Uma Casa Séria

31.1.05

Até que enfim

Sábado foi o dia do até que enfim. Terminei a Faculdade. Sou um engenheiro químico. Estive na cerimônia oficial de colação de grau da minha turma. Foram entregues as cartas de declaração de colação de grau e encaminhamento da solicitação de emissão de diploma.

E à noite teve o baile de formatura. Eu não participei como formando, mas fui. Como convidado curti a festa de um jeito diferente e, ao meu ver, bem melhor.

Claro que eu gostaria de ter participado como formando, mas a relação custo x benefício não valia. Muita grana pela execução de dois eventos: Uma cerimônia extra-oficial de colação de grau e um baile.

Sempre achei que essa cerimônia extra de colação era um dinheiro jogado fora. A faculdade já proporciona a cerimônia oficial a mais de trinta anos... por não concordar, não participei. Nem fui na tal da colação.

Mas o baile foi muito bom. Destaques para o efeito do álcool sobre alguns vários indivíduos que causaram absurdo e pro nosso amigo que não pôde comparecer devido a uma viagem de trabalho mas eu foi adequadamente representado por um João Bobo com sua foto.

28.1.05

Pra vocês verem

Eu nunca fui de rasgação de seda. Nem de confetti. Odeio babação de ovo e coisas correlatas.
Sempre achei que a vida tosca e trash era mais legal por exigir menos atenção e por estar constantemente com a tecla Foda-se ligada (tipo Num Lock e Caps Lock).

Daí que quando as pessoas procuravam conselhos sentimentais, nunca vinham a mim, por que na maioria das vezes eu mandava mandar à merda. Ou mandava quem me pedia o conselho pra casa do caralho. Muitas vezes as duas coisas.

E daí que as pessoas vinham a mim quando queriam ouvir exatamente isso, soluções estilo tecla foda-se. Normalmente vão pedir conselhos pra quem já é sabido que dá um tipo de conselho que se quer ouvir.

E daí que eu atendi um telefonema do Fezinho agora sobre uma possível viagem pra fazer no carnaval e esqueci completamente o que eu queria falar com isso tudo...

Cristiane

Cristiane Florença trabalhava em um jornal local. Fazia reportagens sobre a região; cotidiano, um pouco de coluna de fofocas, a chamada coluna social. Quem foi visto com quem no restaurante badalado, quem casava, quem namorava, quem separava. Nada de muito empolgante.

Não acontecia nada muito empolgante na região que Cristiane morava.

Certa tarde, voltando pra casa depois de um dia burocrático, Cristiane resolveu descer do seu ônibus alguns pontos antes e caminhar, cortando o caminho que a condução faria. Demoraria alguns minutos a mais, mas a colocaria a observar o bairro como a muito não fazia. Em meio ao comercio, avistou um sebo que nunca tinha visto antes, não se lembrava de nenhum sebo por ali, pensou que tinha que se lembrar de perguntar para Otávio, seu marido, se ele conhecia o tal sebo.

Considerou um achado ter encontrado tal lugar no meio de seu bairro e resolveu explorá-lo um pouco, a luz do dia ia longe e podia gastar uns minutos lá dentro.

Entrou e a sensação que tinha era de estar em um sebo de filme, tamanho o acervo. Livros aos montes, alguns separados por assunto, alguns misturados. Próximo à porta, um senhor de expressão fechada e olhos muito vivos a observava. Se rugas fossem sinal de velhice, pensou Cristiane. Parecia que ele olhava dentro dela enquanto ela percorria os corredores formados pelas estantes de livros. Mas devia ser essa a função dele: assegurar-se que ninguém furtaria livros no seu turno. Eventualmente parava e inclinava a cabeça tentando ler um ou outro título apagado das lombadas.

Encontrou, enquanto vagava pelas prateleiras, em meio a livros de história, um livro escrito por uma Cris Florença chamado Coincidências. Não conseguia ler o resto do nome, estava apagado devido à idade do livro. Seria uma xará?

Pegou o livro e viu a capa: uma foto de um teclado e uma tela de computador mostrando um editor de textos. O nome do livro e o nome da autora. Na quarta capa havia um breve resumo sobre o livro:

A Jornalista Cristina Florença conta como sua vida, normal em todos os aspectos, foi modificada depois de alguns eventos de inusitada coincidência.

Cristiane resolveu ler o livro, pela quase coincidência que ele trazia. O sobrenome e a profissão da autora do livro, além do nome parecido a ponto de faze-la confundir com o seu.

Mal sabia ela o que estava por vir.

27.1.05

Da série - Coisas que Recebo por E-mail

M E R D A

A palavra mais rica da língua Portuguesa é a palavra MERDA.
Esta versátil palavra pode ser considerada um curinga do idioma.
Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica:
Onde fica essa MERDA?
Ou
Vá a MERDA!
Ou ainda
18:00h - vou embora dessa MERDA.

2) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

3) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

4) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

5) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

6) Como indicador visual:
Nâo se enxerga MERDA nenhuma!

7) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

8) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA...

9) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

10) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

11) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

12) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

13) Como indicador de status:
Tá tudo uma MERDA!

14) Como resultado:
Deu MERDA.

15) Como constatação:
Que MERDA!

Como de praxe, devidamente editado...

26.1.05

Pedro e Sonia - Final Meg Ryan

O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mãos dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Passando pela porta, Sônia, atenta a tudo, sente-se confortável e ansiosa. Já não era nenhuma menininha, sabia o que aconteceria naquela noite.

Sentaram-se no sofá e Pedro, Dono de um timming quase perfeito, abre uma garrafa de vinho. Isso ele bem se lembra, pensou Sonia quando viu o sorriso maroto no rosto dele. Começaram a recordar momentos felizes que passaram juntos. Ambos acharam muito engraçado notar que, nesses momentos, nunca se lembra dos momentos ruins, vá lá não foram muitos, mas os cinco anos de namoro não foram sempre um céu de brigadeiro. E embora não falassem, os dois imaginavam como conseguiram viver tanto tempo sem saber um do outro. Outro beijo envolvente, e quando Sônia abriu os olhos pode perceber que já estava no quarto de Pedro.

Na manhã seguinte, café na cama, beijo de bom dia e planos para o futuro.

Seis meses e uma promoção no trabalho depois, Pedro decidiu que era o momento certo para o famoso próximo passo.

No enésimo jantar a luz de velas, com um ótimo vinho, mais juras de amor eterno e o tão esperado pedido de casamento.

Já estavam casados a 2 anos quando toca o celular de Pedro durante o trabalho. Ele já sabia o que seria antes mesmo de olhar o display do aparelho. Era Sônia avisando que tinha realizado a primeira ultra-sonografia e, para surpresa de ambos, eram gêmeos!!!

A maior parte do tempo dos meses que seguiram foram preocupações relacionadas à cor do papel de parede, melhor fralda noturna e horários de revezamento para as diversas mamadas.

Tornaram-se um exemplo de família unida e feliz! Um exemplo de que o que está predestinado não pode dar errado. Que o que tiver que ser, será.

E chega, deve ter esgotado o tema

25.1.05

Coisas achadas

Isso é bom mesmo ou sou só eu que acho?

www.malvados.com.br

e isso?

www.smallstoriesonline.com

Pedro e Sonia - Mais um Final

Esses pensamentos rodavam sua mente no caminho pra casa dele, foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

(...)

O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mão dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Não querendo esgotar o assunto, mas esse final me pareceu bastante possível.

Lá estavam eles, depois de 4 anos, juntos de novo. Pedro segurando a mão de Sonia, que mal notava o passar dos instantes.

Entraram e Pedro a conduziu ao sofá. Sentaram-se à meia luz, uma musica suave surgiu do aparelho de som enquanto novos beijos aconteciam. Ele pediu licença,mas precisava ir ao toalete.

Quando saiu da sala, rumo ao interior do apartamento, Sonia pôde ver melhor onde estava. Uma sala com alguns poucos móveis, um sofá de tecido, um tanto gasto, assoalho sem brilho. Janelas sem cortinas e a meia luz era de um abajur, no teto haviam apenas soquetes vazios de lâmpadas.

Sobre a mesa redonda de 4 lugares que ocupava o mesmo ambiente que o sofá, alguns pratos e talheres sujos e uma panela fosca e manchada.

Algumas caixas de papelão, abertas e fechadas, completavam o cenário.

De alguma forma, aquilo causou tal impacto em Sonia que não conseguiu mais se desligar dos detalhes do lugar, mesmo com a volta de Pedro e sua tentativa de retomar a conversa. Ela não conseguia acompanhar o assunto, perdia suas deixas, enquanto seus olhos, ouvidos e nariz ficavam notando novos detalhes que a faziam divagar sobre a razão daquele quadro. Seria abandono? Relaxo? Descaso?

Pedro tomou essa subita mudança de rumo como uma forma dela segurar a onda e não deixar que tudo acontecesse de uma so vez,talvez pra ele não achar que ela havia se tornado uma mulher fácil. Percebeu que, mesmo com alguma insistencia nada aconteceria aquela noite. Culpou-se por ter saido da sala e deixado os animos esfriarem, mas essa não seria a primeira vez que uma transa não dava certo. haveriam novas oportunidades.

Ofereceu-se para leva-la para casa. uma barreira parecia ter se instalado entre eles. um silencio pesado parecia se opor à vontade de ambos de esclarecerem alguns pontos.

Voltariam a marcar, tinham os numeros de telefone e email um do outro. Nunca se telefonaram, alguns emails pessoais e logo foram parar na lista de distribuição de emails legais.

Nunca mais se viram.

