Uma Casa Séria

30.1.12

Sacola

Ontem, pela primeira vez desde a nova “regra” auto-imposta pelos grandes supermercados, fomos fazer compras no Extra perto de casa.

Levamos algumas sacolas grandes já prevendo como seria no caixa, mas foi muito, muito pior. Pra levar tudo, precisaria de muito mais sacolas do que levamos e eu me nego terminantemente a comprar sacolas na boca do caixa.

Sei que pode parecer papo de gente velha, mas na minha cabeça os fatos aconteceram de uma forma um pouco diferente do que estão vendendo pra gente.

Primeiro que quem criou o “impacto ambiental” foram as próprias rede de supermercados.

Antigamente, nos caixas havia sacos de papel para embalar as compras. Numa iniciativa de reduzir custos, os mercados foram, numa velocidade assombrosa, já que “reduzir custos” move montanhas, migrando do saco de papel para as famigeradas sacolinha de plástico.

Mas, no novo século onde tudo é sustentável e biodegradável, perceberam que as porras das sacolinhas não degradam, será que alguém percebeu algum saquinho de papel misturado? Não. Porque papel degrada mais rápido do que o produto que ele servia pra embalar.

E era tudo o que o pessoal do marketing precisava pra reduzir ainda mais os custos das redes e, de quebra, descolar um novo produto pra vender ( pra não dizer empurrar goela abaixo) dos clientes que é a sacola durável, com preços de R$0,99 a R$2,99, e, impulsionando a venda dos carrinhos de feira.

E pau no cu do cliente, que se foda para levar suas compras para casa. Até um tempo antes de a regra valer ainda se encontrava caixas de papelão (que eu, particularmente, usava a mais ou menos um ano) próximo aos caixas para servir de alternativa, agora, não se encontram mais tais caixas. Se a ideia é ser ambientalmente sustentável, disponibiliza isso, e não empurra mais uma porra de uma sacola para vender.

Mas ficou parecendo que só eu fiquei inconformado, que eu que não quero me adaptar aos novos tempos. Novos tempos o caralho. Por mim, largava os quase quinhentos reais lá no caixa e ia embora.

E se existe uma ação que podemos fazer é essa. Encher um carrinho de compras, daquela que manteria sua casa por um mês e, ao passar tudo no caixa solicitar uma forma “ambientalmente sustentável” de embalar para levar pra casa sem custos adicionais, se o mercado não prover, largar tudo lá e ir embora.

Se umas 10 pessoas fizerem isso por dia, deve aparecer em alguma estatística. Eu vou fazer semana que vem.

Pela volta do saquinho de papel. ou caixa de papelão, ou desconto na compra pra comprar a porra da sacola retornável suficientes para sua compra.

24.1.12

E o Gu ainda tá de férias, e o Jorjão também. Duas situações não relacionadas até que o Jorjão resolveu passar uma semana em Bauru, terra onde mora hoje a Kel. Porque ele resolveu chamar a Alê pra ir junto e deu certo de eles irem.

Eu achei legal por vários aspectos, dentre os quais o que mais aparece é o que eu achei menos relevante, que é o fato de eu ficar com a casa só pra mim por uma semana.

Mas o que achei muito legal, foi o fato de eu ter ficado mais preocupado com o bem estar deles, de saber que eles estavam bem, que a viagem foi segura e que aproveitaram o passeio.

Depois veio o achar muito legal o desprendimento da Alê de se enfiar no carro e passear por uma semana fora de casa numa boa.

E depois veio o tema principal deste post.

Uma semana (ou quase) com a casa só pra mim. E os gatos.

Tirei o atraso dos videogames, fiquei pelado na sala, comi junk food, e dormi na cama de casal sozinho e totalmente espalhado.

Cuidar dos gatos é muito fácil. Areia, ração, agua, petiscos de agrado (sabor carne e salmão).

Depois de ter ficado umas 12 horas no videogame no sábado, umas 15 horas no domingo, 4 na segunda. Estipulei a meta de 50 horas até a Alê e o Gu voltarem. O que aconteceria na sexta. Depois de ter zerado o Assassins Creed Revelations, achei que sobraria tempo pra zerar o Mass Effect 2 (Que eu tinha q recomeçar porque ficou parado tanto tempo que eu tinha esquecido a história).

Daí fiquei sabendo que a volta seria antecipada em um dia. Isso fez a programação mudar, eu tinha que ficar um tempão pra pelo menos alcançar o mesmo ponto da história principal – embora eu tivesse realizado missões paralelas diferentes.

Enfim, Pra parar num ponto mais adiantado do que eu tinha abandonado da outra vez que me pus a jogar, teria que rolar uma maratona na noite de quarta feira, coisa que eu estava mais do que disposto a encarar. Dito e feito, gatos devidamente cuidados, junk food quentinha, até um cinzeiro e um maço de Malrboro estavam por ali.

Vale lembrar que eu não costumo fumar do jeito que fumava antes. Hoje em dia, fumo na companhia de amigos e álcool (dificilmente consumo álcool também, se não for na companhia de amigos, talvez daí venha a expressão má companhia, que são aqueles que não me deixam à vontade para beber e fumar). Mas como a noite prometia ser longa, se estendendo provavelmente até a manhã seguinte, resolvi prevenir.

