Uma Casa Séria

31.1.04

Fui convidado a escrever no blog da TATA...

30.1.04

Subaproveitamento

Li essa porra em algum email, se voce leram saberão do que estou falando, senão... bem...

Tem tanto profissional capacitado desempregado que os selecionadores vão verificando mais e mais detalhes e as vagas vão exigindo mais e mais habilidades.

Daí, quando aparece uma vaga, são exigidos:

Experiência
Formação Superior (muitas vezes tornando-o mais culto do que o selecionador ou mesmo seu chefe imediato e o chefe deste)

Ingles, espanhol, italiano e Norueguês fluentes

Domínio em Excel, Powerpoint, Access, Word e Internet Explorer (Nem quem escreveu o código desses programas tem domínio deles...)

Criatividade, liderança, dinamismo, proatividade, comunicação.

Dai o cara que atende a todos esses requisitos passa anos exercendo uma função onde:

Fala-se português e portunhol. E o unico ingles aplicado é pra brifar alguem antes de entrar na team meeting, ou coisa parecida.

O desktop que usa não tem Access instalado, as planilhas desenvolvidas são primárias (e nem tente mexer, funciona assim), as tabelas do documentos do word são feitas com espaço e não ha acesso a internet (é improdutivo).

Serviço repetitivo, burocratico facilmente exercido por algum Cro-Magnon (que eu acho muito mais legal que escrever Neanderthal) de unhas aparadas.

Daí não querem que o cara reclame.

29.1.04

I´m going through Changes

Acordei pra vida

Nesses poucos dias desde que descobri que minha vida aqui não seria tão facil quanto eu imaginava, muito aconteceu.

Decidi tomar as rédeas do meu destino.
Eu ja tinha feito isso na virada do ano com minha vida amorosa e tinha estampado na cara um caso de sucesso, mas hesitei em migrar essa iniciativa pra outros aspectos da vida.

Agora o profissional seguirá o mesmo caminho.

Já me decidi que não quero ser efetivado onde estou estagiando, que quero procurar algo decente em outro lugar.

Parece mentira, mas foi só resolver procurar...

Ontem minha amiga Malu me mandou um email com um monte de vagas em um monte de empresas e, leno o email achei uma com descrições bem parecidas com os minhas habilidades.

Mandei o CV e em não mais do que 10 minutos (verdade) uma mulher me ligou de lá e ja marcou uma entrevista...

E o Alemão, que é um amigo meu que voce não conhece não, me ligou pra falar que existem algumas possibilidades onde ele trabalha...

E eu aqui, sonhando baixo... Me lembrei de Taddeus, despedindo-se de Jue:

Fly, Baby, Fly!!!!!

28.1.04

Agora que o choque inicial passou, acho que dá pra avaliar melhor as repercussões da minha avaliação aquém do esperado enquanto estagiário querendo ser efetivado.

Vamos aos pontos positivos de trabalhar onde estou estagiando:
Ambiente de trabalho de ótimo a excelente
Aprendizado sobre várias áreas e vários mercados
Foco em usuários internos dos mais variados níveis hierárquicos – desde prestadores de serviço terceirizados até a diretoria da empresa – o que implica em uma grande visibilidade dentro da estrutura. Eu só não sei o quão positivo é isso.

Os pontos negativos:
É longe pra caraleo da minha casa
As atividades exigem bem pouco de capacidade analítica e muito de paciência, pra ficar tratando de burocracia e resolvendo encheções de saco que não seriam pertinentes à área
O moral da equipe está baixo e é sabido pela rádio peão * que assim que o mercado aquecer e voltar a contratar, vai ter gente voando daqui rapidinho.
Ao contrário de muitas empresas em que eu tenha visto a existência de programa de estágio, aqui o salário demora anos pra evoluir e quase não muda no momento da efetivação
Meu diretor é um picareta ** que está mais preocupado com o próximo passo da sua carreira do que com os resultados da área.

Agora vamos aos ponto positivos da notícia de que minha efetivação é uma possibilidade remota:
Ainda dá tempo de arrumar alguma coisa no nível estágio, mas não muito tempo – último ano é embaçado.
Me permite utilizar alguns recursos da empresa pra procurar emprego
Me da a chance de tentar achar alguma coisas mais ligada ao meu diploma, que exija mais raciocínio lógico e conhecimento técnico

E os negativos:
Tira totalmente o pique de continuar vindo
Tenho que voltar pro mercado de trabalho e voltar a fazer entrevistas e as porras de dinâmicas de grupo.