24.1.05

Pedro e Sonia - Outro final

... No caminho pra casa dele, Sonia foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

Subiram e tiveram uma noite de amor inesquecível. Sonia mal podia acreditar que aquele rapaz inseguro de outrora estava com ela. Determinado, carinhoso embora firme... Era tão bom que Sonia chegou a suspeitar que algo estivesse errado, acostumada que estava aos tropeços da vida.

Mas nada de errado aconteceu. A partir da segunda feira, começaram a se falar todos os dias, por telefone, por email, por MSN...

Voltaram a sair na quinta-feira, falaram-se o dia todo na sexta. No fim de semana, ele não pode estar com ela em virtude de uma viagem pré agendada. Tudo bem.

Entretanto,na semana seguinte essa viagem de fim de semana voltou a se repetir

Essa história se repetiu até Sonia começar a desconfiar que algo estava errado. Então sentaram-se numa quarta-feira num Café e Sonia perguntou o que estava acontecendo de verdade.

Então para sua surpresa, Pedro falou abertamente a verdade: Ele estava noivo com casamento marcado.

Contudo, Pedro não queria parar de vê-la, porque também estava gostando muito. Mas ainda assim iria se casar.

O mundo de Sonia desabou. Que faria agora?

Decidiu jogar o jogo dele, mesmo com o coração despedaçado, concordou com a situação e continuaram saindo.

Sonia passou, então, a arquitetar seu plano.

Sonia marcou um encontro com Pedro e fez uma ligação anônima para a noiva avisando a hora e o local do encontro.

E a noiva os pegou em flagrante. Pedro ficou desesperado e Sonia ficou tão feliz que parecia q ia explodir. Embora permanecesse tão surpresa e envergonhada diante da situação, para que ninguém percebesse que era exatamente essa a sua intenção.
Depois disso a noiva, revoltada, humilhada e desiludida, mudou-se pra Londres e, passado algum tempo, Pedro pede para Sonia um compromisso sério... mas já era tarde; Sonia tinha encontrado o amor da vida dela... e então ele se acabou de tanto sofrer... ele insistiu muito mesmo assim.... mas ela foi viver a vida dela muito feliz com o novo amor.

21.1.05

Countdown

Começou a contagem regressiva.

O visitante mais próximo ao de numero 9000 a se identificar ganha um biscrok!

Hoje eu achei que teria mais finais de Pedro e Sonia pra publicar, mas não tive novas colaborações... tsc.

To apanhando que nem cachorro magro do fucking VBA para Access. Uma rotina ridiculamente simples que não consigo fazer funcionar. argh!!

Comecei essa semana a fazer meus exercícios físicos - parte das resoluções de ano novo pra 2005.

aproveitando que parei de fumar...

\o/



Resolvi fazer natação.

(mode piada velha que não canso de contar on)

Não seria legal começar a nadar enquanto eu estivesse fumando

Não daria muito certo

Apagaria o cigarro!!!

(mode piada velha que não canso de contar off)

E o mais legal é que ja fui chamado pelo professor pra jogar Pólo Aquatico com o pessoal da cadimia às quartas feiras.

Nunca joguei, deve cansar pacas...

20.1.05

Pedro e Sonia - Um final

Esse foi o primeiro que bolei... algumas sugestões estão chegando e eu vou publicando,ok?

Entraram no apê, muito bem decorado e equipado. Com um controle que estava sobre a mesa de jantar bem próxima à porta, Pedro ligou o aparelho de som com um jazz bastante suave e acendeu algumas luzes indiretas.

Sentaram-se no sofá e voltaram a se beijar. O clima foi esquentando e os dirigiu para o quarto. Sonia não acreditava no que acontecia. Era como se os anos não tivessem passado. Como se os outros não tivessem existido. Seus sentidos pareciam gritar e ela parecia que ia explodir. O toque de Pedro era delicado e firme ao mesmo tempo, seus corpos se uniram e ela quase desfaleceu. Com os olhos fechados, sentiu o corpo de Pedro afastar-se do seu,embora ainda estivessem unidos, ele a observava e então ela olhou dentro de seus olhos e viu algo que a fez gelar.

Suas mãos pressionaram a garganta de Sonia que não conseguia desviar o olhar da maldade e do ódio que via na alma de Pedro. Sua visão foi ficando turva. Ela tentou se debater e respirar, mas o peso de Pedro sobre ela a impedia e o quarto, que estava a meia luz, foi escurecendo até Sonia não ver mais nada...

Em homenagem ao Eletrochoque R.I.P.

Meu amor me falou que ficou estilo As Noivas de Copacabana. Acredita que eu não vi?

