa. Temos que respeitar o(s) contexto(s) todo(s).

Mas nao dá pra tratar como racismo qualquer situação onde um preto é chamado de negão, muito menos ficar policiando qualquer situação onde chama-se alguem de viadinho, ou china... voces entenderam.

Mas ao tratarmos de forma banal esse assunto, deixamos de tratar questoes de racismo realmente importante, como o acesso de pessoas de todas as etnias a todas as oportunidades.

Bullying

Mais uma banalização que me traz muita irritação. tudo é bullying. Eu passei por situações de humilhar outras criancas e por situações de ser humilhado. De bater e de apanhar. Constranger e ser constrangido. Faz parte, ensina nossa forma de co-habitar esse mundão cão com todo tipo de gente. Nem toda situação de desavença aguda chegando às vias de fato é bullying. Ficar generalizando e tratando como vitimas de sindrome por traumatica qualquer crianca ridicularizada por ter feito algo tido como ridiculo é caminhar rumo a uma sociedade que eu nao quero para o meu filho, um mundo de bundoes sem auto estima.

Esses ao alguns dos assuntos do momento que a banalização atinge e enfraquece o discurso. Daria pra esticar o post falando de meio ambiente, saude, politica, religião, futebol...

Mas acho que meu ponto está quase todo aqui: A superficialidade e imediatismo com que tratamos os pontos cruciais de mudança de nossa sociedade nao permite uma correta formação de opiniao por parte das pessoas e nao contribui para a evolução que gostaríamos de ver no mundo.

24.3.11

Dai essa noite, no meio da madrugada, sei lá que horas eram, acordei com o Gu aos berros.

Levantei e fui ver o que se passava.

Quando cheguei no quarto dele, ele tava deitado de bruços com a cabeça levantada e chorando alto.

tentei deitar ele de lado - normalmente resolve - mas ele não deixou e não parava de berrar. Dai peguei ele no colo pra acalmar a fera.

Assim que ele se encaixou no colo, soltou um sonoro arroto que deve ter esvaziado o estômago todo.

Pensei, ainda sonolento: O arroto preso devia estar incomodando / doendo...

Foi quando ele soltou uma bufa barulhenta, dai pensei: esse neném ta fermentando.

Ninei ele mais um pouquinho e o aroma da bufa alcançou minhas narinas


Caralho

que fedô

empesteou o quarto inteiro, tentei ir pro outro canto do quarto, mas o cheiro veio atrás.

Pior era a mistura de sono com vontade de rir, o que iria acorda-lo e ferrar o resto da madrugada.

Mas na hora que tudo passou e pude devolve-lo ao berço, ele soltou outro peido ainda mais alto. Pensei enquanto voltava pra minha cama: Se fudeu. o cheiro vai ficar confinado no berço pra voce curtir tudo sozinho.

Ri em silencio até dormir de novo

Sempre digo que o mundo carece de pessoas que mandem pessoas que merecem tomarem no cu. E que isso seja feito mais frequentemente.

Eu gostaria de ter maiores cojones e mandar tomar no cu aqueles que o merecem, mas também acredito que um “vai tomar no cu” eficaz, não pode ser proferido por um estranho, o fato de um estranho ofender desse jeito desencadeia uma reação diferente da desejada; defensiva, irrefletida, emocional demais., que tem grandes probabilidades de trazer conseqüências adversas. Coisa que não é desejada num mundo em que armas ilegais estão cada vez mais comuns e assassinatos são cometidos pelos motivos mais banais.

Mas existe um jeito diferente de confrontar estranhos que é muito divertido, mas requer bastante presença de espírito e velocidade de pensamento. Talvez por isso mesmo eu adore praticar. Faz-se disso na internet também, mas o nome da pratica também foi banalizado. Estou falando do Trolling. Mas não esse trolling moderno, com dois laterais que marcam e avançam pra atacar e o meio de campo recheado de volantes, estou falando do trolling arte, aquele trolling moleque com os dois pontas jogando soltos la na frente. E um camisa 10 realmente bom de bola. Do trolling roots, cínico, sarcástico, irônico. Tudo aquilo que irrita e tira do sério sem ofender diretamente, daquele tipo que a pessoa só vai se ligar que foi ofendida quando chegar em casa, com a adrenalina mais baixa e repensar o caso, ver cair a ficha e soltar um sonoro, porem atrasado, Filho da puta!

Esse texto fala bem do que estou falando.

O legal é sair da situação em que alguém te causou irritação com a satisfação de ver a pessoa mais irritada do que você estava quando a conversa / diversão começou.

22.2.11

Ainda sobre a Taça de bolinhas

E o SPFC perdeu a chance de descalçar a CBF.

Podia ter mandado entregar a taça na gávea na semana em que recebeu das mãos da CEF e arrumaria um aliado pra sempre.

Mas não, ficou de graça e agora, uma semana depois, a CBF deu o jeito de jogar lenha na fogueira de vez...

Burrice é fogo

14.2.11

Sobre a Taça de Bolinhas

Pra quem nao sabe, bem resumidamente:

Em 1987, o Brasil teve a chance de ver nascer uma Liga de clubes de futebol desassociada da CBF (que, na minha opiniao, deveria cuidar somente da seleção). Foi a chamada Copa Uniao, realizada pelo recem fundado Clube dos 13.

