Uma Casa Séria

5.1.05

Reveillon 2005 ? Uma epopéia.

Véspera de Ano Novo! O dia ensolarado faz qualquer um desistir de dormir até tarde dentro das barracas. 8:30 eu e a namo já estávamos de pé e rosto lavado.

Desde quando minha linda havia me falado pela primeira vez de Paraty, me mostrou umas fotos de um tal passeio de escuna. Eu queria fazer o passeio de qualquer jeito, e fui tentar convencer o resto da moçada a ir também. Mas democracia que somos, reagendamos a escuna pro dia 1º e resolvemos ir pra Trindade.

Isopor gigante cheio, carros lotados, toca pra Trindade. Eu só conhecia de fama, nunca tinha ido, fiquei achando que parece com o Guarujá dos alternativos.

Por alternativos, leia-se aqueles seres com cabelos rastafari, dread locks, tererês, inúmeras tatuagens e piercings e não raro, aquele ar de dorme sujo típico de quem assitiu o show de woodstock pelado e viajando de LSD.

Mas o lugar é maravilhoso. Uma praia bonita de verdade que, infelizmente deve ser habitável só mais uns anos, antes de ficar urbanizada demais.

O sol tava tão forte que me escondi numa sobrinha de árvore e fiquei de bodinho a tarde toda.
Voltamos pra Paraty pra comer e já chegamos no camping a tempo do ritual de preparação pro reveillon.

Só que meu amor começou a mostrar sinais de que uma crise renal estava por vir, embora doesse pacas, não quis ir pra Hospital nenhum e,já que tínhamos uma enfermeira entre nós, mandamo-lhe uma injeção de buscopan, depois que a dor passou, fomos pro centro da cidade.

Champagne, fogos, abraços e beijos,com direito a nossa trilha sonora de 2005 nos som do evento.

Um marco.

A balada em franca ascensão.

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