19.1.05

Pedro e Sonia II

E foi então que aquele frio na barriga surgiu. Mais uma vez. Não que fosse um friozinho "normal", aquele que sempre precede momentos íntimos. E não que ela tivesse tido muitos momentos íntimos. Mas um friozinho especial, de redescoberta, de medo de tantas surpresas e de não saber o que esperar.De não saber se ela causaria tantas surpresas quanto ele já havia lhecausado. De não saber se os cheiros, gostos, toques daquela época ainda surtiriam efeito tantos anos depois. De não saber se vai tomar banho junto depois ou se espera ele voltar do banho pra poder ir...

E aí ela saiu do transe sentindo a mão suave de Pedro no seu ombro, e uma voz calma, firme, que ela sabia que era a dele, mas era diferente da voz que ele tinha, chamando seu nome. Saem do carro, ele pega a mão dela, e seguem para o elevador. Entram. Ele lhe dá um abraço que causa sensações que há muito tempo ela não sentia, aquele de corpo inteiro, bem pertinho, de tirar o fôlego. Um abraço justo, não apertado. Encaixado, quentinho. A mão de Pedro toca sua nuca, mexendo nos cabelos, e isso a deixa arrepiada. Ele nunca foi assim. Era gostoso, ok, mas não era firme, não era HOMEM. Era homem, ponto.

Aquele carinho nos cabelos, e seu beijo envolvente a fizeram pensar mais uma vez no que estava por vir.Como pode 7 andares demorarem tanto para chegar? São tantas sensações, tantos pensamentos, medos, arrepios, beijos em tão pouco tempo!

Enquanto tinha seu pescoço beijado, Sonia sentia seu perfume delicioso, imaginando se todo o seu corpo continuava cheiroso, macio, aconchegante. O elevador pára. Sétimo andar. A porta abre, e os dois saem, de mão dadas. Pedro pega a chave, abre a porta do apartamento. Aquela noite seria memorável.

Contribuição (adaptada) da Ogrinha... Mas ainda busco um final.

18.1.05

Pedro e Sonia.

Pedro e Sonia namoravam a quase 5 anos quando resolveram terminar.

Pode-se dizer que foi um rompimento consensual, mas no fundo, era a vontade de Sonia. Pedro nunca quis outra pessoa, nunca conhecera outra pessoa. Nenhum dos dois havia conhecido outra pessoa. Começaram a ficar juntos com 16 anos e tudo o que sabiam, haviam aprendido em conversas com amigos ou um com o outro. Mas para Pedro isso bastava. Pra Sonia não.

Terminaram. Combinaram de manter contato, sabendo que não o fariam. Os amigos em comum os manteriam informados sobre o outro. Todos os seus amigos eram comuns. Alguns com uma afinidade maior com ele, outros com ela.

Sonia mudou de amizades, passou a sair com colegas do trabalho e formou nova turma. Alguns meses depois conheceu Maurício, que tornou-se seu namorado.

Nunca mais soube de Pedro. As vezes fazia um passeio com Maurício que a fazia lembrar do ex, mas não falava nada pra não dar motivos pra stress. Com o tempo, suas experiências com Pedro foram sendo substituídas pelas que viveu com Maurício.

Mas, como falou sua amiga meses depois de seu rompimento com Rogério, que veio depois de Maurício, não era pra ser. Brigavam muito, ela já não se sentia à vontade na sua companhia nem vontade de vê-lo.

Ironia do destino, esse brincalhão, encontrou Pedro em frente a uma loja de discos no shopping center. Cumprimentaram-se meio sem graça e conversaram um pouco. Sonia percebeu que estava mais desconfortável do que Pedro e surpreendeu-se quando ele, um tanto ousado, pediu seu telefone para marcarem de tomar um café uma hora dessas e por a conversa em dia.

Surpreendeu-se mais ainda quando no meio da semana seguinte recebeu a ligação cobrando o café. Pedro parecia mais seguro de si do que era quando terminaram, a quase 4 anos. Mas ela também já não era mais a mesma, convencia-se.

Saíram, foram pra um barzinho e as horas passaram numa velocidade absurda. Falaram sobre todos os assuntos. Sonia não acreditava que estava na frente de seu primeiro namorado depois desse tempo todo.

Um beijo interrompeu o silencio desconfortável que havia se instalado e foi como voltar pra casa. Sonia percebeu que o amava, que os motivos que os fizeram se separar, anos atrás, eram bobagens, mas que podia dizer agora, com certeza, que o amava. Chorou no seu travesseiro naquela noite por ter jogado fora tantos anos, mas era um choro com esperança, já que estavam em contato de novo. Saíram e ele voltaria a ligar, como dissera na despedida.

Naquela semana falaram-se bastante, por e-mail e celular. Marcaram novo barzinho pro fim de semana. Depois de mais algumas horas de conversa, Pedro finalmente a convidou pra uma esticadinha no seu Apê.

Então ela percebeu que não sabia que ele morava sozinho, que não sabia como ele havia passado os anos em que estiveram longe, mas ela também não falara de seus ex pra ele. Percebeu que as informações que achava que receberia através dos amigos comuns não vieram.