Entretanto, entre a idealização e a realização, passamos por mais de uma pessoa, e no final mudaram o regulamento e a copa uniao - rebatizada de modulo verde deveria disputar com o modulo amarelo (composto pelos clubes excluidos da copa uniao) para determinar o campeao brasileiro de 1987.

O flamengo se negou e a CBF decidiu que o Sport Recife seria o campeão daquele ano.

Quando o campeonat brasileiro foi criado nos anos 70, foi criada a taça de bolinhas, a ser concedida ao primeiro clube tricampeao brasileiro ou ao clube que primeiro totalizasse 5 titulos.

Corta pra 1992. Flamengo campeao brasileiro pela 4a vez (contas da CBF), 5a vez (conta do clube dos 13 - do qual o SPFC faz parte e reconhece o flamengo campeao de 1987)

Começa uma briga juridica pela posse da taça de bolinhas, que a CBF nega repetidas vezes ao flamengo.

Corta pra 2007. SPFC entra na briga pela taça ao conquistar seu 5o título e passa a pleitear a tacá de bolinhas também.

Aqui é relevante incluir um parenteses.

A diretoria do SPFC nao tem um relacionamento amigavel com o presidente da CBF. Sempre vota contra seus interesses e sofre repetidas represálias, sendo a mais recente o veto ao uso do Morumbi como sede de jogos da Copa do Mundo de 2014.

Hoje, apesar de uma liminar obtida na justiça carioca, a taça foi entregue ao SPFC e está no Morumbi.

Minha sugestão: Que o SPFC fotografe muito a taça, que ela seja vista e tocada por todos os de direito. E depois que, com bastante pompa e circunstancia, entregue a quem é de direito.

Seria uma ato de uma enormidade e de uma desacato tal a CBF, que pode gerar um novo momento para a criacao da Liga.

Mas isso é só minha opinião.

7.2.11

BLU RAY

Entao, nao funcionou.

27.1.11

BluRay

PQP

Ontem fiquei muito puto.

Durante o dia o gu ejetou o disco que estava no meu PS3, jogou no chao e ficou brincando de arrastar pra la e pra ca pelo chao.

Resultado: Batman: Arkhan Aslysum, que eu trouxe da minha viagem aos EUA nao le mais.

Tentei uma das tecnicas de eliminacao de riscos da internet e nao funcionou

hj vou tentar uma mais drastica, que envolve lixa dagua 1200 e cera polidora

senao rolar, é por tomei um prejuizo de US$ 60,00 (mas que pra repor - coisa que fatalmente farei - custa uns R$ 200,00)

24.1.11

Links

Outro excelente texto

Eu faco mais ou menos isso, mas vou adotar como pratica

17.1.11

Religiao

Desde a idade do catecismo...

Quando a professora de catecismo, bem fraquinha, nao soube responder as perguntas de uma moleque de 8 anos a respeito da infalibilidade sacra da biblia e se perdeu na logica circular de que ela é infalivel

(porque foi escrita por deus e a prova de que foi escrita por deus é que esta escrito nela que foi escrita por deus - ad infinitum)

Me mandou falar com o padre, numa clara tentativa de intimidação. Fui e repeti as duvidas para ele. O padre gagejou umas 2 ou 3 vezes pra conseguir achar uma resposta, chamou minha mae e recomendou que ela desistisse de me catequizar.

Desde essa época, me considero ateu. Nao saio anunciando pra todo lado, nao coloco adesivos professando minha constataçao sobre a ausencia de designios superiores ou plano divino ou qualquer outra coisa.

Numa época que eu queria chocar menos, porque dizer que é ateu choca, se alguem perguntava, eu dizia que era agnostico, que é quase como ser um catolico nao praticante. Acredita mas nao segue a igreja.

Mas no fundo, nao consigo acreditar que tenha um ser divino coordenando a parada toda. Existe o caos, do caos as vezes surge um arranjo ordenado que volta ao caos, a durancao deste arranjo ordenado varia, mas fatalmente tudo volta ao caos. É tudo um jogo de probabilidades.

Dizem que um ateu é um crente que nunca perdeu um ente querido. Eu acho que ter em que acreditar quando se perde um ente querido é um conforto que eu nao sinto, pois o que sinto é que ao perder alguem aqui, esse alguem esta perdido. o que me faz lamentar muito mais, sem o reconforto de imaginar voltar a encontrar ou se imaginar que esta em um lugar melhor.

Mas, apesar de considerar a religiao um mal muito grande para a humanidade - mais pessoas ja foram mortas em nome de deus do que por qualquer outro motivo - nunca militei contra a religiao.

Considero uma muleta que ajuda as pessoas a seguirem seus caminhos em momentos dificeis. E muitos precisam desta muleta.

Mas nao gosto muito da interferencia que a religiao traz para a sociedade. Pressao por conduzir a sociedade baseado e preceitos religiosos censuram e limitam a liberdade daqueles que nao seguem aqueles preceitos.

Ontem estive vendo alguns videos do Atheist Experience no youtube que me mostraram que em todos os casos (levados ao ar, pelo menos) um teísta foi capaz de vencer a barreira do pensamento racional.

E isso pra mim diz muita coisa