** Picareta – profissional que, com capacidades inferiores às necessárias para o correto desempenho de suas atividades, usa de artifícios, lícitos ou não, para continuar a ocultar suas fraquezas e exaltar suas virtudes, a fim de permanecer em seu emprego (ou até a progredir em sua carreira).

* Rádio peão – Meio de comunicação não oficial, não formal e não rastreável utilizado pelos funcionários das empresas para fazer circular fatos, boatos, fofocas e impressões que normalmente terminam por confirmar-se em prazos que vão do curto ao médio.

27.1.04

Transições

Esse parece ser mesmo um ano diferente, pra dizer pouco.

Depois de não estar mais com a namô - que era o jeito que eu me referia à ex,

Depois de cair na real que esse é o último ano de faculdade - finalmente vou poder falar que sou uma porra de um engenheiro químico,

Depois de entrar no ano sem carro - depois de 10 anos de vida automobilizada,

Depois de reencontrar alguem que tem trazido felicidade, esperança e alegria pra minha vida.

Percebo que as mudanças não vão parar tão já.

Na semana passada aconteceu uma reunião entre a coordenação, gerência e diretoria da área que estou estagnando, com acompanhamento do RH para discutir carreiras.

Apenas ontem recebi o feedback do que está planejado pra mim - não gostei.

O termo utilizado pra descrever meu aspecto negativo no desempenho na área foi comprometimento.

Dentre mais de 8 itens de avaliação, o único ponto negativo foi uma notada falta de comprometimento - que afeta de tal forma minhas possibilidades que, segundo o diretor, se fosse hoje, não aconteceria a efetivação.

Levando em conta que, se eu realmente fosse efetivado aqui onde estou, poderia enrolar o meu diploma e enfiá-lo bem fundo, porque não ia fazer falta nenhuma, eu até que não achei tão ruim assim...

Hora de voltar pro mercado

26.1.04

Da série - Com os dois pés no peito

Eu sou barrigudo - pacas - mas odeio que fiquem mangando de mim.

Daí vem a sem-noção e pergunta:

[sem noção]- Olha, o Sandrus ta gravido. Quantos meses?
[Sandrus] - Ja tá nascendo, pega aqui no bracinho do nenem e ajuda!!!

Aqui é no esquema Sampras*

*Esquema de jogo utilizado por Pete Sampras - Saque - voleio

25.1.04

Expressões que eu odeio e não consigo me livrar:

- Feedback
- Follow up
- Coaching
- Schedule
- Reply
- Forward
- Consolidate
- Conference Call
- Self-improvement
- Target

22.1.04

Sexo Pago

Freqüentemente fico sabendo de alguma balada que eu vou e os caras que estão lá comigo resolvem dar uma esticadinha.

Antes que alguém venha com piadinhas engraçadinhas sobre o que é essa esticadinha eu já explico:

Descobrem que a balada não vai dar em nada, ou seja, não vão pegar mulher nenhuma e não querem voltar pra casa sem ter rolado alguma coisa. Daí reúnem uma quantidade razoável de interessados e vão para os chamados inferninhos, ou Relax for men, american bar, puteiro ou como quer que chamem.

Lá, gastam uma grana razoável para ter sexo com uma profissional e voltam pra casa felizes e satisfeitos.

Sei que esse procedimento independe de posição social, estado civil ou idade. Todos os carinhas saem na noite a fim de sexo.

Quando não acham uma mulher disposta a satisfazer essa vontade naquela noite, ou uma que possa satisfazer tal vontade em curto/médio espaço de tempo, acabam desembolsando o ganha pão de alguma prosti por aí.

Particularmente eu não curto isso, nunca curti ou achei legal pagar para ter sexo. São incontáveis os argumentos a favor desta prática, de tanto ouvi-los acabei até concordando com alguns:

- Um lance casual com uma mulher na balada pode custar até mais caro do que uma puta (balada pra dançar, jantar, motel)
- Ela vai fazer tudo que você quiser que seja feito (embora nem sempre)
- Ela não vai ficar esperando você ligar no dia seguinte
- Você pode escolher com qual fará sexo

Pra mim, existe somente um argumento contrário a estes todos que pesa muito mais. Uma mulher conquistada vai estar a fim de fazer sexo com VOCÊ. Não com quem quer que abra a carteira.

