Uma Casa Séria

28.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) IV

Continuando...

Por sorte eu tinha o protocolo guardado de quando encerrei a tal da conta do Unibancu. Tive que enviar uma copia de tal protocolo para o banco para provar que não havia mais essa conta e que tais cheques eram indevidos. Que aquilo era um absurdo e blá blá blablablabla.

No dia seguinte recebi um mail com a microfilmagem de tais cheques, cada um com uma caligrafia e uma assinatura diferente e a informação de que aqueles cheques estavam sendo cancelados porque realmente estavam sendo cobrado indevidamente.

Ligação para o banco atual, informando que a situação junto ao SPC/SERASA estava resolvida, daí a moçoila me ofereceu o cheque especial de novo e mandei enfiar num orifício oculto. Com toda a finesse que me é peculiar. Nem pra me avisar, vagabunda.

E pronto, resolvido.


Continua...

26.10.05

Não que queira dizer alguma coisa

Mas no mes passado isso aqui completou 2 anos de existencia.

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU) III

Continuando...

Mais ou menos um ano e meio ou dois anos depois disso, eu emiti um cheque do banco em que mantinha conta pra pagar uma das mensalidades da faculdade ciente de que a compensação daquele cheque faria com que minha conta ficasse no limite, como se dizia na época.

Ou seja, o valor do cheque era superior ao saldo da conta, mas eu tinha cheque especial e o valor do meu cheque especial era mais do que suficiente pra cobrir essa diferença.

Enfim.

Qual não foi minha surpresa quando o departamento financeiro da faculdade me ligou pra informar que o cheque tinha voltado. Como? Eu disse. Sem fundos, ela disse.

Liguei de imediato para o banco do cheque, que podia ter pelo menos avisado, e lá me falaram que meu cheque especial estava cancelado porque meu nome estava no SPC/SERASA.

COMO? Eu disse. Cheque devolvido, ela disse. De onde? Do banco código XXXX. Era o próprio. Unibancu.

Correria pra trocar o cheque na faculdade, cobrir minha conta corrente e descobrir que estava no inferno. A besta Unibancu mostrava suas garras, chifres e o tridente...

Continua...

25.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU)

Continuando...

Todas as enormes facilidades que eu tive pra aderir ao plano não eram extensíveis ao momento de abdicar das grandes facilidades que me foram concedidas. Tive que ir até a agencia pra fazer o cancelamento.

A fila pra ser atendido pelo gerente, que já não era o gerente de expansão de sei-lá-o-que, era secular, tinha gente la o dia inteiro.

Depois de esperar minha vez, Entreguei ao gerente os cartões e o talão de cheques, assinei um protocolo de devolução e pronto. Estou livre desse peso.

Acreditou? Eu sim, até que o inferno abriu suas portas

Continua...

20.10.05

OS MALEFÍCIOS DE QUERER SER SEMPRE UM BOM CIDADÃO (OU EU ODEIO O UNIBANCU)

Senta que la vem história.

Nos idos anos de mil novecentos de dois mil e pouquinho, quando eu trabalhava como coordenador de qualidade em Diadema, apareceu um gerente de expansão de negócios do Unibancu me fazendo uma proposta pra usar o banco dele.

O banco me daria conta corrente com cheque especial sem taxa de manutenção, cartão de crédito Máster Card sem anuidade e a bundinha da secretária gostosa quinzenalmente.

Inocente e/ou imbecil que sou, aceitei. Recebi cartão do banco, talão de cheques e cartão de credito máster card bacaninha.

Depois de uns meses, descobri que não precisava de nada disso ,eu já tinha cartão de banco pra pagamentos do tipo débito, já tinha talão de cheques, que, mesmo naqueles dias primitivos, já não era mais tão usado assim e ? pasmem ? já tinha cartão de credito!!!

Então resolvi cancelar tudo. Era besteira manter.

Foi então que começou meu inferno!!!

Continua...

18.10.05

Não ao referendo

Eu realmente não devia gastar meus parcos neurônios com esse assunto, mas sou como o da propaganda, desisto muito pouco.

Essa historia de referendo já deu no saco. As propagandas de ambos os lados são populistas e pouco informativas, usam e abusam de estatísticas tendenciosas. E usam de apelos superficiais, como a tendência a contrariar dos jovens, pra faze-los votar Não, ou a vinculação de proibição ao fato de "ser da paz". Como já li, alguém é abertamente a favor do genocídio?

O fato, pra mim, é que o governo, com esse referendo, está apenas fazendo política no seu sentido mais sujo.

Dá ao povo um assunto sério pra dispersar a atenção que os inúmeros escândalos em seus mais diversos escalões vêm atraindo.

O referendo está dividindo, no mínimo, a atenção da mídia e da população. Que estava bastante voltada para o mensalão (e o mensalinho, seu primo pobre do famigerado baixo clero), bingos e o assassinato de Celso Daniel, que até hoje está matando gente.

E também aproveita pra tirar da reta a responsabilidade que tem de prover segurança à população. Se gastasse seu dinheiro com mais responsabildade e justiça, teria dinheiro pra evitar que esse referendo fosse sequer cogitado.

Vê se a constituição passou por referendo ? tal qual da do Iraque?

Se o povo tivesse educação, saúde, emprego, segurança, teríamos bem menos mortes. Se quem matasse fosse preso e cumprisse a pena, hesitaria mais antes de puxar um gatilho.

Nas estatísticas fala-se muito em numero de mortos por arma de fogo, já detalharam esses numero pra ver quantos poderiam ter sobrevivido se tivesse um atendimento médico remotamente decente?

Acho que tanto o não quanto o sim não são solução pra nada, mas já prevejo o circo armado com festas e os escambau pra quem "ganhar".

Vou acabar anulando essa porra, si hai governo, jo soy contra. Votemos não. Não ao referendo.

11.10.05

Movimento Uniformemente Variado

Achei a metáfora que eu estava procurando pra definir o que ta rolando comigo.

É kinda nerd, mas foi perfeita, ou não.

Minha vida estava, já a algum tempo numa velocidade muito baixa, quase parando. Poucas coisas aconteciam e as coisas que aconteciam não tinham muita importância. Enfim, um tédio só.

Daí as coisas começaram a acelerar, aceleração requer energia e a velocidade vai aumentando, a principio tirando um pouco a confiança "estou muito rápido" depois acostuma-se.

Até que essa aceleração parou de ser percebida, embora a velocidade continuasse aumentando, chegando ao ponto de velocidade de eu arrumar um emprego, aceitar o emprego, mudar de cidade e todas aquelas grandes mudanças que já estão kinda batidas. Em menos de uma semana.

Daí, aproveitei a velocidade, sempre crescente pra dar mais um passo e ficar noivo.

E agora sinto que preciso porque preciso manter a velocidade de coisas acontecendo alta. Quero morar com minha noiva - logo. Pra gente começar a viver nossas mudanças em alta ou baixa velocidade - juntos.

Desacelerar, só, agora, não adianta, já estou muito rápido e acostumado com essa velocidade. A mudança veloz das coisas não é mais traumática. Desacelerar irá precisar de energia também. Que acho que não quero utilizar ainda.

Quero aproveitar o embalo...