Uma Casa Séria

22.12.08

Micro balanço de 2008

Desde que terminei a faculdade, no já longinquo 2004, minha vida só teve aceleração.

Em 4 anos, eu:

Fiquei 6 meses desempregado (logo que terminei a faculdade)
Mudei para Montes Claros MG onde vivi por praticamente 2 anos.
Fiquei noivo e passei a viver com a Alê.
Adotei uma gatinha de rua.
Juntei mais dinheiro do que jamais vi na minha vida.
Montei ( ou melhor, acessorei à distância a Alê enquanto ela montava) um apartamento em São Bernardo do Campo SP.
Depois de 4 meses vivendo lá, arrumei outro emprego em Barra Mansa RJ pra ficar por um ano.
e daí chegamos em 2008.
Passei 8 meses viajando 660km toda semana enquanto vivia uma vida de republica (graças à precariedade das instalações) em Volta Redonda durante a semana e uma vida de casado em SBC aos fins de semana.
Comprei um carro.
E agora os ultimos 4 meses vivendo com a Alê em tempo integral de novo, em Volta Redonda.

Nesse ano aprendi uma nova cultura de empresa, bastante diferente do que eu conhecia.
Perdi o contato com meus amigos (os antigos, de faculdade e os novos, de Montes Claros) sem o benefício de fazer novos amigos.

É uma realidade diferente, porque como em MG era um projeto, todos os que estavam lá eram novatos, de uma forma ou de outra. O que tornava muito mais facil fazer amizades, ja que todos estavam mais ou menos no mesmo barco.

Aqui nao. Aqui o barco partiu a muito tempo e me falta disposicao e oportunidade de remar o que falta pra alcança-los. Então minha melhor amizade até então é com um outro carinha que também veio pra cá esse ano.

Para 2009, prevejo que esticarei a estadia em Volta Redonda mais um tempo, provavelmente o ano todo, a não ser que venha mais alguma oportunidade de ouro.

Olhando pra esse período pós faculdade pra tras, vejo que tive 3 oportunidades críticas na minha vida:

A oferta de ir pra Montes Claros, que me mostrou o que é um grande projeto e o que é a vida de engenheiro de projetos

O noivado com a Alê, que me ensinou o que é a vida a dois.

A vinda pra Volta Redonda, que me lembrou o que é trabalhar numa grande e boa empresa.

Felizmente, nao me arrependo de nenhuma opção.

Nem a opçao da cor do carro, que não foi a minha primeira escolha, nem a segunda, mas foi uma boa opção.

2008 também foi o ano que descobri que a idade chega pra todos, especialmente pra mim. Tireoidite de Hashimoto, Hérnia de Disco, Colesterol HDL, LDL, VLDL, Triglicerides, Glicose eram palavras que nao habitavam meu vocabulario cotidiano até agora...

2009 promete ser o ano que darei mais alguns passos em direção ao caminho natural da vida. que é juntar de vez e papel passado duas vidas e passar adiante essa minha carga genética tão rica que seria um lamentável engano privar a humanidade de continuar a compatilhar o planeta com tamanha perfeição.

Tirando a miopia (operada) e a tireoidite...

que venha 2009!

16.12.08

Lembra aquela piada?

Deus estava criando o mundo.

tinha na frente dele um mapa mundi estilizado igual ao tabuleiro de WAR.

Dai, meio que falando consigo mesmo, embora os anjos curiosos acompanhassem tentando aprender com o criador:

Hum... Vulcões aqui, aqui e aqui... Furacoes aqui... neve, gelo, florestas, ouro, petróleo...

Um anjo notou e não resistiu perguntar:

Senhor, percebi que nessa grande massa de terra, alí ao sul, com grande litoral no oceano atlantico, o senhor colocou muitas riquezas naturais, flora e fauna abundante e variada, até petroleo para ser explorado, alem de água doce abundante e quase nenhuma catastrofe...

Sim?

Imaginei que a questão toda fosse balancear os bons e ruins para equilibrar o planeta.

Ah, sim, é que voce ainda não viu o povinho que colocarei lá...

Claque: HAHAHAHAHAHAHAHAHA


Sempre lembro dessa piada, mas não com vontade de rir e sim com vontade de me ir embora daqui pra nunca mais voltar.

Daí ontem me peguei assistindo o Jornal Nacional. Eu quase nunca assisto. Prefiro acompanhar as desgraças desse Brasilzão pela internet. porque pelo menos na rede eu posso somente ler a manchete e se o assunto não me interessar nao me aprofundo. Se bem que o Jornalismo da Rede Globo é tudo menos profundo. Sempre me lembro da história do Bonner fazendo a pauta do jornal basenado no que considera da fácil digestao pelo brasileiro médio, por ele chamado de Hommer Simpsom. Mas divago.

Daí ontem me peguei assistindo o Jornal Nacional. Chamada para matéria sobre pessoas (civis voluntários e militares) destacados para prestar auxílio humanitário aos desabrigados que estavam desviando itens doados para benefício próprio.

Daí tenho que ouvir que o brasileiro é um povo honesto, trabalhador. Só se for voce, porque o Hommer Simpson é um oportunista e egoísta. Sempre ansioso por uma chance de poder levar vantagem sobre alguem.

E essa pessoa que desviou um tenis ou uma blusa que achou interessante reclama do vereador que desvia verba publica ou o deputado que vota baseado nos favores de lobbistas. Reclama porque ninguem que comprar a opiniao dele pra nada. se alguem quisesse, venderia baratinha baratinha.

Eu sempre digo: Não estamos mal representados na camara dos deputados federais ou nos tribunais ou no senado ou na polícia. nossos representantes nada mais são do que o extrato do povo que representam.

Eu não me sinto representado por essas pessoas, que usam o dinheiro do meu imposto pra procurar formas de enriquecimento rápido.

Eu lamento muito ser um pagador de impostos e perpetuador desse mecanismo.

Mas sou uma cabeça de gado, que fico do lado de cá da cerca por nao saber o que existe do lado de lá. e por temer um pouco o desconhecido.

9.12.08

Seca Pimenteiras

Nesse fds tivemos uma estranha união entre duas torcidas que não tinham porque se unir num passado recente.

São Paulo e Internacional, que ja tiveram suas rusgas, estavam unidas no desejo de não ver o Grêmio campeão.

O São Paulo para ser campeão.

O Inter para nao ver o Gremio ofuscar sua recente conquista.

E Eu, além do motivo do São Paulo, pra nao ver a gauchada falando que são os melhores do país e blá blá blá.

Muito embora deva admitir que ter um clube sendo o primeiro brasileiro a conquistar a copa sulamericana e o outro como vice campeao nacional seja motivo para prestar mais atencao no que acontece por lá.

Adorei essa ultima rodada. Faltaram dois resultados para ela ser perfeita, vamos lá:

O Vasco Caiu - Chupa cariocada

O Flamengo ficou fora da libertadores - Chupa cariocada II

O Palmeiras tomou um coco do Botafogo dentro de casa - chupa porcada

O Santos bem que podia ter ganhado do Náutico. Derrubaria o nautico e salvaria o Figueirense. Apesar de alvinegro, simpatizo com os catarinenses.

E o Fluminense podia ter perdido do Ipatinga. Ficaria fora da sulamericana.

De resto

São Paulo Futebol Clube, o clube mais vitorioso do país. o mais jovem dos grandes.

Unico time com seis titulos nacionais, unico tri-campeao nacional, unico clube nacional com tres libertadores e tres mundiais.

Foi a cereja no bolo que foi o ano em que a gambazada amargou a serie B, sonhou com a copa do Brasil e ficou onde deveria estar sempre: fora da elite nacional.

28.11.08

Epílogo

Dia seguinte; eletricidade restabelecida.

Após a janta, eu mostro a resenha para a Ale.
Ela pede para eu ler para ela.

Eu leio e depois mostro a foto do pôster do filme pra ela.



Peço para ela vir ver os olhos da pessoa no pôster.

Ela vem por cima do meu ombro pra chegar perto
Quando o pescoço dela esta do lado da minha cabeça, ela concentrada nos olhos do pôster eu viro rápido pra ela e ameaço morder sua jugular fazendo um barulho de rosnado.

O pulo que ela deu e a expressão de quem levou um Fatality seguido de um RoundHouseKick na cara foram excelentes

Mas depois fiquei preocupado, se ela fosse cardíaca tinha ido pro saco.

Terror

E chegamos ao Shopping Center.

O andar do estacionamento que usamos é o mesmo andar do cinema do shopping, no caminho entre a garagem e a escada rolante fica a bilheteria e os pôsteres dos filmes que estão por vir, alguns cartazes maiores no corredor e toda vez que passamos por lá reduzimos a velocidade pra apreciar um pouco os lançamentos.

Próximo à escada fica o letreiro com os filmes em cartaz e mais alguns chamarizes. E, como era bem cedo, cedo demais para comer de novo, e o shopping também não é nenhum Ibirapuera ou Morumbi, não tínhamos tanto o que ver pra preencher o tempo todo que tínhamos.

Daí eu vi que estava em cartaz [REC].

Eu tinha lido uma resenha que me dizia para parar de ler a resenha e ir logo assistir, que era um dos melhores filmes de 2008 e tudo o mais.

Ia começar uma sessão em uma hora então decidimos encarar, mas antes tínhamos que passar na C&A

Porque não sou caloteiro sozinho, a fatura tava atrasada há alguns dias também.

Kit básico de pipoca + refrigerante e entramos na sala. O cinema aqui é uma bosta, a grande maioria dos filmes é dublado e o som é péssimo e sala Stadium deve chegar na cidade em 2035, mas a gente se vira com o que tem.

O filme é muito bom mesmo, voltei lá na resenha e concordei com quase tudo que encontrei lá, embora eu também tenha gostado de Cloverfield, mas gostei mais de [REC]. Filme de terror com direito a susto de fazer a Alê derrubar o refrigerante em mim.

Ela saiu do cinema como se tivesse levado um fatality.

Ficou falando nada com nada e não queria voltar pra casa, queria assistir um desenho da Pixar antes, qualquer desenho, desde que bastante fofo pra mudar a sintonia.

Rachei e como ainda não eram 21:00, convenci a assistir 007 - Quantum of Solace.

Quantum of Solace não é um nome nada fácil de traduzir, ainda bem que mantiveram o original em vez de tentar mandar um "007 – um espião da pesada" ou "do barulho" ou "O espião do futuro"...


De posse de suas faculdades mentais de volta, voltamos pro blackout. Luz de velas pra ca, luz de velas pra lá enquanto a Alê dava comida pra gata e eu lamentava não poder tomar um banho antes de deitar.

E eu me segurando muito pra não fazer nada que lembrasse de [REC] no meio das luzes de velas.

Pra terminar, no meio da madrugada a gata ficou curiosa com o pires cheio de parafina e veio mexer, fazendo o maior barulho do mundo e me dando o maior susto.

Daí, como eu vim trabalhar, deixei a bomba de receber a Light pra religar a eletricidade com a Alê, felizmente só perdemos o estoque de cubos de gelo.

27.11.08

E de cara nova

Porque sou muderno

Powerless

E olha só que legal, dia de folga, 10:00 e sem eletricidade em casa.

Com o número do telefone da Light numa mão e o número de comprovante de pagamento na outra, a Alê se prontificou a ligar pra Light pra pedir o religamento enquanto eu fui salvar o café da manhã, antes que o stress corroesse meu estômago.

De lá da cozinha acompanhei a metade do diálogo em que percebi que esse religamento não era assim fácil (e porque seria se a empresa prestadora de serviços tem origem estatal? Bad habits die hard)

O prazo para religamento é de 48 horas. Como assim 48 horas? Eu só tenho mais 7 horas de folga, minha geladeira começará a feder em 24 horas. Me fala o custo para contratar um religamento urgente. A Light não trabalha com religamento de urgência.

Ah, o monopólio.

Fiquei esperando a Alê mal humorar e o dia ir pro saco de vez, mas ela manteve o astral elevado.
Sei lá se por estar acostumada com blackouts ou porque não se importou mesmo tanto assim ou se por medo de alimentar a besta que eu tava chocando.

