Uma Casa Séria

11.7.08

Hancock

Abaixo vou falar bastante sobre o filme que ainda está em cartaz; se voce quer assistir sem saber do que acontece no filme, não leia.

Estava bastante óbvio na minha cabeça que, com esse monte de histórias em quadrinhos sendo transportadas para a tela, nao deveria demorar tanto para que o cinema desenvolvesse um roteiro / personagem próprio.

Depois de ter assistido, vi que o conceito de Hancock ja roda pelos estúdios a algum tempo. O que parece é que ninguem tinha colhões pra tirá-lo do papel. Acho que o fato do Will Smith, em alta pelos excelentes filmes que tem protagonizado, estar no barco ajudou a coisa a acontecer.

Meu maior receio, ao entrar na sessão, era encontrar mais um filme de super herois para todas as idades, com o velho politicamente correto que tanto enche o meu saco no mundo de hoje.

Mas não, apesar de u único palavrão do filme ser Asshole, que pra variar é traduzido como idiota, sempre achei que deveria ser cuzão, este xingamento é proferido inúmeras vezes. É até parte do argumento, é a palavra que realmente irrita o herói, tirando-o do sério.

Ele, a princípio não se preocupa em nada com as consequências do uso de seu poder na vida das demais pessoas ou a integridade da cidade que defende. Mais tarde, ja reabilitado e mais consciente do impacto de suas açoes, nao hesita em desmembrar um bandido ou atirá-lo do alto de um prédio em meio a uma luta.

O roteiro parecia fazer o filme terminar na metade do longa, mas algumas reviravoltas mantêm o pique. Embora uma delas fosse totalmente previsível, mas quando ela muda de novo é realmente impactante.

Também achei legal nao ser um história de origem. Hancock é superpoderoso desde o começo do filme, seus poderes nao tem explicação maior. Seria um deus? Um anjo? Um mutante? Ou somente, como a palavra está na moda, um super-ser? Não é contado. E não faz falta.

Efeitos especiais bem feitos, Will Smith com cara de azedo boa parte da história e Charlize Theron

Depois desse nome, nada mais resta a dizer.

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