Dentre todos os possíveis carinhas que haviam na balada, VOCÊ vai passar as próximas horas com ela.

Por isso, nunca – repito – NUNCA paguei por sexo na minha vida. Já entrei em inferninhos e já vi o que as funcionárias do local fazem para convencer do contrário, mas jamais cai na conversinha delas.

Não vou generalizar porque sei de casos que explicam, justificam e até embasam a decisão de passar a gastar tanto dinheiro assim com as damas da noite, mas acho que isso não é pra mim.

Tanto isso é verdade que eu costumava ser o porto seguro das carteiras dos amigos que iam comigo e não queriam gastar antes de entrar.

Rolava um lance assim, todos queriam ir, alguns iam pra zoar lá dentro – acreditem: è muito legal, outros iam pra pagar e rolar mesmo e outros iam com a intenção de zoar, mas acabavam cedendo aos encantos das primas e terminavam por gastar o que não podiam/queriam. Estes deixavam a carteira comigo antes de entrar e eu só devolvia novamente do lado de fora, assim ninguém fazia nada pra se arrepender depois.

O engraçado era ver cada um com uma piranha pendurada no pescoço me pedindo a carteira dentro do antro do capeta...

Enfim. Trata-se da profissão mais antiga do mundo. Em todas as sociedades e culturas existe a venda de sexo, mas acho errado pagar pra uma mulher te dar prazer.

Sendo bastante chulo: Com tanta mulher querendo dar por que pagar pra comer?

Esse post foi inspirado no convite que fizeram na balada de fim de ano aqui do trampo...que até hoje rende boas risadas...

20.1.04

Sou um cético. Sempre me considerei um cara extremamente racional, sempre procurei explicações pra tudo nessa vida. Raramente me contento com explicações vagas e sem embasamento, aquelas coisas do porque sim.

Essa minha tendência a procurar explicações é benéfica e maléfica ao mesmo tempo. Por um lado, melhora minha capacidade analítica, o que me faz um profissional melhor na minha área de atuação, por outro, torna difícil aceitar algumas coisas cuja explicação não é tão fácil de se conseguir.

Por isso que eu não fiz primeira comunhão, por isso que eu não freqüento igreja, por isso que eu evito discutir religião, por isso que eu não acredito nassa coisa de karma e destino.

Sei também que não sou capaz de entender tudo, na verdade, bem pouco – cá entre nós. Até uma ou duas matérias de engenharia eu fui aprovado sem entender bulhufas e uma em especial, eu só passei quando desisti de entender. Ainda sim, permaneço um cético

Mas as vezes minha convicção em não ter convicção cega em nada fraqueja. Alguns eventos grandes demais para serem analisados e compreendidos, as vezes me atacam, me derrubam, chutam minhas costelas e, quando estou sem ar, procurando apoio pra tentar voltar a ficar de pé, sussurram no meu ouvido: Analyse this!

Quem me conhece pessoalmente sabe de uma passagem que me derrubou e que me deixou em recuperação por alguns anos. Pra quem não me conhece, basta dizer que alguém que eu amei muito se foi em definitivo num momento em que eu ainda tinha muito a lhe dizer.

Nesse tempo que eu convalescia, ainda tentei trazer pra termos compreensíveis o que havia acontecido e porque se deu da forma como aconteceu. Milhares de E se..´s passavam pela minha cabeça e eu não me conformava. Eu só aceitei e voltei a viver quando simplesmente dei de ombros e concluí: É grande demais.

Assim, vi que algumas coisas parecem estar fadadas a acontecerem. Minha faceta cética insiste em gritar que são coincidências, fatalidades e obras do acaso. Mas quando eu realmente paro para pensar, somente posso concluir que existe algo que conspira e trama. Que tece e fia nossos caminhos. Daí os grito ficam roucos e encolhem a sussurros.

Então, quando, depois de quase 10 anos da primeira vez que nos vimos e depois de mais de cinco anos da última vez que estivemos juntos, volto a encontrar uma antiga paixão.

Depois de descobrir que estávamos ambos num momento de transição e de definições, e ver nos olhos dela que aquela chama que uma vez esteve lá - e eu estava míope pra perceber - ainda queimava e que aquele calor que eu sentia quando estava com ela de verdade voltou a me tomar, voltei a fraquejar e pensar:

Será o Destino?