Esse é mais um detalhe irritante da história toda da Light. Não são lá um exemplo de estabilidade de fornecimento; choveu mais forte, ventou mais forte: Blackout. E não to falando de o Dia Depois de Amanhã nem Twister. Chuva de verão mesmo.

Daí fomos brincar de pôquer. Mas depois de perder uma e ganhar duas deu fome.

A Alê foi bastante criativa ao usar um isqueiro remanescente dos tempos de fumante pra conseguir acender o fogão.

Depois do almoço, com o estômago forrado voltei a carga e resolvi tentar mais uma vez antecipar a árdua tarefa de ligar três fios que eu esperava da Light.

O numero é um 0800 e eu não tinha porra nenhuma pra fazer mesmo.

Nada. O setor que recebe solicitações de religamento não se comunica com o setor que realiza religamentos, só envia as ordens de serviço através do sistema. Ninguém tem contato com o povo do religamento. É a modernidade.

De posse desses dados a Alê já encheu umas panelas de água e botou pra ferver.

Pior foi quando liguei (depois de uns 3 numeros diferentes e meia hora de Vivaldi) pra ouvidoria da Light e o carinha de lá veio me descarregar normas da ANEEL e dizer que faziam tudo conforme a lei (o mínimo exigido por lei). Monopólio na minha cara de novo.

A única noticia remotamente animadora de minha conversa bastante descontraída, como pode-se imaginar, com a ouvidoria da Light é que normalmente as solicitações de um dia são executadas no dia seguinte.

Se bem que, se soubéssemos que não seria no mesmo dia, teríamos saído de casa antes.

Mas sabendo que não teríamos eletricidade até o dia seguinte, já pedi pra Alê ferver agua pra mim também...

Banho de canequinha.

Daí fomos nos maravilhar com a modernidade da civilização moderna no shopping center (luz e ar condicionado) não sem antes separar dois pires com velas pra quando voltássemos.

Conclui...

26.11.08

A epopéia continua

Depois da maneira mais agradável de começar o dia que ja tive, desencanei de assistir TV e liguei o videogame – ia jogar um pouco de Guitar Hero, mas optei por Star Wars the Force Unleashed. Joga um pouquinho e a Alê acorda, o que já é um sinal pra parar de jogar, mas como era minha folga fiquei mais um pouquinho.

Daí ela foi tomar café e deu fome, desliguei o PS2 e fui tomar café. Foi quando o dia foi pro ralo de vez.

O interfone tocou. Eu odeio atender o interfone. Especialmente se eu estiver dentro de casa. A minha desgraça me acompanhou nos poucos passos entre a mesa do café e o interfone na parede.

Era a Light.

Eu lembro, porque sou mais velhos do que todos vocês, do tempo que todo o mundo era abastecido de energia elétrica pela Light. Eu nunca soube porque a conta da Light vinha escrito Eletropaulo, mas era a Light.

Depois fui descobrir toda a evolução das companhias elétricas brasileiras e agora moro numa cidade abastecida realmente pela Light.


Voltando

Era a Light. Dizendo que precisava conversar comigo. Ta bom, já vou. Fui me trocar, olhando o copo de leite e a pilha de cream crackers com requeijão ficando pra trás.

Desci e o cara da sub contratada da Light me disse que eu não tinha pago a conta de luz e eles tinham que cortar. Nem neguei porque me lembrei na hora que tinha esquecido a porra da conta de outubro. Mas eu paguei a de novembro, eu disse. Mas consta o atraso da de outubro.

Tem uma segunda via aí? Tem. Então me dá ela aqui que vou pagar pela internet ali em casa antes de vocês cortarem.

Subi paguei e voltei com o número do comprovante achando que resolveria. Não resolveu. Não sei por que não me ocorreu simplesmente não permitir o acesso ao quadro de luz, mas permiti, eles cortaram e me deram o numero de telefone pra eu ligar e pedir o religamento. Sei que os técnicos não têm (adeus acento circunflexo no tem no plural) culpa de eu ter ficado sem luz, que era o trabalho deles, e coisa e tal mas como eles poderiam ter me aliviado e nao aliviaram, torço para que passem a eternidade ardendo no calor infernal de Montes Claros – MG.

Isso era antes das 10:00 da manhã...

25.11.08

Pau no meu cu

Varias coisas acontecendo:

Tive que trabalhar no fds. Domingo saí daqui as 21:00 entao me dei o direito que folgar na segunda, mesmo porque se eu nao folgasse ia enfartar. A carga de trabalho aqui tava elevadíssima.

E daí que folguei numa bela segunda feira. Apesar de ainda estar com a cabeça aqui dentro, eu tentava desencanar e curtir minha auto concedida folga.

levantei e me barbeei, com lâminas novas e sem pressa. Engraçado como isso, feito com gosto, seja tão prazeiroso.

Daí avisei a Alê que ela nao precisava levantar e fui pra sala, me preparando pra continuar a assistir pela segunda vez Band of Brothers. Box que eu comprei ano passado e ja assisti uma vez, emprestei pro meu pai ver e agora estou vendo com calma e detalhamento.

Foi aí que o caldo entornou.

Eu ja tinha reparado que a caixinha dos DVDs da série, são 6 discos, tinha as travinhas que seguram os discos um pouco mais duras, mas nada que exigisse maior atencao ou cuidado, mas na hora de tirar o disco 2 para assisti-lo, ele quebrou.

Entrei em panico. Nunca na minha vida eu havia quebrado um cd ou dvd. jamais pensei que quebraria um, ainda mais ao retira-lo da caixa. E nao era nem a primeira nem a segunda vez que o disco era removido da caixa.

Mas, pensei, algo pode ser feito para salvar o box. achei o telefone do SAC e liguei, explicando o o corrido e perguntando se seria possível adquirir somente o disco quebrado.

Mas não, além de afirmarem que o problema é considerado mal uso (assim, sem nem parar pra ouvir direito o problema eu fui chamado de mal usuário), disseram que nao ha nada que se possa fazer, somente registrar que a trava é dura para futuros lançamentos da empresa.

ou seja, pau no meu cu. Quer assistir a série de mais de 12 horas? Das quais 2 foram perdidas? compra o box de novo, seu trouxa.

Depois reclamam da pirataria, voce acha que nao faz muito mais sentido baixar o disco 2, gravar e manter a caixa? o que vou perder? o silk screen no disco 2.

Varios aspectos dessa história me tiraram do sério, a falha da caixa, a inflexibilidade do SAC e eu ter sido chamado de mal usuário...

E voce acha que o dia acabou? estava só começando...

17.11.08

Mijei

Ivi says:
fiz um churras lá na mamma pra comemorar meu niver
Ivi says:
daí a gente tava lá no quintal dos fundos no sábado a noite
Ivi says:
quando a Nina começou a latir pra´s árvores
Ivi says:
sem parar
S a n d r o says:
putz
S a n d r o says:
gato?
Ivi says:
vc não vai acreditar... tinha um rato andando de uma árvore pra outra
Ivi says:
não RATOCHORRO
S a n d r o says:
grande?
Ivi says:
grande viu
S a n d r o says:
rolou panico!
S a n d r o says:
tumulto
Ivi says:
imagina... só tinha uns poucos homens
Ivi says:
E um mundaréu de mulher...
Ivi says:
lol :D
S a n d r o says:
todo mundo fugindo e se batendo na porta tentando entrar e fugir da fera que cuspia peste e fogo igual dragao
S a n d r o says:
ahahahahahahahahahaha
Ivi says:
ficamos todos em estado de alerta
Ivi says:
daí entramos pra cantar parabéns na sala
Ivi says:
daí tamo lá falando merda pra caramba qdo
S a n d r o says:
o rato entrou!
S a n d r o says:
q nojo
Ivi says:
não...
Ivi says:
um dos meninos começo com uma dor insuportável no peito
Ivi says:
do lado esquerdo
Ivi says:
ficamos desesperados
Ivi says:
a mamma e eu enfiamos ele no carro e fomos pro postinho de saude do bairro mesmo
Ivi says:
daí tomou remédio na veia
Ivi says:
fez eletro
Ivi says:
foi encaminhado pro PS central
S a n d r o says:
putz...
Ivi says:
como ele tem convênio
Ivi says:
fomos pro Hospital
Ivi says:
daí fez eletro de novo
Ivi says:
tirou raio x
Ivi says:
e não era nada
Ivi says:
mas daí não quisemos que ele fosse pra casa dele
Ivi says:
ele mora em mauá (longe)
Ivi says:
e tava sozinho em casa
Ivi says:
passamos na farmácia, compramos luftal
Ivi says:
chá de camomila
Ivi says:
e ele dormiu no meu ap...
Ivi says:
rarara
Ivi says:
era pum!!!!
Ivi says:
e depois a vó não quer que fala que têm que soltar...

Os novos pecados



Direto do Grande Abóbora

4.11.08

DVDTeca

Nossa coleção ta ficando parruda:

Tudo começou quando eu resolvi comprar a 1a e 2a temporadas de Friends - lá pelos idos de 2003.

De lá pra ca a coisa tomou vulto e a taxa de aumento da coleção também está aumentando.

As ultimas aquisíções foram, no mesmo dia:

A trilogia do Poderoso Chefão - Godfather é muito mais legal.

Um sonho de Liberdade - Shawshanks Redemption

e a primeira temporada de Os Simpsons - que posso afirmar que, ao comprar a primeira temporada, me fudi porque ja tem mais dezenove por vir, pelo menos.

O bom é que abre uma nova gama de possibilidades de presentes pra mim

Sobre The Godfather: Fodástico.

Eu ja tinha assistido muito tempo atrás, mas rever os tres na sequencia foi muito bom.

Li agora pouco no wikipedia que existiu um roteiro preliminar pra um quarto filme que, agora que Mario Puzzo morreu, dificilmente se realizará. Pena

28.10.08

Nabo

Eu nunca fui muito de fugir de trabalho.

Não procuro, na maioria do tempo, mas também nao fujo.

Mas sou meio procrastinador, o que faz a frase soar distonante da anterior, mas eu sou assim.

Contraditório

Meu chefe saiu de férias. Deixou suas atribuições delegadas para mim. E não são poucas. Eu ja venho com minhas atribuições, que não são poucas. Então fiquei com uma quantidade, que não é pouca, de coisas pra fazer durante o dia digna de nota.

E o que eu faço?

Venho escrever um post.

Contraditório? Nah

24.10.08

Alguns pensamentos

Amigo I

Só fazendo algumas observações do caso Eloá
Ela morreu pq a maioria do povo queria, pq brasileiro gosta de tragédia e a mídia quer dinheiro. Eles fazem disso um circo e a porra da polícia, para parecer q tah fazendo alguma coisa, vai lah p/ fazer mais barulho, pois provavelmente deve ter muito mais crimes acontecendo, mas como a mídia tah lah eh p/ lah q vaum e sem contar q o risco de um policial ser baleado ou algo do tipo eh muito menor do q fazer uma simples ronda.

É lógico agora q a menina jah morreu a família vai doar os órgãos e se tornar uma heroína e salvar vidas e com akela hipocrisia a família fica feliz pois ela ainda vive q nem akele papo de qdo alguém morre ficam dizendo ela vive no seu coração (de q me adianta isso?)

E o assassino conseguiu uma arma provavelmente foi nas mãos de algum bandido, portanto dizer q ele era bom soh por naum ter antecedentes eh piada.

E pior onde essa mina foi arranjar um namorado desse?

Eu

É tudo muito nojento:

A atencao descabida que a imprensa da pra esse tipo de coisa é pra atender esse interesse morbido que as pessoas tem pelo que nao presta.

Essa coisa de vir gente da casa do caralho pro velório da mina é falta do que fazer da puta da vida. desocupados.

Mais respeitoso seria ficar em casa e nao colaborar com o clima de circo que fica armado e deixar a familia sofrer em paz.

Todo mundo querendo analisar e discutir se a acao da policia foi acertada ou errada, sem saber dos detalhes que correm pelos bastidores. achando que aquilo que a TV exibe serve de base pra avaliacoes profundas.

Os detalhes escabrosos de por onde a bala entrou e por onde saiu...

Os abutres que clamam pela chance de brilhar sob os holofotes e se poe a brigar por espaco, sejam policiais, promotores, advogados, até os presos - que se dão o direito de EXIGIR a transferencia do cara - vizinhos, experts de várias areas sociais ou o primo de uma conhecida do cara q deu a arma pro maluco.