Esses pensamentos rodavam sua mente no caminho pra casa dele, foi interrompida quando percebeu que estavam entrando na garagem.

Não sei como terminar esse conto... alguém me ajuda?

Banalizações

A Folha de São Paulo tentou, a algum tempo, uma campanha de marketing posicionando-se contra a banalização, não pegou.

Porque a banalização pegou antes, mais forte e mais rápido.

O século XXI é o século da banalidade. Tudo é banal.

Amar é banal

Odiar é banal

Matar, roubar, seqüestrar é banal

Ofender e desrespeitar são tão banais que chegam a ser frívolos

Eu não odeio ou amo pessoas e coisas de forma tão banal assim.

Até entendo que isso faz parte de uma tendência de linguagem. Exageramos as expressões pra mostrar diferentes graus de intensidade.

Por isso é fácil falar que se você desgosta muito, demais de jiló, por exemplo, pode falar que não suporta jiló, não agüenta jiló e extrapolando esse desgostar, surge o Odeia jiló.

Mas é aí que a coisa desanda. Odiar é o limite do não gostar, levando ao pé da letra e dando à expressão o significado exato, leva-se que crer que quem odeia jiló poderia integrar um grupo armado destinado à destruição de plantações de jiló e todos os seus possíveis defensores, esmagando jilós sob seus coturnos com sorrisos de satisfação sádica e cruel estampados nos rostos de cada militante dessa resistência armada.

Isso é odiar, é o não gostar levado ao limite

Da mesma forma, o amar.

Amor é o gostar elevado a enésima potência. Daí ouço alguém falar que ama ir à praia, ou ama sorvete de morango ou, ama pintar as unhas. Faça-me o favor...

Sejamos menos banais.
que vontade de dar o....

PASSOU, PASSOU, PASSOU
Sonhei que eu era um iraquiano em batalha urbana com fuzileiros americanos - em primeira pessoa que, pra quem não sabe, é o jeito que alguns jogos de computador/videogame mostram a tela, voce ve apenas seus possiveis alvos e a arma que esta usando.

Eu usava uma AK-47 e, escondido atras de uma parede semi demolida, metralhava um americano entrincheirado em outra parede.

descarreguei o pente de balas nele.

17.1.05

Revitalização de um genero ha muito esquecido

Pra quem se lembra do Eletrochoque - grande parceiro do arkhan e do falecido vidas breves - e sente sua falta:

Confissões de Kioko veio pra revitalizar o genero. Já virou interna.

Descobri no Catarro Verde que também ganhou sua cela acolchoada.

Educação

Ontem surgiu um assunto que me fez gastar alguns neurônios.

Meu pai assiste tv num esquema totalmente randômico que estatisticamente faz com que ele seja o maior espectador de comerciais da face da terra.

Eu explico: Ele senta na sala, munido de controle remoto e liga a tv. Põe na Globo, daí passa alguma coisa que o irrita ou desagrada, daí ele muda de canal e para em algum canal que esteja passando propaganda. Com isso, ele não sabe qual o programa do horário, então ele assiste o comercial até o programa voltar. Daí ele percebe, ainda na vinheta, que não quer ver aquilo, muda de canal até parar em algum comercial... Assim sucessivamente até que o pego, algumas vezes, dormindo com a tv sintonizada em alguma corrida de arroz *.

Por coincidência, quando cheguei em casa, a noite, meu pai estava assistindo uma entrevista com um psiquiatra que falava do mesmo assunto que havia surgido e ficado no sub consciente.

Educação infantil.

Citavam, entre outras coisas, crianças que, ao serem repreendidas por algum adulto que flagrasse molecagens, buscavam o suporte da mãe ou do pai, como forma de ter a barra aliviada.

Freqüentemente vemos adolescentes e até alguns recém-adultos que fazem merdas homéricas mundo afora buscando o escudo dos pais.

E me lembro que o meu maior medo era que meus pais descobrissem minhas merdas. Eu preferia ser pego e repreendido por qualquer adulto, aos quais meus pais delegassem minha supervisão, do que os próprios. Nunca me vi naquela situação de tomar uma bronca e chamar, com aquela voz mole e irritante: Manhêêêêêê....

Isso se reflete no caráter das pessoas quando adultas. Acredito que torna as pessoas mais conseqüentes. Crime e castigo e coisa e tal.

Daí ouvia alguns ontem dizendo que queriam ver quando fossem os próprios filhos, se o pensamento seria o mesmo. Acho que sim. Acho que respeito à autoridade tem que começar desde pequeno. Pra persistir na vida adulta e não aumentar o número de monstros sociopatas que já existem hoje...

* Canal fora do ar, com aquele chuvisco que parece uma corrida de grãos de arroz

13.1.05

Versos Satânicos

Batatinha quando nasce

esparrama pelo chão

Menininha quando dorme

Jacaré não tem pescoço

Acho que foi algo que comi...