Começo a pensar que as coisas acontecem assim:

- Temos a liberdade de decidir o que será de nossos dias e de escolher o que faremos a cada momento, o tal do livre arbítrio, mas

- Para as coisas realmente grandes como a vida, o amor e a morte, que são o que realmente importam e que impactam de verdade no resultado final de cada vida, não importa o que façamos, as coisas acontecem da forma como deveriam, da forma como foi escrito.

19.1.04

Um casamento Bizarro

Sabadão fui no casamento do Nash - que é um amigo meu que voce não conhece, não.

Alguns detalhes fizeram deste casamento o mais inusitado que eu já presenciei.

- O noivo todo de preto, com um detalhe na gravata com o simbolo do Corinthians

- A noiva de vestido creme e Azul marinho

- A noiva entrando na igraja ao som de Angra - não lembro o nome da música, mas era algum Heavy Melódico

- A aliança entrando na igreja ao som de tribalistas - não faço questão nenhuma de saber o nome da música

- O noivo ajoelhando-se perante o padre e mostrar a sola do sapato, onde lia-se em letras garrafais: HELP ME

- O casal saindo da igreja ao som de Sweet Child O´mine - Guns and Roses


- Entrando no salão de festas ao som de The Number of The Beast - Iron Maiden.

E esse foi só o começo da balada - daí em diante, só piorou!!!

E-mail

Tudo aquilo que algum idiota diz que é urgente, é algo que algum imbecil não fez em tempo hábil e quer que você se foda para fazer em tempo recorde!

15.1.04

Top 10 vilões do cinema

Inspirado em Magneto, aqui vão meus vilões preferidos:

10 - Jason – Sexta feira XIII – I a VII – Apesar de existirem mais filmes da série, pra mim tudo acaba no capítulo VII – e eu ainda não assisti Freddy vs Jason.

9 - T-101 – Terminator – A perfeita máquina de matar.

8 - Imperador Comodus – Gladiador – Covarde, medroso. Capaz de qualquer traição para obter o que deseja.

7 - King Eduard the Longshanks – Coração Valente – cínico, traiçoeiro, chantagista.

6 - William The Butcher Cutting – Gangues de Nova York – O papel de Daniel Day-Lewis é de um homem cruel, impiedoso e violento – um ótimo vilão.

5 - Magneto – X-men, X-men 2 – A versão mais realista da personagem que sempre me cativou nos quadrinhos por não se tratar de alguem mal, mas de um homem com uma visão radical da evolução humana.

4 - Babá Peyton Flanders – A mão que Balança o Berço – Não me lembro do nome da personagem, mas lembro bem que nunca mais gostei da atriz Rebecca de Mornay. Sempre que assistia algum filme com ela, torcia pra ela se dar mal foder.

3 - Agent Smith – Matrix, Matrix Reloaded, Matrix Revolutions – apesar do pastelão do final, com direito a luta à la Dragon Ball Z, Sempre representou o oposto do heroi da história, usando dos mais diversos meios para destruí-lo.

2 - Hannibal Lecter – O Silêncio dos inocentes e Red Dragon – Esqueça Hannibal, que é o mais fraco dos três. Hannibal é o vilão que assusta apesar da distância; Ele impõe medo apesar da remota possibilidade de tocá-lo, terroriza por penetrar em sua mente de forma tão invasiva...

1- Darth Vader – Guerra nas estrelas – Episódios IV, V, VI – Assisti os primeiros filmes de Star Wars quando era pequeno, tive alguns pesadelos com a respiração deste vilão. O lado negro da força é realmente assustador

Eu não soube em qual ordem colocar, alguem me ajuda?

Update:
Acertei o top 10.
Filmes que eu vi (ou revi) na última semana – na ordem:

- Garota Veneno – Hot Chick
- X-men 2
- O Chamado
- Cruzeiro das Loucas
- O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas – Terminator 3 – The Rise of the Machines

O único que eu revi foi X-2. E o que é pior, revi pela segunda vez – assisti no cinema DUAS vezes!!!

Ainda acho que:

- Hugh Jackman É o Wolverine!!!
- Ian Mckellen encarnou de tal forma o Magneto que garantiu sua colocação entre os cinco maiores vilões do Cinema
- Adorei ver a relação de mutantes cadastrados no banco de dados de Strike, bem como as aparições de Colossus (Peter Rasputin), Syrin (Theresa O'Rourke), Lince Negra (Kitty Pride) e Fera (Dr. Hank Mcoy). Foi a homenagem do diretor / roteirista aos fãs do grupo mutante.
- O gancho para o próximo filme e todas as implicações de como adaptar a saga da Fenix Negra me deixam babando de expectativa.