Discute-se fervorosamente o assunto, talvez até uma passeata ou uma ONG aparecam, até o proximo crime barbaro ter seu espaco e agradar os anunciantes em geral.

Amigo II

De minha parte, discuto a ação da polícia porque acho o treinamento pra essas coisas da hora e pronto, foda-se.

E não sei o porquê, mas gosto de ver vagabundo tomando tiro na cabeça, desde que não seja um parente ou conhecido querido. E que seja vagabundo.

Apesar da menina ser uma vadia (não preciso da imprensa pra chegar à essa conclusão), pra mim, isso não justifica o cárcere e uma bala na testa. Mas já que aconteceu, serve sim pra discutir os erros de procedimento. Tipo acidente de avião. E se podem haver graves enganos da opinião pública com relação à ação da polícia, então ela que se pronuncie com detalhes. Quem não deve, não teme, neném.

Em ela se pronunciando, o único mecanismo de transmissão é a imprensa, não tem jeito.

E esse pessoal que foi no velório é tudo superior completo, relaxa.

"Os abutres que clamam pela chance de brilhar sob os holofotes" me emocionou.

No que diz respeito ao interesse mórbido das pessoas, tenho um vídeo do cara da Al Qaeda cortando a cabeça dum gordinho vivo, alguém quer?

EU DE NOVO

Tem varios jeitos de ver esse história.

Eu nao quis entrar no mérito das falhas da ação policial, se houve falha ou não tem mais a ver com cadeia de comando do que com a açao tática.

Tenho cá pra mim como verdade que tinham uns 6 snipers avisando via rádio que tinham luz verde para abater o alvo e algum engravatado pau no cu negava a ordem de acabar com o assunto.

existem vários procedimentos pra se dar um jeito nessas coisas que seriam muito mais simples, mas esbarravam no populismo das acoes de responsabilidade

Policia nao tem que fazer avaliaçoes psicológicas quando tem alguem com uma arma na cabeca. policia tem que resolver o quadro e reestabelecer a ordem.

Seja contra maluco usando refem de escudo ou funcionário público tentando se manifestar em local proibido. tem que por em cana e depois os engravatados que se masturbem resolvendo se o maluco era um tadinho ou se os manifestantes devem ser soltos.

Senão a ordem & progresso vão pro saco


Mais alguém?

13.10.08

peixe morre pela boca

Essa cariocada nao aprende mesmo.

Primeiro foi o Renato Gaucho dizendo que ia passear no brasileiro porque ia ganhar a libertadores...

(nao lembro se foi antes, junto ou depois que tinha curintiano batendo no peito e dizendo que o ano da desgraca deles na segundona ia ser o ano da gloria porque ia descolar uma vaga pra libertadores ano q vem ganhando a copa do Brasil)

Terá a honra de rebaixar dois times esse ano...

Agora foram os urubus, apelido carinhoso de flamenguista, que ja tava preparando a festa do Hexa, bateu recorde de publico no maracana e tomou um sacode do atletico mineiro... ficando a 7 pontos do lider e praticamente dando adeus ao título.

O bom dessas declaracoes é que fica mais legal zoar com eles depois

6.10.08

verborragia

Terminamos de assistir a terceira temporada de House. Muito boa essa série. Estou resistindo bravamente aos assédios da Alê, mas se o box da quarta temporada demorar mais um pouco pra sair, vou acabar cedendo e baixando.

Estou assistindo a primeira temporada de 24 horas. É, só agora. Não sei bem se é porque eu ja sei muito do que vai acontecer que ela nao tem muita pegada. tem horas que empolga e tem horas que dá tédio. Só estou vendo porque consegui o box emprestado. Nao pretendo ver as temporadas seguintes

The Big Bang Theory é identificação total! alguns momentos vergonha alheia típicos de comédias americanas, onde o constrangimento faz parte do engracado, mas as piadas mais nerds sao ótimas, pra desespero da Alê, que morre de medo de me ver com um sabre de luz na mao saindo pra investigar um barulho no meio da madrugada. Ou discutindo as consequencias físicas do salvamento de Lois Lane em queda de um helicoptero por um super man que vem debaixo pra cima.

O candidato a vereador mais votado da cidade onde eu trabalho não foi eleito, ao passo que candidatos com metade dos votos o foram. É a merda do sistema eleitoral brasileiro. Fiquei muito feliz de nao ter podido votar esse ano. Se puder, nao voto mais, daí pelo menos minha indignacao será menor.

Preciso de férias. Meu grau de tolerancia tem caído muito e muito rapidamente.
Queria um mes de praia, cerveja e calor moderado. sem ter que me preocupar com contas e horarios... até banho seria somente quando eu quisesse... Já nao sou muito famoso pelo tato nas minhas frases, ultimamente ta mais foda ainda, qdo percebo, o coice ja foi...

1.10.08

dúvida visual?

Ativistas cegos protestam contra Ensaio Sobre a Cegueira

Por que, eu me mergunto: será que nao gostaram do que viram? :/

18.9.08

Confusão

Faz umas semanas começaram a trabalhar aqui dois caras de uma mesma empresa.

Aquela coisa de terceirização.

Eles têm tipo um uniforme pra identificar a empresa deles, eu não tava acostumado a ver isso em escritórios até começar a trabalhar com projetos. Mas dá uma idéia da complexidade das relações trabalhistas atuais.

Antigamente, não se via uniformes nos escritórios porque todos trabalhando ali eram funcionários da mesma empresa, agora, com as várias reengenharias, o que mais tem é contratado, terceiro, ou sei lá como chama onde voce trabalha.

Enfim, dois novos caras, Marcos e Fernando. Eu sabia quem eram Marcos e Fernando, sabia quem eram os dois caras novos, mas não sabia quem é o Marcos e quem é o Fernando.

Mas um deles tinha cara de Fernando, jeito de Fernando, pinta de Fernando.
O outro podia até não ter cara de Marcos, mas de Fernando é que não tinha.

Não sei porque, mas eu tinha convicção de que o cara com cara de Fernando era o Fernando e toda vez que alguem falava que o Marco tinha que fazer determinada atividade pra mim eu assumia que o cara que não tinha cara de Fernando é que estava fazendo.

Até o dia que eu tive que pedir uma coisa pro Fernando.

Claro que eu tava errado, senão o post não chamaria confusão.

E agora eu sei que o cara com cara de Fernando chama Marcos e o cara que nao tem cara de Fernando chama Fernando.

E foi assim que eu arquivei os dois na mente para não errar mais.

16.9.08

Eu prefiro Melão


Clássico

15.9.08

Teste Imbecil

How long could you survive in the vacuum of space?

Tempo mais do que suficiente para uma espaçonave equipada com um Gerador de Improbabilidade Infinita me encontrar e me resgatar.

Com os 15 segundos de consciencia, daria até pra mandar um dedo do meio pro filha da puta que me jogou pra fora de onde quer que eu estivesse antes de estar no vácuo.

10.9.08

33

Outro ano se passou

Semana passada eu completei 33 anos. Grande Bosta, você diria, mas eu não estou dialogando, estou divagando.

Com mais barriga, menos cabelo e cumenas bunda. infame...

O fato é que, tardio ou não, virei um homenzinho do jeito que nossos pais esperam que nos tornemos. Mantenho um lar razoavelmente harmônico, com companheira, gata, internet de banda larga, contas de luz, aluguel, condomínio e telefone, despesas mensais, convênio médico, e o caralho a quatro.

Abre parênteses

Estou escrevendo meu primeiro post no novo notebook que a empresa me forneceu para trabalhar, o que é um marco de crescimento profissional que me faz lembrar daquele mail que circula por ai de autoria creditada ao Bill Gates que diz que ninguém terá um carro ou casa da empresa antes de ter condições de ter o próprio carro ou casa...

Mas por incrível que pareça, este notebook traz para minha vida profissional um recurso a muito esquecido e que, como tudo nesse mundo, a gente só dá valor quando perde, que é o corretor ortográfico.

Percebi essa notável ferramenta em ação porque só estão sublinhadas com as cobrinhas vermelhas as palavras Bosta, cumenas, bunda, caralho e notebook, que só surgiu dentro do parênteses, ou seja, não o motivou, mas, de novo, divago.

Fecha parênteses

E nesse período comemorativo, tenho outra data a comemorar, ou não, que é o meu noivado, que completa 3 anos.

3 anos em que vivemos juntos, constituindo família e passando por dias bons, ótimos e ruins, felizmente poucos momentos péssimos e 3 lares. Em 3 diferentes estados da federação: MG, SP e RJ.

Eu sempre fui totalmente contra os noivados intermináveis, casa logo, eu dizia. Peixe morre pela boca mesmo. O meu já ta largando a fralda.

Acho que a pior parte de ser noivo é o estado transitório constante em que se coloca ao dizer noivo. Ainda mais na minha nossa situação. A Ale é minha companheira, vivemos juntos e tudo, mas ela não é minha esposa, então eu não sou casado, mas também não sou solteiro, é um limbo pitoresco.

As pessoas não ficam noivas por muito tempo porque ninguém gosta de indefinição, quem fica noivo muito tempo, normalmente quer manter a possibilidade de voltar a solteirice (palavra sublinhada com cobrinhas vermelhas) sem complicações, o que não é o meu caso. Eu fiquei noivo pra que a Alê pudesse vir morar comigo, já que a família dela não aceitaria que ela morasse com o namorado, mas com o noivo pode. E hoje ela não é mais minha namorada, nem noiva, é minha esposa. Só falta colar grau.

Era pra eu falar dos meus 33 anos, mas 3 anos de noivado tem maior representatividade.

2.9.08

Link novo aí do lado.

cliquem, ou não.

Bla blablabla Blablá

Mimimimi mimimmi blablué bluuuuu

Bleblébláblumimimimi oinc

sigfrum blimustrigunerv

wintonrpecico

Pombo

29.8.08

Resumão

Durante um workshop de 3 dias, que culminou com 4 ações de alto impacto na produtividade da fábrica sob minha responsabilidade, o gerente de produção me explica o porque me indicou para ser o responsável pelas açoes:

Voce precisa tirar essa imagem de estagiário.

Catarse foi a palavra.

Ontem fui, representando a empresa, na inauguração de uma empresa de engenharia civil daqui de onde estou morando.

Me apresentei, alguns cartões de visita foram trocados, assuntos rasos, aquela história. De repente surge um carinha todo simpático, me cumprimenta com um grau de simpatia levemente acima do comum. Como se me conhecesse. Daí a mestra de cerimonias inicia a solenidade de inauguração. Fulano discursa, ciclano discursa, beltrano discursa.

Daí chamam o prefeito da cidade para falar algumas palavras.

Advinha quem é o prefeito?


É


E foi só daí que entendi que ele esperava que EU o conhecesse.

---X---

E de noite assistimos Os melhores do mundo em Hermanoteu na terra de Godah. Se voce ainda nao viu, só uma coisa tenho a lhe dizer:

Micalatéia... hummmmm

15.8.08

Sexta feira

A primeira que passo em Volta Redonda

Tirando um outra que eu tive que trabalhar no sabado e no domingo, o que faz com que nem conte...

Expectativas beirando o nulo.

29.7.08

Ironias

Quando acabou o meu segundo período em Montes Claros, eu comecei a me mexer pra adquirir um imóvel habitável no Grande ABC.

Havia a opção de alugar um, mas principalmente pressionado pelo pessoal do sonho da casa própria, eu estava inclinado a comprar.

Encontramos um apartamento pequeno, mas dentro das nossas possibilidades financeiras. E fechamos negócio. Daí eu pensei: Tá bom, vai. É pequeno, mas é meu. E passamos à etapa seguinte, mobilia, pintura e instalações.

Primeira providencia foi arrancar o carpete e colocar aquele piso laminado que tem padrão de madeira, muito bonito e funcional e tudo o mais.

Mas daí a dona do apartamento descobriu que nao conseguiria emitir os documentos necessários para concretizar a venda do imóvel.

Não que me interesse o que aconteceu, mas o ex marido dela fez um empréstimo num banco, deu o apartamento como garantia e nao pagou o empréstimo, fazendo o banco protestar e bloquear o imóvel.