12.1.05

Desobediência Civil

Ontem eu tava ouvindo o rádio e tinha uma notícia sobre o aumento da carga tributária.

Defendo desobediência civil generalizada no que se refere a impostos. Pago imposto pra que? Pra ter, saúde, segurança, infra-estrutura, educação... e o que a gente vê acontecer com o dinheiro dos impostos? Um rouba, outro desvia, outro superfatura e o resto vai pra mão de coronéis do nordeste.

Temos que pagar convênios médicos pra ter um atendimento parcamente aceitável, temos que pagar seguro de casa, de carro, instalar trancas e alarmes e andar por aí vestidos de forma que não chamem a atenção de bandidos, voltamos a viver à sombra dos apagões, falta água encanada com freqüência, as represas estão baixas porque estão sobrecarregadas porque não houve investimento decente na área, os rios estão um caos porque não se trata o esgoto e a educação publica é uma merda. É só ver uma criançada sexta série tentando escrever a mais básica das redações. Algo como um ?Minhas férias?. Dá até pena.

Enquanto isso aumenta-se impostos a torto e a direito e o que acontece? Mais e mais gente vai pra informalidade. Defendo a informalidade. Se o Estado não cumpre a parte dele, não cumpramos a nossa.

Atualmente estou empregado informalmente também. Recebo pelo caixa 2 da empresa. Dois cheques por mês. Sem INSS, IR, FGTS, contribuição sindical e o caralho a quatro.

Agora vão impor um novo curso pra renovar habilitação de motorista, a CHN. Direção defensiva e Primeiros socorros. Pra que? Pra injetar mais grana em algum lobby poderoso. +/- R$50,00 por cabeça...uns milhões de condutores no país...do the math.

Sou totalmente a favor daqueles que desobedecem essas praticas. Como aqueles que tomam multas de forma tão extorsiva que o valor supera o do automóvel, que eles fazem? Ligam o foda-se. Não licenciam mais o carro, não pagam IPVA e, se um dia, um policial parar, fato cada vez mais raro, aplicam a tentativa de um café pro Seu guarda ou deixa levar o trambolho. Vai rolar a mesma coisa com a CNH. Não renovo, se me parar, gasto só R$50,00 como policial... Estatisticamente cada vez para-se menos...

Não me conformo de ver o sudeste do país sustentando essa corja de ladrões de lá de cima que tem mesma representação política. O Sul rico mantendo o Nordeste pobre por imposição de um bando de abutres da caatinga de Goiás.

Desobediência civil. Essa idéia ainda pega

11.1.05

Sci-fi

Um parque aquático.

Toboaguas dos mais diversos tipos, alturas, extensões, cores e cheiros.

Pra subir, logo que se chega, uma espécie de esteira rolante, daquelas que tem em mercados de grande porte, mas com algumas peculiaridades:

- Elas pareciam estar no sentido contrário, e a grande velocidade
- Quando entra-se nelas, elas puxam pra dentro e nos impulsionam a grande velocidade ladeira acima.
- Os pés dos usuários não tocam o piso da esteira

Um dos toboáguas mais velozes termina em uma porta de vidro fechada, foi esse que escolhi.
Descendo numa puta velocidade animal, parecia certo que eu me esborracharia na porta, que abriu bruscamente instantes antes de eu colidir, daí entrei em um túnel com bifurcações que eu decidia com a inclinação do corpo o caminho a seguir, passando por porta após porta, sempre escolhendo o caminho que parecia mais rápido.

De repente eu não estava mais em um tubo e sim em um chão escorregadio, ainda assim, portas de vidro iam se abrindo ante minha passagem, um deles estava um pouco a minha esquerda, tentei inclinar o corpo, mas não consegui fazer a curva, errando a porta e indo parar na grama.

Levantei e corri de volta pra esteira de subir, quando entrei, puxão ladeira acima.

Eu ia entrar no tobogã com looping quando disparou um alarme muito alto.

Abri os olhos pra ver de que se tratava o alarme. Era o despertador.

Dormir com barulho de chuva causa coisas estranhas...

10.1.05

Segunda Feira

Com base nos argumentos de busca que tem trazido pessoas diferentes à minha página,descobri que posso:

Fazer propaganda das LOJAS MARABRÁS,
Ensinar a utilizar os recursos da calculadora cientifica HP Série 48
Explicar de novo o que é o Asilo Arkhan
Ensinar a Jogar Truco ou outros jogos de Baralho.

Falando nisso, nesse fim de semana jogamos uma partida de Milionário. Eu nunca tinha jogado e sinceramente achei um jogo com uma proposta muito cínica da nossa sociedade. Cruel até.

Cinco pessoas jogam e,de acordo com a ordem de vitória, são classificados em Milionário, Rico, Classe média, Pobre e Miserável para a próxima rodada.