Garota Veneno é muito bom. Comédia que varia do escatológico ao babaca, mas proporciona ótimas risadas. Destaque óbvio para Rob Schneider (?) que faz muito bem o papel de babaca em situações estúpidas – ou Estúpido em situações babacas...

O cruzeiro das Loucas é médio; Demora pra ficar engraçado, descamba pro ridículo e acaba agua com açucar. Mas o Roger Moore interpretando uma bicha velha não teve preço!!!

O Chamado é razoável. Bons sustos. Cortes nos momentos críticos da história são um clichê que foi utilizado à exaustão – de quem assiste – historinha sórdida com uma pequena reviravolta no final que garante nota 5,5.

Agora: Terminator 3 é MUITO bom. Eu sempre achei que o segundo filme acaba com a série e recebi com resistência a idéia de uma terceira etapa – caça-níqueis, eu classifiquei antes de ver – e só fui assistir ontem em DVD...

Como eu já vi numa resenha indicada pelo Speed, é melhor do que o segundo. Com um roteiro mais puxado pra filme de ação, mas com os três minutos finais resgatando toda a magia da viagem no tempo e o lado ficção científica da série.

14.1.04

Tired

Today was a hell of a day. And it's not over yet!!!

Two foreigners are visiting us to learn some particularities about our activities and to give us a specific purchasing course.

Spend the whole day talking in english is exhausting! I'm as tired as if I was running the entire day!

Even being not a complete stupid in english, to sustain an entire meeting in other language requires twice the attention and 3 times concentration in your time to speak!

And we still must take then to dinner and continue the meeting tomorrow... fu@#K!

At least they are here only to talk and no to give us the agressive targets they gave us last year...

Good night to all of your and pray for me!

13.1.04

Cholá cholá cholá até molê

Já vi inúmeras vezes esse assunto ser tratado, mas o que eu ouvi esse fim de semana ilustra muito bem como acontece.

Por que pessoas que querem expressar seus sentimentos com a namorada / namorado ou similares tem que parecer retardadas mentais? Ou crianças de 2 – 3 anos? Vamos ao exemplo:

A mãe de Sabrina comentou com ela que ela parecia muito fria com o namorado ao telefone, parecia que faltava carinho em suas conversas, que ela podia se espelhar no que sua irmã demonstrava nas conversas dela.

Daí Sabrina passou a prestar atenção no que sua irmã falava ao telefone pra aprender. Quando ela queria alguma coisa que o noivo não queria fazer, ela dizia:

- Se você não (qualquer coisa que ela queira) eu vou cholá, cholá, cholá até molê... (com voz de criança manhosa)

E o noivo, médico formado, respondia em tom de complacência:

- Ah, não mole, não...

Embora lamentável, Sabrina acho que era bonitinho e resolveu aplicar. Numa bela tarde de domingo pediu para saírem para tomar sorvete, ele não queria, ela mandou:

- Se você não me levar tomar sorvete, eu vou cholá, cholá, cholá até molê...

Ele olhou assustado, voltou-se para Átila – um poodle branco tosado e cheio de lacinhos e disse:

- Átila, pega que ela tá possuída!!!

Essa sim, uma atitude saudável!

Mas não durou, na semana seguinte ouvia-se a voz do namorado da Sabrina:

- Ah, não mole, não...


12.1.04

Soy um perdedor, I´m a loser baby, so why don´t you kill me - Final

No final do ano em que tudo isso aconteceu, eu reprovei em Física II. O professor que corrigiu e derrubou minha nota da última prova não foi o professor que ministrava aulas para minha classe e nem sei porque ele foi corrigir minha prova, mas alguns Fatos suportam a impressão de que ele quis foder com alguns:

- Todas as provas que ele corrigiu, considerou errado vários pontos que o outro professor havia considerado certo.

- Minha prova estava idêntica as provas da galera da minha sala que tirou notas bem maiores que a minha – Conferi isso antes de entregar a prova, se é que você me entende...

Mas eu não passei e eles passaram, enfim...

No dia de revisar a prova final e arrumar encrenca com o professor, quem estava lá? Emília.

A sala de aula lotada de gente revendo as provas corrigidas e eu querendo falar com ele depois que a lotação diminuísse.