A ideia inicial era cancelar o negocio, mas:
1 Nós ja tinhamos trocado o piso, gastando uma valor consideravel em piso e pintura
2 Nós ainda precisávamos de uma lugar para morar

Resolvemos, então mudar a opção de compra por um contrato provisório de aluguel, que nos permitira continuar morando ali até a proprietária tomar as providencias para regularizar a situação documental, providencias estas que podiam ou não incluir tortura / assassinato do ex marido.

Nota mental 1: Ex bom é ex morto.

No contrato, tomamos a precaução de prever que ela não conseguisse resolver o problema e por isso, durante o período de um ano o aluguel traria um desconto referente ao que foi gasto com a troca do assoalho.

Ironia do destino 1: Eu achava melhor alugar um lugar provisoriamente, fui convencido / pressionado a comprar, cedi e decidi comprar, terminei sendo praticamente obrigado a alugar, que era minha intenção inicial.

Nota mental 2: Eu estava certo.

Daí o emprego anterior despencou na categora satisfação profissional. As perspectivas para médio / longo prazo não eram das melhores e eu comecei a sonhar com outros ares.

Em dezembro esses sonhos viraram realidade e em fevereiro eu estava instalado precariamente num apartamento em Volta Redonda de segunda à sexta feira e nesse apartamento que quase tinha sido nosso aos sábados e domingos.

A Alê continuou por lá.

Nesse novo emprego, a expectativa inicial é de ficar aproximadamente um ano em Volta Redonda - RJ, depois aproximadamente um ano em Barueri – SP, depois aproximadamente um ano em Guarulhos – SP depois me mudar de vez para Volta Redonda – RJ. A melhor opção financeira para esse momento é alugar um imóvel próximo a cada local de trabalho por um ano em cada.

Nota mental 3: Mesmo tendo dinheiro para comprar um lar à vista, o que não é o caso, alugar ainda me seria uma melhor opção. A definição do que é melhor é mais relativa do que parece.

Daí agora que ja haviamos determinado que não tinhamos mais a intenção de adquirir o apartamento que morávamos, a proprietária resolveu os problemas burocraticos (parece que o ex marido pagou a dívida junto ao banco, eliminando a pendência) e iria finalmente poder vender o apartamento.

Resolvemos que, então, era hora de dizer tchau, e informamos que não tinhamos mais a intenção de comprar o imóvel. E que seria melhor para o nosso relacionamento, meu e da Alê, nao meu e da proprietária, tensionado pela convivência remota, se continuassemos morando juntos, daí a Alê vem pra cá.

Ironia do destino 2: se tivessemos comprado o apartamento, agora ja estaríamos querendo vender.

Ironia do destino 3: estamos saindo com 11 meses de aluguel, mais uma vez, precavidamente, incluimos uma clausula que preve a não incidencia de multa caso resolvessemos sair antes, faltando somente uma parcela do assoalho trocado para ser paga.

Juntando os fatos de:
1 Nós estarmos programando o próximo passo de nosso relacionamento, que é motivo pra outro post
2 Estarmos nos instalando numa cidade com uma qualidade de vida razoável.
3 Ser, ainda, uma situação provisória.

Acho que tudo aconteceu de uma forma bastante conveniente para nós.

23.7.08

Salvando o Mundo

Todo mundo quer salvar alguma coisa. Fruto do panico com o aquecimento global, cada vez mais pessoas estão empenhadas em salvar o planeta, o que, de acordo com George Carlin, é uma tremenda besteira.

Maa, diminuindo a escala para um nível mais doméstico (bem mais doméstico) Essa semana presenciei as primeiras fases de uma saga épica de salvamento que só terminou ontem a noite, com a chegada do cavaleiro de armadura branca e sua caixa de transporte chique, mas estou me adiantando.

Tudo começou semanas atras em um Mc Donalds. Estávamos almoçando quando percebi que alguns rapazes da mesa próxima à nossa estavam se entretendo com um filhote de gato. Fiquei atento para me certificar que o bicho não estava sendo molestado e sosseguei quando percebi que era uma brincadeira sadia.

No fundo dos olhos da Alê já estava a centelha do que estava por vir.



A centelha não virou chama imediatamente, ficou dormente, tipo um vulcão adormecido, até sábado.

Estávamos passando em frente a um condomínio de prédios próximo a onde moramos quando eu percebi que o porteiro estava espantando um filhote de gato de dentro dos limites do condominio. Apesar de sua propensão imediata, consegui conte-la do impeto de ir ver o gato.

Mais tarde no mesmo dia, o gato estava na entrada do prédio onde moramos, e daí nao deu pra segurar. Mesmo de saída ela voltou e buscou racao para o filhote, que comeu vorazmente.

A partir daí passei a companhar a históra remotamente, atraves de seus relatos por MSN e telefonemas.

O gato, logicamente, instalou-se no gramado do prédio, onde recebeu um pano para dormir aquecido, uma tigela de água e porcões generosas de raçao para gatos.

O vulcão despertou.



E se nao fossem minhas restrições quanto a adoção de um novo animal, o filhote estaria ocupando o meu travesseiro nesse exato momento.

Mas instalou-se um dilema: Ela nao podia acolher o gato, nao podia abandonar o gato, nao sabia o que fazer com o gato. Por isso o gato estava instalado na grama da entrada do prédio.

Aí, numa das inspeções às condições do gato, Ela percebeu que o pano/cama do gato nao estava mais lá, segundo o porteiro, uma velha tinha pegado pra usar em casa.

Tensão, confrontamento e o pano estava de volta ao gramado.

Aí o síndico disse que nao podia ficar gato ali, que ia dar um jeito no gato. Aos prantos, ela recolheu os apetrechos do gato e se enclausurou no apartamento. Saiu e nada do gato.

Remorso: Eu devia ter adotado o gato, e se o gato morrer, e se o síndico matou o gato...

Mais tarde, ressurge o gato. Nova dúvida. Enquanto preparava o banheiro do apartamento para receber o gato lembrou-se que que sua cunhada cria gatos, ligou para a cunhada e ela informou que, se fosse uma fêmea, a adotaria. E agora? nao vi o sexo do gato? 50/50 são as chances.

Mais tarde, Eis que surge a Cris, com a caixinha de transporte.



E um nome para a nova parte da família: Rita Lee.

16.7.08

Incidente vestimental

Os Eventos a seguir ocorreram entre as 21:00 e 22:00 do dia 21/06/2008

Local: Restaurante do Tigrao - SBC

Durante um evento de pizza beneficente de uma entidade assistencialista do bairro, bastante gente trabalhando voluntariamente, bastante gente comendo pizza e se divertindo.

Estava eu sentado quando senti que, devido ao calor do lugar, minhas calcas estava grudadas na pele, especialmente na regi~ao dos joelhos.
A minha atitude padrao em situacoes similares e segurar a calca na altura dos bolsos frontais e puxa-la para cima, a fim de eliminar a situacao remotamente incomoda.

Operacao executada, percebo que o resultado foi satisfatorio, embora tenha percebido que uma das pernas tenha executado o movimento de subir com um pouco mais de facilidade do que a outra, mas nada digno de avaliacoes complementares.

Mais gente chega, mais gente sai, minha sogra vem com algumas amigas, as mesas comecam a rarear. Me levanto por algum motivo que me escapa agora e entao detecto a diferenca: Um rasgo na calca logo abaixo do bolso frontal direito. Alguns me chama de forcudo em tom de chacota, mas todos percebem que a calca deve ser bem velhinha, uma calca jeans rasgar assim?

Como foram danos minimos, o assunto ficou esquecido.

Chegam meus primos com suas filhas, uma de 5, outra de 4 anos. Elas gostam de imaginar que eu sou um daqueles brinquedos de buffet infantil, sabe aquele forrados de neoprene? E se penduram nas minhas pernas, bracos, pescoco.

Com receio de piorar o estrago na calca, evito incentivar a brincadeira. Elas vao brincar do outro lado do salao onde a Ale esta.

A Ale percebe que uma delas esta com os cadarcos desamarrados e se prontifica a auxilia-la, ao abixar para amarrar o cadarco da pimpolha, um barulho a assusta e a pressao exercida pela calca junto a seu corpo se alivia.

Imediatamente ela fica de pe e contra a parede, de forma a impedir que o estrago seja percebido por mais alguem.

Afortunada que so ela, trajava, ate a hora da entrada no recinto um casaco tipo sobretudo que lhe alcacava os joelhos, mas com o calor do recinto o casaco jazia do outro lado do salao, proximo de onte eu estava.

Ela pede ajuda a sua mae, que insiste em verificar o estrago antes de ajudar, ao constatar o tamnho do romba, poe-se a rir e isso chama a atencao de minha irma que nao se faz de rogada e ri ainda mais alto. Nenhuma delas disposta a ajudar.

De alguma forma ela consegue chamar minha atencao e me chama, ao ser informado do ocorrido, pedi para verificar o tamanho do estrago. Ela rasgou a calca bem na costura al altura do cinto ate a costura do fundo, expondo totalmente a calcinha e parte da bunda.

Depois de alguns minutos rindo, fui buscar o casaco.

Ambas as calcas foram destruidas apos o evento. A validade dos itens do guarda roupa foi analisada criticamente e diversos itens estao sendo substituidos

Claro que, para todos os efeitos, a forma errada de lavar as roupas atralada a alguma atividade executada inapropriadamente pela Ale foi a causa principal do incidente.
Foi a conclusao final da investigacao

(texto sem acentos porque esse computador é uma porra que só permitiu acentos aqui no blogger, não no word onde o texto foi escrito e nem fudendo que vou revisar agora)

11.7.08

Hancock

Abaixo vou falar bastante sobre o filme que ainda está em cartaz; se voce quer assistir sem saber do que acontece no filme, não leia.

Estava bastante óbvio na minha cabeça que, com esse monte de histórias em quadrinhos sendo transportadas para a tela, nao deveria demorar tanto para que o cinema desenvolvesse um roteiro / personagem próprio.

Depois de ter assistido, vi que o conceito de Hancock ja roda pelos estúdios a algum tempo. O que parece é que ninguem tinha colhões pra tirá-lo do papel. Acho que o fato do Will Smith, em alta pelos excelentes filmes que tem protagonizado, estar no barco ajudou a coisa a acontecer.

Meu maior receio, ao entrar na sessão, era encontrar mais um filme de super herois para todas as idades, com o velho politicamente correto que tanto enche o meu saco no mundo de hoje.

Mas não, apesar de u único palavrão do filme ser Asshole, que pra variar é traduzido como idiota, sempre achei que deveria ser cuzão, este xingamento é proferido inúmeras vezes. É até parte do argumento, é a palavra que realmente irrita o herói, tirando-o do sério.

Ele, a princípio não se preocupa em nada com as consequências do uso de seu poder na vida das demais pessoas ou a integridade da cidade que defende. Mais tarde, ja reabilitado e mais consciente do impacto de suas açoes, nao hesita em desmembrar um bandido ou atirá-lo do alto de um prédio em meio a uma luta.

O roteiro parecia fazer o filme terminar na metade do longa, mas algumas reviravoltas mantêm o pique. Embora uma delas fosse totalmente previsível, mas quando ela muda de novo é realmente impactante.

Também achei legal nao ser um história de origem. Hancock é superpoderoso desde o começo do filme, seus poderes nao tem explicação maior. Seria um deus? Um anjo? Um mutante? Ou somente, como a palavra está na moda, um super-ser? Não é contado. E não faz falta.

Efeitos especiais bem feitos, Will Smith com cara de azedo boa parte da história e Charlize Theron

Depois desse nome, nada mais resta a dizer.