Então veio a chuva, a princípio me preocupei com a sonolência que ela traria, e cheguei a cogitar deixar uma garrafa térmica com café bem forte também à disposição, mas considerei que, se fosse mesmo necessário, eu poderia prepara-la num momento de cansaço digital extremo (digital de dedos, mesmo).

Mas a chuva aumentava sua intensidade até que aconteceu o que eu temia; a eletricidade falhou.

O Playstation 3 tem um HD que o sistema gerencia com muito cuidado, por isso, a falha na eletricidade fez com que se iniciasse uma rotina de verificação de integridade de disco antes de me deixar voltar à carga. Alguns avisos com tom de ameaça apareciam constando a palavra corromper e perda de dados – pânico.

Mas sem maiores problemas, o jogo voltou. E lá fomos nós encarar os desafios galácticos do jogo.

Mas daí veio a pá de cal. A eletricidade falhou de novo. E dessa vez o sistema demorou mais para se reestabelecer. E a informação é que, se essa falha de eletricidade ocorrer num momento em que o jogo estiver gravando, as chances de dano ao disco são enormes.

E eu entendi o recado, Murphy, tão criativo, tinha batido na trave duas vezes, não ia perder o terceiro gol.

Desliguei tudo e fui dormir. Por que a quinta feira prometia.

18.1.12

Jipe

Daí que, sei lá quantos anos depois (uns 10 pelos cálculos preguiçosos) eu comprei um Jipe de novo.

Demorei pra encontrar um que atendesse aos meus altos padrões de qualidade e ao baixíssimos padrões financeiros, mas achei um meio termo que agradou. Olha umas fotinhas dele ai.


Logo que peguei o Jipe


Depois das mudanças recentes

Alguns detalhes estavam, já a algum tempo, me incomodando no jipe. Ele servia pro serviço exigido dele no dia a dia, que resume-se a me transportar de casa para o trabalho e retorno. Mas eu gosto tanto de Jipe que algumas melhorias se faziam necessárias.

O Jipe é de 1961, passou por sei la eu quantas mãos, cada um fazendo suas mudanças e manendo o que achava que valia a pena. Por isso ele ficou, pelo que eu já descobri até o momento, com as seguintes características

Motor 4 cilindros 2.5 OHC (do maverick e dos jipes da ford dos anos 70 / 80) – o original era um 6 cilindros

Cambio de 4 marchas – o original tinha 3

Direção hidráulica do Santana – a original não é hidráulica

Sistema de arrefecimento elétrico – o original é solidário do giro do motor

Freios a disco nas rodas dianteiras

Bancos mais confortáveis, pedais suspensos e mais umas coisinhas aqui e lá.

Sabendo que era um carro tão “fuçado” assim, eu esperava ter que realizar algumas intervenções num curto espaço de tempo. Não deu outra, Motor de arranque foi o primeiro, seguido por uma correção de alguma merda que fizeram na instalação elétrica do alternador.

Mas tinha três coisas incomodando que resolvi agora em janeiro.

Os bancos ficavam numa posição muito alta pra alguém com mais de 1,5 m de altura, de forma que eu ficava com a parte superior do para-brisa bem no campo de visão, me forçando a alguns contorcionismos para enxergar placas e semáforos.

A suspensão estava, num linguajar de caminhoneiro / mecânico, “cansada”, ou seja, as molas tinham sofrido alguma deformação por fadiga, além de deixar o jipe perceptivelmente penso para o lado esquerdo

Não tinha banco traseiro, o que limitava o total uso, já que não dava pra levar o Gu.

Metido que sou, levei num mecânico especializado em Jipes aqui de GRU. Depois de quase 3 semanas e uns 3 retornos pra reclamar de serviço mal feito, alguns gastos além do planejado e algum confronto com o mecânico orelha seca, ficou 80% bom.

Já tem banco traseiro, mas ainda não tem cinto (ou seja, não tem capacidade para mais do que 2 passageiros). E a posição do banco traseiro instalado não é a melhor possível, impedindo que eu baixe a capota.

Mas a suspensão ficou legalzona, inclusive um pouco mais alta do que a intenção original, o que, neste caso é um “plus a mais”.

Claro que isso gerou um outro ponto de melhoria, porque com a suspensão mais alta, uns pneus maiores viriam muito bem a calhar.

Os bancos dianteiros ficaram muito melhores, agora eu consigo olhar pra frente.

De quebra, troquei o conjunto de ignição por ignição eletrônica, muito mais confiável e reduz um pouco o consumo de gasolina.

Quando eu deixar os cintos de segurança do jeito que eu quero, trocar os pneus e uma ou outra perfumaria, vai ficar uma tetéia.

16.1.12

Abandono

Sim, está às traças. Muito embora eu acesse sempre para usar a barra de links ai do lado, vejo o resto criando teias de aranha e sempre me pego com um assunto interessantíssimo que eu gostaria de desenvolver aqui, mas que até eu chegar na frente de algum lugar para anotar, se vai.

Mas o habito começa, ou recomeça, no caso, com pratica e repetição. E, como a vontade está lá, vamos abusar da mal escrita que apresento aqui e quem ainda se aventurar por essas bandas, tem mais é que ler .