Nessa próxima rodada, o Miserável tem que passar suas duas melhores cartas para o Milionário, que lhe devolve suas duas piores. O Pobre passa sua melhor carta para o Rico, que também devolve a pior, enquanto o Classe média não troca cartas.

Assim uma diferenciação clara de castas se forma, uma vez que, salvo milagres que só em jogos de azar se encontram, nunca um miserável terá condições de disputar a partida com um rico, por exemplo.

Esse quadro de o poder econômico oprime o menos favorecido é engraçado pela curiosidade no começo da brincadeira, mas depois de algumas rodadas achei deprimente.

Preferi voltar minha barriga pra perto da churrasqueira que é lugar de gente carnívora.

E lembrando que meu manual de Truco para iniciantes já está quase pronto. Quem me mandar o endereço de email recebe uma cópia prévia.

Durante o calor da tarde e os efeitos benéficos do álcool, surgiram alguns diálogos memoráveis, que me fizeram ter câimbras abdominais de tanto rir mas dos quais não lembro palavra.

Azar de quem não tava lá...

6.1.05

digno de nota

é saber que ja passam de 80 horas desde a ultima vez que coloquei um cigarro na boca e traguei.

Segundo dizem, os piores são os dois primeiros dias, mas hoje tem prova de fogo.

É a primeira vez que vou beber cerveja e não fumar.

Ainda bem que o anfitrião não fuma tb...

Pelo menos não na frente da namo dele.

Tá, fiz fofoca sim, que que tem?

Pelo menos posso culpar a abstinência...

Reveillon 2005 - Uma epopéia.

Mesmo com o calor da barraca, por ter dormido tarde, acordamos mais tarde no dia primeiro.
Móito boa a sensação de acordar do lado do meu amor no dia 01/01/2005. Fiquei com umas imagens de futuro rodando minha mente enquanto voltava daquele torpor que é acordar.

Mas eu queria de qualquer jeito fazer o passeio de escuna e percebi que o pessoal das outras barracas tava roncando a plenos pulmões, não iam acordar nem a pau, Juvenal.

Deixamos um bilhete dizendo que fomos e levamos a prima da namo conosco.

O passeio é a coisa mais bonita. Lugares maravilhosos pra mergulhar, paisagem de pintura pra onde quer que se olhe, sol e água cristalina.

Parecia que eu tava nadando numa piscina. Num dos trechos, com quase 4 metros de profundidade e via-se o fundo, com peixes, estrelas do mar e até uma arraia...

Passamos o dia todo no mar, voltamos quebradassos e felizes da vida!

Tava acabando.
Mas tem um detalhe que eu tinha esquecido: Nossas passagens de volta eram pro domingo, dia 02/01/05 as 23:40. e na segunda a vida recomeçava em ritmo normal!

Menos a Prima, de férias; Inveja!!!

5.1.05

Reveillon 2005 ? Uma epopéia.

Véspera de Ano Novo! O dia ensolarado faz qualquer um desistir de dormir até tarde dentro das barracas. 8:30 eu e a namo já estávamos de pé e rosto lavado.

Desde quando minha linda havia me falado pela primeira vez de Paraty, me mostrou umas fotos de um tal passeio de escuna. Eu queria fazer o passeio de qualquer jeito, e fui tentar convencer o resto da moçada a ir também. Mas democracia que somos, reagendamos a escuna pro dia 1º e resolvemos ir pra Trindade.

Isopor gigante cheio, carros lotados, toca pra Trindade. Eu só conhecia de fama, nunca tinha ido, fiquei achando que parece com o Guarujá dos alternativos.

Por alternativos, leia-se aqueles seres com cabelos rastafari, dread locks, tererês, inúmeras tatuagens e piercings e não raro, aquele ar de dorme sujo típico de quem assitiu o show de woodstock pelado e viajando de LSD.

Mas o lugar é maravilhoso. Uma praia bonita de verdade que, infelizmente deve ser habitável só mais uns anos, antes de ficar urbanizada demais.

O sol tava tão forte que me escondi numa sobrinha de árvore e fiquei de bodinho a tarde toda.
Voltamos pra Paraty pra comer e já chegamos no camping a tempo do ritual de preparação pro reveillon.

Só que meu amor começou a mostrar sinais de que uma crise renal estava por vir, embora doesse pacas, não quis ir pra Hospital nenhum e,já que tínhamos uma enfermeira entre nós, mandamo-lhe uma injeção de buscopan, depois que a dor passou, fomos pro centro da cidade.

Champagne, fogos, abraços e beijos,com direito a nossa trilha sonora de 2005 nos som do evento.

Um marco.

A balada em franca ascensão.

Tô na maior pilha

Enquanto escrevo esse post, minha mente fica me sacaneando.

Lembro o tempo todo do maldito canudo de trouxa, que fica com uma brasinha numa ponta e um idiota na outra.

Faz aproximadamente 52 horas que eu não fumo.