1.7.08

Bafo de onça

Ainda não me decidi se sou parcialmente contrário à lei da tolerância zero ou se ainda existe alguma chance de eu fechar questão de ser totalmente contra. Fiz, no ultimo fim de semana, uma comparação entre dirigir embriagado e portar arma embriagado, pra comparar a falta de critérios na lei. Eu nem quis entrar no mérito de que um bochecho com listerine pode te por na cadeia ao assobrar o bafômetro. Fui convencido que que a comparação entre a arma na cintura e o volante nas mãos pode nao ser totalmente apropriada, já que as chances de alguem sacar uma arma e matar ou ferir alguém sob influencia do alcool são muito menores do que de alguem nao ser capaz de reagir adequadamente a uma situação adversa no trânsito em um estado de intoxicação similar. Concordo que é necessário diminuir o índice de acidentes de transito, em muito influenciado pelos motoristas alcoolizados, mas, como tudo nesse país, essa lei vem de forma errada, querendo parecer mais séria do que em países mais à nossa frente. Os limites impostos são muito baixos, abre-se toda uma nova fonte de renda para policiais corruptose “cidadãos”, assim mesmo, entre aspas, corruptores. A lei é aprovada em um momento que precisa-se dos holofotes em outra parte do legislativo. A imprensa faz a parte dela dentro do jogo de palco e cenário, levando a atencão para onde o diretor do espetáculo precisa, de forma que os bastidores tenham mais espaco de manobra e assuntos mais urgentes fiquem acobertados e ofuscados. Sim, estou falando da CSS e da Reforma Tributária. Sim, estou falando da inflação. Não vejo ninguem oferecendo a contra partida do Estado para tirar os carros da rua. Se houvesse transporte publico de qualidade, eu preferiria muito ser levado pra casa depois de algum porre por aí. Se houvesse transporte publico de qualidade, um taxi nao teria esse preco astronomico e inviabilizante que tem hoje e, mais uma vez, eu nao me importaria em deixar o poluidor em casa quando tiver que chapar o coco. Essa lei nao me cheira bem, e não é o azedo do alcool que me incomoda.

13.6.08

Preferencia nacional

Meu pai conta que certa vez assistiu a um discurso de Alexandre Garcia. Não lembro do motivo nem do tema, mas em dado momento ele passou a falar sobre a diferenca entre americanos e brasileiros e chegava a um ponto onde comparava as preferências sexuais dos dois povos.

Os americanos são fanáticos por seios. Toda americana que preste usa sutiã GG. Todo filme pornô norte americano tem peitudas. Nos filmes e seriados percebemos que lá, bunda grande é motivo de chacota. As atrizes têm, no geral, umas bundinhas muxibentas.

As mulheres daqui ainda nao perceberam que, ao adicionar seus mililitros de silicone, estão buscando o padrão de beleza de Hollywood, enquanto deviam buscar a beleza do fio dental.

Porque o povo brasileiro gosta mesmo é de bunda. Bundinhas arrebitadas, branquinhas ou morenas, com marquinha de biquini, gostosas de ver rebolando pelas ruas do país, gostosas de apalpar nos escurinhos desse mundão.

Daí Alexandre Garcia mudou de assunto e passou a comentar sobre o fato os Estados Unidos serem desenvolvidos, o povo de lá é próspero e aqui somos terceiro mundão.

E buscou encontrar algo que explicasse. Encontrou.

Os americanos são pósperos e nós somos esse paizinho fodido porque o maior objeto de desejo sexual do povo americano é também a primeira fonte de alimento e desenvolvimento do ser humano, o leite.



Alexandre Garcia agradeceu a atencão e se despediu. Quando as risadas começaram he was long gone.

6.6.08

Semanas Antes

Sarah gostava de dirigir, Mesmo à noite, gostava da velocidade da estrada, era meio que uma terapia. Ela, a musiquinha baixinha para nao acordar seu marido, que dormia no banco do passageiro.

Moravam em Santa Catarina, iam passar uns dias na casa de um amigo de faculdade dela que morava em Vitória. Como tinham tempo, resolveram economizar a passagem aérea e ir de carro, assim teriam maior mobilidade em Vitória e, se tudo fosse uma merda, poderiam voltar antes, ou seguir adiante, até o litoral baiano, como ela queria.

Depois de dirigir o dia inteiro, o marido propôs pararem em algum motel para pernoitarem, mas Sarah disse que queira dirigir um pouco, para adiantar o trajeto. Trocaram de lado e continuaram.

Depois de algum tempo sem passar por nada nem ninguém, Sarah avistou luzes à frente, tirou o pé do acelerador, ia parar, pensando se tratar de um motel, mas uma placa dizia:

A Melhor Carne da Região!

Então ela acelerou, não sem perceber que haviam muitos caminhões parados, concluiu que a carne deviar ser realmente boa.

Logo à frente, uma curva acentuada à esquerda e de repente um estouro (O Pneu!!!, pensou ela) e o carro desgovernado saiu da pista, colidindo violentamente com um poste fora da estrada.

Gracas ao conjunto de equipamentos de segurança, Sarah não se machucou, soltou o cinto de segurança, se desvencilhou do airbag e chamou pelo marido, ele não estava no carro.

Havia sangue no para brisa estilhaçado. Ela bem que tinha insistido para que usasse o cinto de segurança, teimoso.

Desceu desesperada e encontrou o marido desacordado e ensangüentado caído no chão a alguns metros.

Ouviu vozes e um latido de cachorro. Gritou por socorro.

De repente o cão chegou e a atacou, quando o cachorro ia mordê-la, alguem gritou:

- Cão!!! Quieto!!!

E o cachorro obedeceu, dois velhos carregando lanternas chegaram ao local.

- Eu cuido do carro.

E um deles se dirigiu ao carro, enquanto o outro se aproximou dela e a agarrou com violência pelo cabelos, dizendo:

- Magrinha, não vai dar pra nada...

4.6.08

Quase no fim

Quando acordou, tinha a impressão de ter ouvido a voz de Sarah, sua esposa, chamando pelo seu nome, mas não sabia se era sonho ou realidade.

Pensou nela e em se ela estava procurando por ele, mas não sabia nem ao menos se ela estava bem. “carro em chamas” pensou, sentiu medo por ela.

Sua perna direita doeu, parecia que seu joelho estava torcido, se mexeu para fazê-lo parar de doer e percebeu que seus movimentos estava limitados por uma corrente que prendia seu braço à armação da cama e que sua perna direita não estava lá.

Estava escuro, ao olhar para cima, deduziu que era noite, pois não havia luz por entre as telhas.

O cheiro de comida ainda estava presente. Percebeu que essa era uma constante desde que acordou naquela cama.

Ficou lá, com medo e ansiedade enquanto o dia nascia. Ao mesmo tempo em que aguardava o momento em que um dos velhinhos viria e ele poderia tentar arrancar alguma informação, temia o que poderia descobrir.

E foi isso o que aconteceu, com o dia claro, passos sobre o piso de madeira denunciavam que alguem se aproximava.

Era o velho careca, qual era mesmo o nome dele? José ou João, não se lembrava mais.

Ele trazia uma caixa de madeira com uma alça, como uma maleta de ferramentas.

- Já acordado? Bem, não faz diferença.
- Por favor… O que está acon
- Calaboca!
- ...
- Se conseguissemos te manter calmo por mais tempo voce viveria mais, mas o medo não é bom para nós – e olhando com curiosidade para mim – estraga a carne!
- Como assim?
- Nosso prato da casa leva um tempero especial que o faz muito popular entre os caminhoneiros da Dutra, mas ja percebemos que quando voces sentem medo o sabor estraga. Por isso pra voce acaba hoje.
- Como?
- Nós o mantivemos vivo porque quanto mais fresca a carne, melhor o resultado do prato, sua perna rendeu quase uma semana! A outra perna deve dar até o fim do mês.

Dito isso, retirou um facão da maleta e veio em direção à cama.

- Por favor, e minha esposa?
- José está com ela agora. Velho indecente. Disse que ela é muito magra, porém bela. Arrumou outro uso para ela. Quando ele se cansar dela, ela servirá de alimento para o cão.

João então agarrou seu pulso que estava solto, puxou de forma que a corrente do outro braço se esticasse e segurasse seus braços abertos. Fraco como estava, nao conseguiu reagir.

O facão desceu rápido em seu pescoço, praticamente o decapitando.

Conclui.

3.6.08

Capítulo 2

- Ah meu Deus!!! Meu Deus!!! Minha perna!!! O que houve com minha perna!? Meu Deus!!!
- Acalme-se…
- Acalmar, como acalmar? Estou sem minha perna!!! Minha perna!!!
- Não tinhamos escolha, se não cortássemos sua perna fora, voce estaria morto.
- Co-Como assim?
- Não sabemos bem, mas quando o encontramos, vc tinha fratura exposta no osso da coxa e muito sangramento. Nós o trouxemos pra cá e meu irmão, que sabe dessas coisas tentou consertar, mas a infecção nao diminuiu, voce ardia em febre, então ele cortou fora e então você sarou.
- Seu irmão?
Foi então que o outro velhinho apareceu. Era indiscutível que fossem irmãos, tamanha a semelhança. A única diferença eram os cabelos, ao passo que José – esse era o nome do primeiro velhinho – tinha os cabelos totalmente brancos, João – esse era o segundo – era careca da testa à nuca.

Até mesmo o encurvado das costas ao andar dos dois era identico. Ao lado de João, vinha um cão marrom, pelo médio, sarnento, magro e também velho, que andava com os dentes à mostra, como se estivesse rosnando.
- O que houve com a minha perna? Como voce a cortou?
- Acalme-se, jovem, explicarei agora, mas voce deve se acalmar, voce estava muito fraco, perdeu muito sangue e a infecção tomou muito de sua força.
- . . .
- Tentamos o que foi possível para salvar sua perna, mas o estado em que o encontramos era grave, tivemos que agir sem demora.
Mais uma vez tentou se levantar para ver melhor o que estava acontecendo e desta vez consegui se sentar. O cachorro começou a rosnar e avançar ameaçadoramente em sua direção.
- Quieto!
Esse era José.
E o cão parou, embora seus olhos cheios de ódio ainda se mantivessem vidrados nele.
Conseguiu então ter uma visão melhor do queadro geral; Ele estava realmente magro, quantos dias teriam se passado? O que aconteceu? Onde estaria Sarah? A cama era muito velha. No comodo em que estava havia somente a cama, uma janela alta e a porta por onde todos entraram. A iluminação era precária. Pelas frestas nas telhas era possivel dizer que era dia, mas somente isso. O lençol da cama, outrora branco, era velho e amarelado. Ele ainda vestia a mesma camiseta preta que estava no dia da viagem, e a mesma calça jeans, embora cortada na altura dos bolsos na perna direita.
Fez menção de se levantar, mas foi impedido por José.
- Voce ainda está fraco, descanse.
- Mas preciso entrar em contato com alguém, preciso de um telefone.
- Amanhã o levaremos até a cidade e isso poderá ser resolvido. Por hora, descanse, ja lhe traremos uma sopa.
Ele estava realmente fraco, desistindo de argumentar, deitou-se novamente e ouviu todos se retirarem.
Dormiu, seu sono foi perturbado, havia dor, gritos e imagens disformes, como índios dançando ao redor da fogueira.
Passado algum tempo, João retorna com uma tigela fumegante, então o cheiro de canja de galinha o atingiu e ele se lembrou que nao comia a tempos e que uma sopa seria em vinda. Tomou a sopa e uma sensação de calor reconfortante o embalou.
Aninhou-se de lado para dormir e ouviu o velho sair e fechar a porta.
E foi então, ao se mexer que fez a cama balançar e ouviu um som metálico, olhou para a lateral da cama e viu uma corrente presa à armaçao da cama com um tipo de grilhão com cadeado.
Nesse momento ouviu a voz do velhinho, nao sabia dizer qual, às suas costas:
- Eu achava que teríamos mais uma noite antes da corrente ser necessária.
Uma pancada na cabeça e tudo ficou escuro novamente.

Continua

2.6.08

Acordou de um sono perturbado, meio enjoado, zonzo e deslocado. Seu corpo doía de uma forma que nunca havia doído antes. Doía nos ossos, doía nos musculos, doía na pele.

Tentou se levantar mas não tinha forças, seu corpo parecia mais pesado do que se lembrava.

Sua visão de onde estava era de um teto com telhas aparentes, telhas de barro, com armação de madeira, parecia velho. Algumas teias de aranha nos cantos mais altos e o aspecto das vigas de madeira denunciavam o descuido do dono do lugar.

Estava numa cama, o colchão era fino o bastante para que sentisse as ripas do estrado contra seu corpo.