Como eu já sabia que ia demorar, fiquei esperando fora da aula, daí ela veio e falou que também queria esperar mas que estava sem carro e ia ficar tarde pra ir sozinha de ônibus. Claro que eu oferecei carona.

Também é óbvio que não deu em nada a conversa com o professor. Pau na matéria.

Fomos embora revoltados com a intransigência do Professor e ela disse que tinha o telefone do professor que havia corrigido a prova do resto da turma, que ele podia nos ajudar, que ligaríamos pra ele da casa dela.

Aí começou:

Entramos e eu percebi que ela estava sozinha em casa – toda a família estava viajando.

Ela entrou, abriu a geladeira, pegou uma lata de Skol geladíssima, abriu, deu um gole e me deu a lata, dizendo "Só tem essa, vamos dividir”.

Acendi um cigarro, ela acendeu outro e ficamos de papo alguns minutos.

Ela tentou ligar pro professor; Nada. Tocava e ninguém atendia.

Me levou pra sala, sentou no sofá, ligou a TV.

Começou a chover (será que tem algo a ver?)

O assunto acabou junto com a lata de cerveja.

Eu simplesmente não conseguia pensar em algo remotamente decente pra falar pra ela. Hoje, olhando em retrospecto, tenho certeza que se eu tivesse falado algo como peidei fedido teria bastado. Mas travei – De novo!

E eu fui embora. De novo.

Depois disso, acho que ela desistiu... Reprovou em várias matérias, transferiu pra outra faculdade e nunca mais vi...

Loser ou sim?

9.1.04

Chão gelado – segura o lápis

Como é de praxe, sobrou uma matéria pra fazer prova em Janeiro – que é quando acontecem os exames finais da faculdade.

Então essa semana foi destinada para estudar para a maledeta da prova.

Ontem entramos na área de estudo em grupo da biblioteca da faculdade e nos instalamos num mesa. Na mesa do lado estava um pessoal do terceiro ano, estudando pra sua prova.

Um dos carinhas que estava comigo viu uma menina da outra mesa e me cutucou de forma nada discreta pra mostrar o decote dela – bastante generoso por sinal.

Todos de nossa mesa perceberam, inclusive a Ogrinha – que é uma amiga minha que voce não conhece não. Ou não.

Seguiu o diálogo:
[ogrinha] Deve ser Aí que chão gelado.

Foi quando que resolvi reparar direito.
[Eu] Não parece, ela é bem novinha ainda, embora tenha bastante busto...
[O] Isso não quer dizer nada.

É verdade, não quer mesmo, pensei. Mas ai ela chutou o balde:
[O] Mas com certeza segura o lápis.
[Eu] Um de cada lado!!!
[O] Segura uma caneta de 10 cores!!!

Ô veneno!

8.1.04

Soy um perdedor, I´m a loser baby, so why don´t you kill me

Estava esses dias lendo alguns arquivos do Vidas Breves e vi alguns Posts que eu escrevi chamados Momento Loser – ou Soy um perdedor, I´m a loser baby, so why don´t you kill me – que pra quem não sabe, é o refrão de uma música do Beck.

Enfim, era uma sessão onde eu escrevia casos de losers, fosse comigo ou com alguém que eu conhecia.

Percebi no entanto que esqueci de contar o caso mais loser de toda minha vida, que vou partilhar a partir de agora.

Emília era o apelido dado a um moça que fazia faculdade comigo e, embora estivesse um ano à frente, assistia algumas aulas com minha turma.

Morena, gostosa, cabelos crespos mas de um comprimento e um corte que fazia parecer que era um cabelo rastafari, tinha uma tatuagem de uma rosa na parte de cima do quadril (daquelas que ficam aparecendo quando se veste uma calça de cintura baixa – que ela sempre usava) e um sorriso bastante simpático.

Enfim, era uma moça com uma aura ao mesmo tempo misteriosa e pitoresca. Por se tratar de uma faculdade de engenharia, muitos comentários baixos forma feitos com relação a tatuagem dela e as situações onde ela seria melhor observada, que sempre envolviam pouca ou nenhuma roupa.

Curiosamente, apesar de todos os carinhas mais atirados e dados a xavecos, ela se aproximou de mim e passamos a conversar durante alguns intervalos de aulas e eu sempre ficava procurando aberturas nas conversas pra tentar fazer rolar alguma coisa mais.
--x--

Em uma das conversas, comentei que fazia parte de uma chapa concorrente à eleição da diretoria do Centro Acadêmico, daí prometi que daria a ela uma camiseta de nossa chapa para ela usar no dia da eleição e mostrar seu apoio à nossa chapa.