Estou no meio da desintoxicação e todos os meus neurônios clamam por nicotina.

Por isso, a continuação da Epopéia fica pra amanhã.

Não tá dando pra escrever agora...

4.1.05

Reveillon 2005 - Uma epopéia

Finalmente o dia 30/12. a tão esperada viagem chegara.

Depois de uma última noite de sono em um colchão, 4 dias de colchonete nos aguardavam. A namo me chutou da cama, que é só uma figura de linguagem pra ação de me acordar, cafezinho básico e a carona já tava pronta.
Um detalhe que tava me dando vontade de chutar o balde:

A namo tem uma tatoo faz um ano e, pra mãe dela diz q é de henna. E que ia aproveitar a viagem pra reforçar. Não sei se a mãe dela se faz de besta ou se acredita nisso mesmo, mas insistia pra ela não refazer a tatto de henna. Até agora não sei o que aconteceu quando ela viu a tatoo igualzinha ao que foi...

Enfim. Fomo-nos pro Tietê e tudo aconteceu daforma mais normal possível. Um transitinho de leve no trevo de Caraguatatuba, outro congestionamento ameno em Ubatuba e 7 horas depois do embarque estávamos finalmente na paradiíaca baía de Paraty.

Felizmente alguns companheiros de passeio já estavam lá e ajudaram com a bagagem, já que o camping ficava distante do centro.

Instalação de barracas, e da gente nas barracas, tranqüila, ficamos esperando o povo que faltava. Felizmente pra eles, a cada chegada tinha mais pessoas pra ajudar na montagem.

Só que um carro tava demorando demais. E ninguém conseguia falar nos celulares dos que faltavam. Sabíamos que um pneu tinha furado na Dutra e depois disso imperava o silencio nas comunicações. Parecia que esse carro ia usar um caminho alternativo, que passava por Cunha e tinha um trecho de 10 km de terra.

Todos tensos com a demora. Quando tentamos falar no celular mais uma vez, o namorado de uma das passageiras desse carro já tinha saído no caminho contrário pra tentar achar. Daí conseguimos contato, estavam chegando.

A demora foi pq a estrada de terra tava péssima e tiveram que fazer quase tudo a pé. À noite e sem iluminação, resultando em tombos e escorregões.

Mas daí foi só abrir umas latinhas de breja e tudo virou piada!

3.1.05

Reveillon 2005 - Uma epopéia

Tudo começou alguns dias antes do natal, com a compra das passagens de busão, que sairia do Terminal Rodoviário Tietê com destino ao camping. A compra foi pela internet e a chegada das dita cujas era aguardada com bastante ansiedade.

As vezes eu fico um pouco descrente com as coisas da internet. Já comprei alguns CD's e DVD's, mas sempre fico com uma coisa de "não vai chegar" na cabeça.

Mas as passagens chegaram e essa parte passou. Um alívio e ao mesmo tempo uma definição: Já era tarde pra voltar atrás. 4 dias com a namorada, uns colegas dela e a prima dela.

Pensa que é fácil? A prima da namô eu conheço a pouco mais de seis semanas, nas quais vi no máximo uma dúzia de vezes.

Os colegas? Tinham uns 10. Destes, eu só havia sido apresentado a um casal. E mesmo assim, numa noite em que fui apresentado a mais uma pá de gente, logo não da pra saber mais nada deles além do nome. E no meu caso, isso já é um baita mérito.

Orgulho e confusão

Agora eu me via ansioso por ir e ver se o lugar era a maravilha que dizia a propaganda da namô ao mesmo tempo em que receoso de me ver encalhado com uma cambada de gente que podia ter nada a ver comigo, tendo que parecer simpático durante um momento tão especial quanto a virada...

Ansiedade e receio

Daí descobri no dia 28 de dezembro que não iria trabalhar no dia 29 de dezembro. Pude passar o dia inteiro fazendo a mochila e preparando meu colchonete improvisado com um edredon dobrado.
O Combinado era eu ir à noite pra casa da namô, a gente passa a noite lá e partir de carona pra rodoviária pela manhã. Nosso busão marcado pras 9:00 e a prima dela já tinha ido um dias antes.

Alegria

Minha irmã e meu cunhado me deram uma carona pra casa da namô. E, na esquina da casa dela, fomos atingidos por uma caixa de tétano ambulante guiada por um bêbado que dizia que tinha que ir embora porque ia matar um cara.

(mode piada do momento on)

Depois fiquei pensando; será que o sobrinho dele ta no filme?

(mode piada do momento off)

Telefone trocados, o bêbado chuta o pára-lama de sua variant alguma vezes pra tentar devolver ao lugar. Inútil. Resolve ir embora matar seu cara assim mesmo, mas o carro não pega. Sobra pra eu e minha irmã empurrarmos o carro do féladaputa até pegar.

Comiseração e remorso.

E isso foi só o começo.