Um cheiro de comida vinha de algum comodo fora do quarto mal iluminado em que estava.
Mas um esforço para se levantar e nenhum sucesso, começa a se desesperar:

- Alô? Alguém aí?
- . . .
- Alôôô?

Passos sobre um piso de madeira. Se aproximando. Um velhinho curvado e magro aparece ao lado da cama:

- Ah, acordado. Que bom. Estávamos preocupados. Voce dormiu por vários dias.
- Onde estou?
- Está em nosso vilarejo. Em Goiabal.
- Goiabal? Isso é perto da Dutra?
- Dutra? Sim, fica próximo, encontramos voce proximo a um carro em chamas e o trouxemos para casa para auxilia-lo.
- Me trouxeram? Mas e minha mulher? Ela estava dirigindo!
- Sinto muito, não havia mais ninguem lá, nós procuramos.
- Nem mesmo dentro do carro?
- Como eu disse, estava em chamas, mas não parecia haver mais ninguem lá.

Sua perna direita coçava. Se mexeu para coçar e haviam faixas cobrindo sua coxa. O velhinho ainda falava

- Voce estava sangrando muito, nós cuidamos de voce, mas infelizmente não pudemos fazer nada por sua perna.

O velhinho disse isso no exato momento que ele tateou e percebeu que a atadura terminava um pouco abaixo no inicio do fêmur.

Continua...

30.5.08

Ela mal podia acreditar no que estava acontecendo. Quando percebeu o que iriam fazer ela não considerou direito todas as possibilidades, achou que seria algo menos arriscado.

Um misto de excitação e medo agitavam sua respiração, cada vez mais rápida e rasa.

- E se alguem aparecer?
- Fica tranquila, ninguem virá aqui pelos próximos minutos.
- Mas e se mudarem de ideia, se aparecer algum estranho?
- Daí seremos flagrados, mas não vai acontecer.

Mesmo com a frase dele não ajudando muito, lentamente a vontade sobrepuja o medo, que ainda está lá, mas o ambiente parece ser totalmente convidativo.

Se conheceram nas aulas de natação. Começaram a conversar de forma bastante truncada, alguns comentários entre uma ida e volta na piscina. No começo era basicamente sobre a série que cada um estava fazendo, como ambos tinha começado as aulas com poucos dias de diferença, tinham pouco folego e paravam mais vezes, o que fazia terem mais vontade de ter uma justificativa para parar.

Com o tempo, as conversas passaram a acontecer antes e depois da aula, de forma que ela percebia que ela, no começo discretamente, depois de forma um pouco mais acintosa, olhava para o seu corpo delineado pelo maiô.

Ela também se pegava observando alguns detalhes de seu corpo as vezes, especialmente a bunda. Imaginava se seria tão gostosa de apalpar quanto de olhar.

Estavam nessa coniça mútua a uns meses, quando a academia realizou a festa de fim de ano. Numa noite quente de dezembro. Era uma festa temática havaiana, com musica típica, drinques com guarda chuva e acontecendo no lado externo a academia.

Os drinques, doces, ja tinham feito mais efeito do que pareciam, ela estava meio afastada da grande massa de gente, divagando quando ele apareceu, de repente, agarrou no braço dela e, sem dizer nada, a levou para dentro, para o andar debaixo, para a piscina.

Embora todas as luzes estivessem apagadas, a luz de fora, da rua ou da festa tornavam possivel enxergar razoavelmente bem. Quando ela se virou para perguntar o que era aquilo foi surpreendida com um beijo.

Retribui o beijo. Ao fechar os olhos sentiu o efeito dos drinques brincando com seu equilíbrio, mas nao o bastante para atrapalhar.

Muito rápido as coisas esquentaram demais. Fora de controle ela começou a tirar a camisa florida dele e ele estava soltando a parte de cima de seu biquini quando ela propôs:
- Vamos entrar na piscina?
- Vamos.

Ela sempre teve o desejo de transar na piscina, nunca teve a oportunidade de realizar e era somente esse desejo que a fazia continuar.
Ela abriu a bermuda dele e sentiu seu pau duro. As mãos dele se enchiam dela, por debaixo de sua calcinha.


- E se alguem aparecer?
- Fica tranquila, ninguem virá aqui pelos próximos minutos.
- Mas e se mudarem de ideia, se aparecer algum estranho?
- Daí seremos flagrados, mas não vai acontecer.

A partir daí tudo saiu de controle. Não havia mais raciocínio. Ela sentia as maos dele percorrendo todo seu corpo. Segurando sua bunda, suas costas, acariciando seus seios enquanto se apertava com todas as forças contra o corpo dele.
A piscina era levemente aquecida, por isso nao havia frio, mas mesmo que houvesse, nao a faria parar.

Ela segurava o pau dele e o paretava e soltava ao mesmo tempo que fazia alguns movimentos de vai e vem, num ritmo que ele tentava aconpanhar.
Ele colocou sua calcinha para o lado e ela sentiu que sua fantasia estava se tornando realidade. Ela mesmo tratou de apontar e ir empurrando ele para dentro.
Assim que ela sentiu que havia entrado, empurrou o corpo para frente violentamente. E ele gemou de prazer.

Então ela se soltou da borda, onde o mantinha preso entre ela e a borda, empurrou-os para o meio da piscina e se agarrou ao corpo dele.

Parecia perfeito, até a profundidade da piscina era tal que somente suas cabeças ficavam para fora. Com a falta de luz no ambiente, nada podia-se ver abaixo da água. E isso a reconfortava, mas nao conseguia pensar direito, todo o seu corpo era só sensação. Á agua, o corpo dele, seu pau dentro dela.

Entao ela desgrudou seu corpo do dele, se afastando e jogando a cabeça para tras, segurando agora no seu pescoço, intensificando os movimentos, acelerando o ritmo e permitindo que ele, mais uma vez, massageasse seus seios.

E então o orgasmo. Uma explosão. Uma ausência de tudo, ela sentia bem periféricamente que ele ainda mantinha os movimentos, mas ela nao sabia dizer se isso intensificava a sensação ou se nao importava. Era só a agua e o gozo.

Quando percebeu onde estavam estava de volta à beirada, ele a colocava de frente para a escada e vinha para tras dela. Onde a penetrou mais uma vez. E ela nao tinha forças para reagir. Ele foi intenso e ela era só ritmo, sentiu seu gozo chegando e então o segurou firme, com as pernas e com a xoxota e sentiu o gozo dele.

Todos perceberam, mais tarde na festa que estavam ambos totalmente molhados, mas ninguem disse nada.

27.5.08

links

Coloquei de volta alguns links perdidos porque achei que os donos não escreviam mais e outros porque que quis.

Murphy

Murphy é um cara que merece respeito.

Não respeitá-lo é estar à sua mercê.

Como eu, que trabalho no mesmo esquema aqui em Volta Redonda desde fevereiro.

Tem um fretado que passaa duas quadras de onde moro exatamente as 6:30 e me leva para o trabalho, que fica a uns 20 km de onde eu moro (dos quais 15 são de estrada)

Como eu sempre venho pra Volta Redonda de carro, se numa eventualidade eu perdesse a hora, poderia muito bem ir trabalhar de carro, o que jamais ocorreu. Até hoje.

Ao colocar na ponta do lápis, cada 4 vezes que eu venho para Volta Redonda e volto para Sao Paulo de carro, daria para vir e ir 5 vezes de ônibus, ou seja: é 25% mais caro vir de carro.

Então essa é a segunda semana que venho para cá de ônibus.

Advinha que horas eu acordei hoje, depois de uma briga desigual com o snooze do despertador?

6:28

Ja conformado com o atraso, lembrei do itinerário de um outro fretado, que passaria, segundo eu me lembrava, as 7:20 num ponto que fica a uns 20 minutos de caminhada.

E lá vamos nós

quando eu estava a uma quadra do ponto onde poderia chamar aquele fretado, mostrar meu crachá e vir sorridente para o serviço, vi o fretado passando.

Nesse momento pensei, vou ligar pra fábrica, falar que tô com diarréia e não vou trabalhar.

Mas o senso de responsabilidade falou mais alto, então tomei um café da manhã meia boca numa lanchonete, paguei R$50,00 num taxi e vim. (valor este que transformou o lucro da opção ônibus em prejuízo de quase R$ 10,00)

Com base no exposto acima, quanto custa um trajeto São Paulo x Volta Redonda de ônibus?

a) R$ 96,00
b) R$ 48,00
c) R$ 46, 00
d) Esqueci minha HP 48 G
e) Procura no google

26.5.08

Rescaldo do Feriadão

Ontem viajei pra Volta Redonda de busão por inumeros motivos que não interessam a quem está lendo, por isso não vou listá-los.

Mas o fato é que, para vir pra cá de busão, a Alê me deixou na etação de Metrô lá pelas 18:30.

Entrei no metrô e, enquanto eu comprava a passagem passou por mim uma garota tão punk, mas tão punk que parecia de vitrine de loja da galeria do rock.

Estava tudo lá: Cabelo Moicano, piercings, jaqueta de couro (com detalhes bordados que lembravam teias de aranha), mini saia de couro (com direito a cinta liga segurando umas meias arrastão rasgadas) Coturno (que no caso dela ainda era tipo plataforma)

Tá bem certo que o ipod dela destoava do conjunto, afinal, um visual tão trabalhado bem que merecia um walkman de fita K7.

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Ainda no metro, mas ja depois de ter trocado de linha, começaram a aparecer os que vinha da passeata gay.

Diversidade de fauna, se eu quisesse ver, ia no zoológico, mas um dia por ano tudo bem, mas precisava a dupla de rapazas ficarem no maior amasso dentro do vagão? Não precisava.

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Nessa linha de raciocínio, tenho que concordar com meu amigo que dizia, em meio àquelas conversas filosóficas que só uma mesa de boteco pode proporcionar, que é totalmente a favor do homossexualismo.

Já que esterilização em massa é imoral e anti-ético, anticoncepcional na água é aterrador e controle de natalidade é tabu, e com tanta gente nesse mundão e sem previsão de uma grande guerra pra diminuir a tensão sobre os recursos naturais, o homossexualismo em larga escala é uma ótima forma de diminuir o crescimento populacional.

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Irônico como as coisas dão certo de vários jeitos, a coisa que tá dando certo de um jeito diferente é o jeito com que estamos desistindo de comprar o apartamento que quase compramos anos passado mas que nao deu certo porque a dona tinha pendencias documentais e nao conseguiu realizar a venda.
Ainda bem que nao compramos, porque a médio prazo o apartamento se mostrou:
Pequeno
Mal avizinhado
Sem um risco de sol por pelo menos metade do ano
De condomínio muito caro
Não de acordo com as necessidades atuais de vaga de garagem (ou seja, qdo entramos lá eu nao tinha carro, agora tenho)

E bem agora que eu já aluguei um aqui em volta redonda, a mulher vem falar que acertou a papelada e que poderá vender.

Eu meio que adoraria e meio que nem quero ver a cara dela quando falarmos que estamos de saída...

20.5.08

As Ultimas

Como é diferente trabalhar (ou como sou um tipo de trainee - que é um trainee, mas ninguem da empresa gosta de chamar de trainee - treinar) num empresa bem estruturada.

Me lembra da primeira empresa que trabalhei, lá no começo da década passada - velho é a puta que o paril - onde era assim, a gente via um certo grau de investimento da empresa no desenvolvimento dos funcionários - que ná época eram chamados de colaboradores.

daí montei uma teoria puramente baseada no famoso fator DATAEU.

Quando a empresa só quer pagar pela sua mão de obra e obter, sempre que possível, lucro nessa operação a curto, médio e longo prazo, voce é funcionário - ou empregado.

Quando a empresa espera crescer sempre e ter sempre gente trabalhando nela com vontade de crescer junto, e por isso mesmo ela investe no desenvolvimento, daí é colaborador.

Por isso falo que colaborador eu só lembro de ter sido lá, num estágio que eu fiz que se fosse na área que eu curtia teria sido ducarario e aqui.

E olha que aqui eu só estou desde janeiro.

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Nesse FDS vamos pra Itajú (hei, itaju, parapapapan - aqueles que fazem piadas internas tem lugar certo no inferno, mas como só vou pro ceu se for open bar, ta tudo certo) Depois eu conto como foi - ou nao

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Estavamos falando esses dias sobre a língue portuguesa e o processo de analfabetização que a internet proporciona.