No dia que fui entregar a camiseta, fiquei esperando que ela saísse de sua aula, mas na hora que ela saiu, um colega da chapa passou por ela antes e entregou uma camiseta pra ela. Emília olhou pra ele, olhou pra mim e disse pra ele:
- Eu não quero essa camiseta, quero aquela! – apontando pra camiseta que eu trazia embalada.

--x--

Em outra ocasião, nos encontramos em um bar. Eu com a turma da minha sala e ela com uma turma dela.

A certa altura da noite, fui conversar com ela e acabei esquecendo da turma que tinha ido comigo. Quando olhei, as mulheres da minha sala estavam às costas da Emília fazendo macaquices. Nunca tive certeza se ela percebeu alguma coisa, mas pedi que me desse licença, fui até as mulheres da minha sala e demonstrei toda minha polidez – que também é marca registrada:

- Minhas queridas, qual é o vosso problema?
- Você vem com a gente pro barzinho e prefere conversar com a Emília.
- Deixa eu perguntar, então: Alguma de vocês vai dar pra mim?
- Não!!!
- Ela talvez dê. Já ganhou de vocês!
---x---

Daí chegamos à fase loser.

No final do ano ela veio me pedir ajuda com a calculadora HP48GX dela.
Abandonei a partida de truco e passei a ajudá-la, todos foram embora e ficamos somente nós no salão do CA.
Antes de terminarmos, a maior chuva do mundo desabou e quando estávamos indo embora ela abriu um guarda-chuva e me perguntou:
- Pra que lado está seu carro?
Eu respondi
- Ah, o meu está pro outro lado...
- Então acho que vou me molhar um pouquinho...
- Faz assim, vai comigo ate meu carro e eu te dou carona até o seu.
- Legal

Quando ela parou o carro do lado do meu, ainda estava chovendo forte, daí a conversa, que estava animada acabou. Eu não sabia o que falar, me senti num desenho animado, quando a lista amarela sobe pelas costas me transformando num gambá. Meu cérebro deu esvaziamento de pilha em E000324# e eu surtei:
- Bom, obrigado – beijinho no rosto – tchau!

E você acha que foi só isso? Depois tem mais.

7.1.04

RESOLUÇÕES 2004

Todo ano tem aquela coisa de metas e coisas a se fazer no ano que se inicia-se do começo, aqui vão as minhas:

- Terminar a fucking faculdade
- Parar definitivamente de fumar
- Emagracer de 6 a 8 kg
- Ganhar meu primeiro milhão de Reais
- Descobrir a cura da Rinite Alergica
- Comprar o Volume II de Sin City - Hell and Back

E hoje estou amargando a primeira Ressaca de 2004; Que seja a primeira de muitas!

5.1.04

Feliz 2004

Estive descansando – mais um pouco – nesses dias.

Depois de ter que trabalhar nos dias 29 e 30, acabou rolando a viagem pra passar o reveillon na praia.

É um barato como nosso pique com relação à balada muda nossa percepção das coisas, vou exemplificar:

A descida da serra com destino a Peruíbe (aprox 100 km de São Paulo) demorou 5:30 horas. De madrugada. Com buzinasso nos túneis sem fim da pista nova da Imigrantes. Embora tenha chegado lá cansado fisicamente, meu humor estava ótimo

Choveu quase todo o tempo. E eu curtindo tudo

A praia estava lotada na hora da virada de ano, com idiotas alcoolizados girando garrafas de champanhe/cidra/vinho sobre as cabeças, molhando quem queria molhar e quem estava ao redor e idiotas alcoolizados disparando fogos de artifício próximo a crianças e desavisados. Mesmo assim, os fogos de artifício foram os mais lindos que já vi pessoalmente em toda minha vida.

Perdi no dominó e na tranca, ganhei no xadrez por pura sorte...

Utilizar o carro para chegar a qualquer lugar significava o dobro – ou mais – do tempo normal. E eu nem ligava.

No ultimo dia – ontem – ao acordar, vislumbramos um dia magnifico, com o céu azul e ensolarado que esperamos – em vão - por dias. Olhei e fiquei maravilhado de ver tal maravilha da natureza. Ri da ironia de parecer proposital. E voltei a me dedicar à faxina geral no apartamento...

Adorei o reveillon!!!