Uma Casa Séria

24.1.12

E o Gu ainda tá de férias, e o Jorjão também. Duas situações não relacionadas até que o Jorjão resolveu passar uma semana em Bauru, terra onde mora hoje a Kel. Porque ele resolveu chamar a Alê pra ir junto e deu certo de eles irem.

Eu achei legal por vários aspectos, dentre os quais o que mais aparece é o que eu achei menos relevante, que é o fato de eu ficar com a casa só pra mim por uma semana.

Mas o que achei muito legal, foi o fato de eu ter ficado mais preocupado com o bem estar deles, de saber que eles estavam bem, que a viagem foi segura e que aproveitaram o passeio.

Depois veio o achar muito legal o desprendimento da Alê de se enfiar no carro e passear por uma semana fora de casa numa boa.

E depois veio o tema principal deste post.

Uma semana (ou quase) com a casa só pra mim. E os gatos.

Tirei o atraso dos videogames, fiquei pelado na sala, comi junk food, e dormi na cama de casal sozinho e totalmente espalhado.

Cuidar dos gatos é muito fácil. Areia, ração, agua, petiscos de agrado (sabor carne e salmão).

Depois de ter ficado umas 12 horas no videogame no sábado, umas 15 horas no domingo, 4 na segunda. Estipulei a meta de 50 horas até a Alê e o Gu voltarem. O que aconteceria na sexta. Depois de ter zerado o Assassins Creed Revelations, achei que sobraria tempo pra zerar o Mass Effect 2 (Que eu tinha q recomeçar porque ficou parado tanto tempo que eu tinha esquecido a história).

Daí fiquei sabendo que a volta seria antecipada em um dia. Isso fez a programação mudar, eu tinha que ficar um tempão pra pelo menos alcançar o mesmo ponto da história principal – embora eu tivesse realizado missões paralelas diferentes.

Enfim, Pra parar num ponto mais adiantado do que eu tinha abandonado da outra vez que me pus a jogar, teria que rolar uma maratona na noite de quarta feira, coisa que eu estava mais do que disposto a encarar. Dito e feito, gatos devidamente cuidados, junk food quentinha, até um cinzeiro e um maço de Malrboro estavam por ali.

Vale lembrar que eu não costumo fumar do jeito que fumava antes. Hoje em dia, fumo na companhia de amigos e álcool (dificilmente consumo álcool também, se não for na companhia de amigos, talvez daí venha a expressão má companhia, que são aqueles que não me deixam à vontade para beber e fumar). Mas como a noite prometia ser longa, se estendendo provavelmente até a manhã seguinte, resolvi prevenir.

Então veio a chuva, a princípio me preocupei com a sonolência que ela traria, e cheguei a cogitar deixar uma garrafa térmica com café bem forte também à disposição, mas considerei que, se fosse mesmo necessário, eu poderia prepara-la num momento de cansaço digital extremo (digital de dedos, mesmo).

Mas a chuva aumentava sua intensidade até que aconteceu o que eu temia; a eletricidade falhou.

O Playstation 3 tem um HD que o sistema gerencia com muito cuidado, por isso, a falha na eletricidade fez com que se iniciasse uma rotina de verificação de integridade de disco antes de me deixar voltar à carga. Alguns avisos com tom de ameaça apareciam constando a palavra corromper e perda de dados – pânico.

Mas sem maiores problemas, o jogo voltou. E lá fomos nós encarar os desafios galácticos do jogo.

Mas daí veio a pá de cal. A eletricidade falhou de novo. E dessa vez o sistema demorou mais para se reestabelecer. E a informação é que, se essa falha de eletricidade ocorrer num momento em que o jogo estiver gravando, as chances de dano ao disco são enormes.

E eu entendi o recado, Murphy, tão criativo, tinha batido na trave duas vezes, não ia perder o terceiro gol.

Desliguei tudo e fui dormir. Por que a quinta feira prometia.

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