Não foi bem um consenso, mas concordamos que o fato de usar as formas coloquiais e modernosas de escrever quando se está online (o famoso miguxes) é tremendamente prejudicial pelo menos àqueles que estão em fase de alfabetização, o que infelizmente no Brasil se extende da 1a série do fundamental ao 3o ano do colegial (médio?)

Se extenderia até a faculdade também, mas como ainda os professores de cursos superiores são todos uns filhos da puta - felizmente - eles querem mais é que se foda e "se nao aprendeu ate agora foda-se vai aprender sozinho", o que é muito bom.

Mas eu teclo em miguxes, não um miguxes hardcore: Beijuxxx, Miguxaaaa e afins, mas uso, em minhas conversas de MSN, uns "tb, kd, vc, hj, bj, vtnc, vsf, fdp e afins".

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Também estavamos falando outro dia sobre o fato de mulheres não gostarem de filmes pornograficos e me surpreendi com a opinião de uma mulher dizendo que gosta, sim de filme pornografico, ainda argumentei que nao tem história - ou história é aquela parte que a gente avança até a proxima trepada, que homem é muito mais visual que mulher, mas ela disse que gosta de ver.
Foi uma surpresa boa. Só nao descobri se ela goste de ver porque é engraçado ou porque é excitante.

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Lamentei muito o fato do Utopia Dilucular ter abandonado o blog. Era um dos pucos que eu gostava de ler todos os posts, junto com o Catarro Verde e o Blog do Dilbert.

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Essa porra ficou muito maior do que eu imaginava, mas a diarréia mental veio bem na hora que eu tava digitando, azar o seu que leu até aqui achando que ia achar algo que preste.

15.5.08

A Frase da Semana



Se nao der pra Ler direito o que está na imagem

Discutir na Internet é igual correr nas paraolimpíadas:

Voce pode até ganhar, mas continuará sendo um retardado!

13.5.08

Mulher (?) de fases

Todo mundo fala que a cada mes a mulheres exibem 3 ou 4 comportamentos distintos com base no ciclo menstrual e na carga hormonal variante.

Eu já disse (acho que li em algum lugar) que a maior cagada do genero masculino foi, na época da liberação sexual, não ter aparecido um gênio pra dizer que algum aspecto natural pouco comprovável influenciava o comportamento masculino. Sei lá, algo como a influencia das massas de ar polares no amadurecimento do trigo ou na hibernação do lagarto pardo do Saara. Independe.

Porque daí todos nós estaríamos discutindo a comprovação ou não do fato até hoje e os homens teriam uma desculpa pseudo-científica pra ficar puto sem motivo de vez em quando.

Mas eu percebo que, por mais que eu ache que meu humor e estado de espírito são uma constante, eu reajo, sim, de forma diferente aos mesmos estímulos externos.

Exemplo disso é a forma como encaro hoje uma decisão que tomei em dezembro.

Que o trabalho novo é muito melhor eu nao tenho dúvidas, que vale a pena profissionalmente, e até pessoalmente, também nao duvido.

Mas eu achava que seria mais fácil.

Esse fim de semana, quando tive que me despedir pra vir pra ca, depois de uns 12 dias direto em SP, quase desisto de vir...

O que me faz continuar é saber que é provisório. Mas mesmo assim...

Domingo

E domingo que eu tava dirigindo pra cá (Volta Redonda) e chegando na cidade me deu um comichao no nariz

cutuquei e percebi que era uma catota enorme.

fui cutucando pra tirar e passei com o carro num buraco:

Quase cutuco o cérebro!

12.5.08

Imagine um grupo de pessoas insafisteitas com algum aspecto específico da lei. Elas decidem manifestar essa insatisfacao de maneira civilizada e democratica. Envolvendo temas de impacto social profundo, tais como a saúde, violencia, direito ao aborto ou as drogas.
Nao pretendem infringir a lei, mas traze-la para uma discussao com a sociedade de forma a evoluir a legislação, que deve atender aos costumes do povo.
Para esse nosso exemplo, imagine um grupo de pessoas que desejem que o alcool seja considerado uma droga proibida.
Eles criariam um nome do grupo, algo chamativo, como AA -Anti Alcool. Usariam pessoas que fazem ou fizeram parte do outro AA, cantariam musicas, mostrariam casos de familias e vidas destruidas pelo vício, denunciariam os cartéis que sustentam politicos a fim de nao aprovar leis contra o negocio do alcool consumível, etc.
Voce acha que essa manifestação deveria ser proibida? Por meio de medidas liminares obtidas na justica por alguem a favor da venda de alcool?

Eu nao acho.

Por isso que, independente de opiniao a respeito, achei truculenta e anti democratica as proibicoes das passeatas da maconha no Brasil.

7.5.08

Pixel Editora

Não me lembro bem com qual publicação entrei em contato com a editora, Acho que com ULTRA - uma ótima mistura de Sex in the City com as Hqs de super heróis.

Daí eles pegaram Spawn, numa manobra que, na época, me pareceu como uma sobra do que a editora Abril estava abandonando quando decidiu sair de vez do mercado de quadrinhos.

Daí eles chacoalharam o mercado de quadrinhos brasileiro, assinando uma contrato de exclusividade de publicaçao de todo o material dos selos Vertigo, ABC e Wildstorm.

Pra quem nao sabe, isso inclui boa parte de todo o materia de qualidade dos ultimos anos.

E nao tardaram a despejar material de qualidade por todos os lados, pra todos os gostos.

Nem consigo citar tudo o que eles ja lancaram de qualidade, mas fico abestalhado a cada novidade.

Aliado a isso, um canal de comunicaçao com os leitores - que sao seus clientes - de grande valia, que estao usando e maneira excepcional.

Abaixo uma lista do que eles ja publicaram, de cabeca e sem a intencao de ser completa.

Ultra
John Constantine - HellBlazer
Planetary
Monstro do Pantano - de Alan Moore
Promethea - de Alan Moore
Authority
Preacher - que finalmente tem a chance de sair até o final
Fábulas
100 balas
Ex Machina

Entre o que está por vir

Invisiveis
Y - the last man
e o mais aguardado, pelo menos pra mim

Absolute Sandman

haja money

30.4.08

Tempos atrás

25 anos (1983) atrás eu estava na segunda série, usava óculos fundo de garrafa , tinha cabelo cacheado (cachinhos de anjinho – diziam) e era tímido de tudo.
Meu mundo se resumia a escola, clube, casa.
No ano seguinte conheci minha primeira namorada, ainda que nem ela nem eu soubessemos o que era namorar.

20 anos (1988) atrás eu estava no meio da aborrecencia, magro demais por ter crescido muito, ja tinha me interessado por algumas meninas mas também estava mais interessado em Comandos em Ação e Playmobils.
Andava de bicicleta e tinha poucos amigos – na maioria vizinhos. Era um bom aluno, cheguei a uma fase de me sentir derrotado porque tirei uma nota baixa numa prova.

15 anos (1993) atrás eu ja trabalhava – na verdade estudava no Senai Mercedes Benz durante o dia – o que me rendia algo um pouco menos do que 2 salários mínimos – e estudava numa escola técnica a noite, no curso de Laboratorista Industrial. Ja havia repetido uma vez na escola (na verdade desistido do curso de técnico em eletronica no terceiro semestre do primeiro ano do curso, mas isso me custou refazer o primeiro ano do colegial). Meus cabelos eram cortados bem curtos de forma a nao formar cachos.
Já tinha aprendido a beber e fumar, achava que eu era feio e por isso destinado a nao ter sucesso com as mulheres, além de nao saber como a cabeça delas funcionava.
Um ano depois eu ja tinha meu carro, usava brinco e ja curtia o tal Rock n Roll

10 anos (1998) atrás eu era a expressão do que nao presta. Ja estava na faculdade, segundo ano de engenharia química. Solteiro e interessado apenas em alcool, mulheres e dinheiro. Sabia que eu era feio, mas ja aprendera que isso nao pesa tanto assim com as mulheres. Ou que tem mulher de todos os gostos, nao sabia dizer; eu ainda nao aprendera como a cabeça delas funcionava.
Ja raspava a cabeça, ja nao usava mais óculos, graças a uma cirurgia de miopia anos antes e usava cavanhaque a uns 4 anos.
Ja conhecia algumas cidades no sul de MG, Florianópolis e boa parte do litoral paulista.
Ja tinha passado pela situaçao de ser demitido, estar desempregado e era estagiário de outra empresa.

5 anos (2003) atras eu estava ainda na faculdade, no penultimo ano. Desiludido com minha vida profissional, minha carreira estava me levando para um lado que eu nao queria
Um ano depois eu me formaria, depois de 8 anos de curso de engenharia, desempregado e reencontrando aquela primeira mulher que eu ja chamei de namorada, depois de uma fase de relacionamentos conturbados que hoje eu percebo que é. porque eu ainda nao sabia como funciona a cabeça das mulheres.

Hoje eu estou num ramo de carreira que me agrada, fiquei mais gordo, mais careca e mais implicante, ainda nao tenho que usar óculos, embora meu oftalmologista diga que tenho grandes chances de voltar a precisar. Ja morei no norte de minas gerais e agora moro metade do tempo num apartamento com a minha mulher, metade do tempo num apartamento em Volta Redonda –RJ com meu Playstation 2.
Ainda uso meu brinco, mas ja nao uso mais o cavanhaque.
Ainda tento descobrir como funciona a cabeça das mulheres.

15.4.08

Living Dead? Nah, ZUMBIS!

A Capital dos Mortos

Até o título parece com George Romero.

Imagine só, filme brasileiro falando de Zumbi. E NÃO é o líder do Quilombo.

São Comedores de miolos!

Sangue. Gore. Crítica Social

E em Brasília. Ja estou esperando, mesmo sem saber se algum político virará janta.

e de quebra concorro a uma camiseta
Esse ano tem:

Homem de Ferro

Hulk

Batman - O cavaleiro das trevas

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

To tão excitado...

To molhadinho...

11.4.08

Not a morning person

Ainda estou no ritmos da semana passada, ja que trabalhei o fim de semana todo e não descansei direito ainda.

E hoje, pela primeira vez em 12 dias, fui trabalhar usando o fretado da empresa. Para isso acordo uma hora mais cedo do que se fosse de carro, demoro 40 minutos a mais pra chegar aqui, mas venho dormindo o caminho todo.

e se normalmente pela manha meu humor é péssimo, depois de 11 dias de trabalho direto ele estava especialmente pior-que-péssimo.

dai depois de andar duas quadras para esperar o fretado, estava eu sentado no ponto esperando e bocejando. antevendo o sono de uma hora que me aguardava no banco do ônibus.

E eis que passa, apressado, um tiozinho, me olha e aponta com a mão para o sentido em que ele se encaminhava:

- Seeuporaichamcamcamlánonhemnem, né?

Eu ia perguntar QUÊ? mas já previ ele parando e detalhando sua dúvida, aos berros, perturbando esse meu sono pausado pela necessidade de deslocamento da cama ao banco do ônibus e conseqüente higiene matinal + troca de roupa...

- É sim! (sinal de jóia)

Ele virou as costas e qualquer remorso por eventualmente ter colaborado com um cidadão chegando onde não queria , ou não chegando onde queria, se foi com um bocejo.

6.4.08

Estou trabalhando neste fim de semana.

Entre uma atividade e outra passei aqui pra contar uma viagem minha.

Ontem, voltando do trabalho, vi um casal dando vários amassos num coberto de um comércio que me pareceu uma padaria ou um boteco.

Daí me lembrei que quando eu via esse tipo de coisa costumava gritar algo engracadinho para o casal, o que nao foi possível porque tava garoando e os vidros do carro tavam fechados. Mas as frases típicas eram:

Vai comer ou vai embrulhar???

Ou

Aeeee, Sócio!!!

e a clássica

Aperta que ela peida!!!


E foi justamente essa que me veio à mente.

E daí imaginei uma situação onde ao ouvir o conselho, o carinha realmente apertasse a barriga de sua moçoila e ela deixasse escapar uma sonora flautulência.

Eu tenho certeza que, presenciando uma cena dessa, eu gargalharia por tanto tempo de de forma tão intesa que perderia o controle do carro e me acidentaria.

Sim, essa é uma forma de morrer feliz.

4.4.08

Cansado

Eu não tenho saco pra ficar colocando links pras coisas legais que encontro aqui porque tenho que fazer isso no blogger – pelo menos nao sei fazer de outro jeito. E também não quero aprender.

Por isso sinto muito mas voces nao vao ler. Pelo menos nao sob minha indicação aqui.

Porque estou cansado. Cansado por causa do meu trabalho novo que envolve acompanhar uma parada de fábrica pra trocar uma máquina. E ninguem gosta de manter uma fábrica parada um minuto além do estritamente necessário.Fisicamente cansado e meio puto porque a bosta do jogo do post anterior é mesmo muito bom e eu nao consigo dormir antes da meia noite pra ficar jogando. E acordo antes das 7 pra voltar pra cá.

Mentalemente cansado porque ja antecipo o cansaço físico de ter que trabalhar no fim de semana.

Ontem eu estava comentando com meu chefe qual é a parte que eu menos gosto de trabalhar Em Equipe. É contornar as diferenças de personalidades. É amansar egos inflamados. É lidar com pessoas.

Daí vem uma pequena passagem.

Ontem um carinha divergiu da opinião do outro.

E o que achou que fora derrotado, nao assumindo a derrota, resolveu buscar uma outra opinião, primeiro no manual do assunto, depois com um outro profissional. Ambos deram razão ao que ja estava com a razao desde o começo.

Daí este se vira pra mim e abre um sorriso do tamanho do mundo.

Foi só um sorriso, mas nele estava embutido um Tomafilhodaputadocaralhoqueachaquesabemaisqueeueagorasefudeunafrentedetodomundo

O derrotado percebeu e se exaltou:

- Por que é que voce está rindo, fulano?

- Nada…

- Porque parece que voce estava rindo de mim, tem alguma coisa engracada?

- NÃO TEM NADA ENGRAÇADO AQUI NÃO. SE EU ESTAVA RINDO NAO É DA SUA CONTA!

Infelizmente meu chefe conseguiu apaziguar os ânimos. Eu tava doido pra ver o bicho pegar…

Mas olha só o que eu tenho que encarar aqui…

2.4.08

Bully

É o nome de um jogo de videogame.

A palavra é tirada da giria para crianças que atormentam criancas menores, praticando o chamado assédio moral e intimidação física – as vezes acompanhadas de agressão.

Para dar um certo contexto ao nome, foi criada a escola fictícia de BULLSWORTH, assim um apelido carinhoso para quemo estuda lá é Bully.

À primeira vista, o jogo é mais um clone de GTA, no estilo de “mundo aberto” em que voce pode ficar perambulando pelo mapa do jogo a esmo. A unica diferença é que o personagem deveria estar na escola assistindo aula (cada aula é um minigame que traz benefícios na vida do personagem, caso conquistado). Por isso caça gazeteiros (!) e policiais perseguem o personagem se o avistarem durante o horario das aulas.

Se, por um lado o fato de ter que ficar procurando as missões que tem alguma relevância para o andamento do jogo é um tanto sacal, as missões em si são muito bem elaboradas. Algumas delas exigindo coordenação motora diferenciada, outras divertindo com situações engraçadíssimas. Como uma cozinheira bem nojenta que fica tossindo e escarrando na panela de comida. Fora os diálogos cheios de críticas e sarcasmo com a cultura escolar norte americana.

Houve uma polêmica na época do lançamento do jogo quanto a um tal beijo gay. Não sei se é um possibilidade explícita - ou seja, algo que está no caminho natural do jogo, algo que só encontra quem vasculha o jogo procurando ou consequencia de algumas opções tomadas durante o jogo, mas nao vi nada parecido ainda.

A história acompanha o ano letivo de Jimmy, expulso de todas as escolas por onde passou, deixado num internato enquanto sua mae aproveita a lua de mel de um ano com seu novo marido rico (o sexto se me lembro bem)

Na escola Jimmy vai passando de calouro indesejado e assediado pelos Bullies a uma força rebelde dentro do muros da escola, subjulgando várias tribos. Eu estou com uns 23% do jogo concluido e ja sou encarado positivamente pelos Nerds, Bullies e Preps (tribo dos riquinhos que só querem saber de ir para faculdades caras).

Não sei se foi identificação que me fez gostar tanto desse jogo ou se ele é somente bem feito

Ainda tem algumas tribos a serem vencidas até que Jimmy torne-se o fodão da escola. Vou atualizando o desenvolvimento.

25.3.08

Verborragia

Tem um cara aqui no trampo novo que tá me dando nos nervos.

Ele fala demais, monopoliza as reuniões, abusa de palavras que só fazem bem em textos escritos, nao numa reuniao de planejamento de projetos e, pior de tudo, fede.

Abusa de advérbios: Evidentemente, consequentemente, finalmente, brevemente e por ai aforamente afora.

Fala tanto que se repete à exaustão, polemiza assuntos que eu trataria de forma absurdamente muito mais prática.

Enfim, torna uma reunião que deveria ser rápida, produtiva e objetiva em uma maratona de monólogos incessantes, lentos e patinantes. Que explora o mesmo assunto over and over again

Para um cara prático, lacônico e objetivo como eu, tá sendo dificil manter o foco na reunião e nao divagar imaginando formas truculentas de tortura...

19.3.08

Hoje a noite

Hoje a noite será diferente. Quero que voce saiba. Se tudo correr como eu estou planejando, hoje a noite será inesquecível.

A única coisa que peço é que esteja pronta. Pronta para que? Pronta para viver uma vida em uma noite.

Te pego antes de escurecer e sairemos, vamos a um lugar onde possamos ver o por do sol. Só pra ter um marco de início pra nossa noite. E então vamos passear, de mãos dadas, ao ar livre, vendo as pessoas, vendo os carros e as arvores, sentindo a brisa da tardinha. Ao ver algo digno de nota, nos demoraremos observando e tecendo comentários, sejam sobre a sua beleza ou curiosidade, ou, mais provavelmente, alguma piada carregada de sarcasmo que só juntos conseguimos elaborar.

Então jantaremos no lugar mais agradável que encontrarmos, ou no Mc Donald’s mesmo. Sem pressa, aproveitando o simples fato de estarmos vivos, e juntos.

Sem pressa de nada, como se fosse a ultima noite de nossas vidas, escolheremos um lugar para celebrar nossa união. Seja no barzinho em que pedi para sentar ao seu lado, ou na escadaria em que lhe pedi para ser minha esposa. Seja na barraca que celebramos nosso primeiro reveillon juntos ou na outra escada, em que voce fez todos pensarem que eu havia tentado te matar. Ou somente nos lembraremos de como foi cada um desses acontecimentos. Não importa.

Porque depois disso, voltaremos para aquela que, sempre será, o nosso segundo lar juntos, porque do primeiro ambos queremos distância.

Uma vez em casa, quando estivermos sozinhos, comprovaremos aquilo que ja sabemos. Que nossos corpos se entendem tanto ou melhor do que nossas mentes. Que nossos ritmos se tornam um só, que nossos movimentos fazem o mundo girar.

Lá terá lugar o ápice da noite. Uma garrafa daquele vinho branco que voce gosta tanto abandonada num canto, uma musiquinha bem de leve terminando no aparelho de som, uma luz meio indireta, as roupas dispostas ao redor da cama, como estilhaços de uma explosão, por todos os lados da cama e a cama em total desordem com um montinho só debaixo do edredon. Será assim o cenário final e sem falas de noje a noite.

Cai o pano.

17.3.08

Lost in Lost

Roubei o título desse post do nome de um blog muito bom sobre a série.

Tirando o fato de que tem que se ter alguns cuidados com o que voce lê por lá. mas ele sempre avisa sobre os Spoilers.

Mas o motivo desse post, se é que algum post precisa de motivo, é que eu acho que Lost é uma série das mais fodásticas da história.

Acredito que todos sabem de que se trata a premissa básica da série:

Uma avião cai numa ilha e a série fala sobre os sobreviventes da queda, que por incrível que pareça, são vários.

Eventos, a princípio inverossímeis, vão sendo convincentemente explicados ao longo da série - pelo menos até agora.

Mas a grande proeza da sére, pelo menos ao meu ver, é a forma quase sempre inovadora, de contar a história de cada episódio.

A estrutura da série é assim: Cada epísódio é focado, ou as vezes apenas se dá uma maior atencão, em um ou dois personagens. Enquanto é mostrado alguns eventos passados na ilha, ocorre o chamado "Flashback". Mostra-se parte da vida desse personagem antes de embarcar no fatídico voo. E muitas vezes algum comportamento peculiar do personagem acaba sendo melhor explicado pelo passado deste.

Isso é muito legal porque desenvolve de uma maneira muito profunda cada personagem.

Ficção Científica, Filosofia, Sociologia, Paraciência, Teorias da conspiração, Mistério (muito mistério), Horror, Humor, Romance, Drama e um pouco de Ação se revezam a cada episódio entretendo, empolgando e atormentando quem assite.

Se voce nunca assistiu um episódio e fica boiando quando seus amigos nerds desembestam a falar de Lost, segue um pequeno Quem é quem da série. Nomes em itálico envolvem alguns spoilers leves, mas só pra quem só quer descobrir quando assitir.

Jack Sheppard: Pode-se dizer que é o "personagem principal" da série, é o primeiro a aparecer e aparece na grande maioria dos episódios, ainda que secundariamente. É um neurocirurgião, filho de médico e com um passado de comflitos com o pai.

Kate Austen: Fugitiva da justiça, acusada de explodir a casa de seu padrasto com ele dentro. padrasto este que abusava de sua mãe.

James "Sawyer" Ford: Golpista que usa o nome do golpista que arruinou sua família ao seduzir sua mãe, carrega uma carta endereçada ao Sawyer original.

Charlie Pace: Co-fundador de uma banda de Rock, junto com seu irmão. Viciado em Heroína, desenvolve um laço sentimental com Claire.

Hugo "Hurley" Reyes: Ganhador de US$120 milhões na loteria que viu sua vida se tornar uma sucessão de eventos de azar após ficar rico. Esteve internado em instituiçoes para doentes mentais.

John Locke: Gerente de uma fábrica de caixas, Estava em viagem de férias para fazer um walkabout (trilha nas selvas da Austrália), embora fosse paraplégico a alguns anos, na ilha voltou inexplicavelmente a andar.

Sayid Jarrah: Ex oficial de Comunicações da Guarda Republicana Iraquiana, atuou como interrogador treinado pela CIA, veterano da Guerra do Golfo.

Jin Soo Kwon: Leão de chácara de um homem poderoso da Coréia, casado com Sun, filha deste homem poderoso.

Sun Hwa Kwon: Teve um relacionamento extra conjugal que terminou com a morte de seu amante.

Ana Lucia Cortez: Ex policial que atuava como seguranca particular, estava na parte traseira do avião, que se separou do resto da aeronave durante a queda.

Elisabeth "Libby": Psicologa que também estava na traseira da aeronave, esteve internada em instituiçoes para doentes mentais, possuia um veleiro.

Desmond Hune: Ex soldado britânico, eternamente apaixonado por Penelope Widmore, filha de um importante magnata que se opos ao relacionamento dos dois. Naufragou na ilha 3 anos antes do desastre aéreo.

Benjamin Linus: Lider de um grupo de habitantes da ilha com recursos financeiros e tecnologicos, envolvidos em pesquisas sobre as peculiaridades da ilha
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Não vou me extender demais na lista, vá assitir e descobrir os demais.

Acompanhei a primeira temporada em reprises na TV a cabo, assisti a segunda temporada na TV a cabo, no começo da terceira temporada fui apresentado às maravilhas do torrent.

Daí, gracas a alguns malucos que assistem os episódios quando passam na TV americana, depois passam a noite traduzindo, legendando, sincronizando e disponibilizando na internet, dois dias depois de passar lá nos EUA, eu e a Alê assistimos. Nesse fim de semana assistimos ao sexto episódio da 4a temporada.

Os produtores prometeram publicamente que todas a linhas narrativas da série e todos os seus mistérios serão concluídas até o final da 6a temporada. Haja coração.