Uma Casa Séria

30.5.08

Ela mal podia acreditar no que estava acontecendo. Quando percebeu o que iriam fazer ela não considerou direito todas as possibilidades, achou que seria algo menos arriscado.

Um misto de excitação e medo agitavam sua respiração, cada vez mais rápida e rasa.

- E se alguem aparecer?
- Fica tranquila, ninguem virá aqui pelos próximos minutos.
- Mas e se mudarem de ideia, se aparecer algum estranho?
- Daí seremos flagrados, mas não vai acontecer.

Mesmo com a frase dele não ajudando muito, lentamente a vontade sobrepuja o medo, que ainda está lá, mas o ambiente parece ser totalmente convidativo.

Se conheceram nas aulas de natação. Começaram a conversar de forma bastante truncada, alguns comentários entre uma ida e volta na piscina. No começo era basicamente sobre a série que cada um estava fazendo, como ambos tinha começado as aulas com poucos dias de diferença, tinham pouco folego e paravam mais vezes, o que fazia terem mais vontade de ter uma justificativa para parar.

Com o tempo, as conversas passaram a acontecer antes e depois da aula, de forma que ela percebia que ela, no começo discretamente, depois de forma um pouco mais acintosa, olhava para o seu corpo delineado pelo maiô.

Ela também se pegava observando alguns detalhes de seu corpo as vezes, especialmente a bunda. Imaginava se seria tão gostosa de apalpar quanto de olhar.

Estavam nessa coniça mútua a uns meses, quando a academia realizou a festa de fim de ano. Numa noite quente de dezembro. Era uma festa temática havaiana, com musica típica, drinques com guarda chuva e acontecendo no lado externo a academia.

Os drinques, doces, ja tinham feito mais efeito do que pareciam, ela estava meio afastada da grande massa de gente, divagando quando ele apareceu, de repente, agarrou no braço dela e, sem dizer nada, a levou para dentro, para o andar debaixo, para a piscina.

Embora todas as luzes estivessem apagadas, a luz de fora, da rua ou da festa tornavam possivel enxergar razoavelmente bem. Quando ela se virou para perguntar o que era aquilo foi surpreendida com um beijo.

Retribui o beijo. Ao fechar os olhos sentiu o efeito dos drinques brincando com seu equilíbrio, mas nao o bastante para atrapalhar.

Muito rápido as coisas esquentaram demais. Fora de controle ela começou a tirar a camisa florida dele e ele estava soltando a parte de cima de seu biquini quando ela propôs:
- Vamos entrar na piscina?
- Vamos.

Ela sempre teve o desejo de transar na piscina, nunca teve a oportunidade de realizar e era somente esse desejo que a fazia continuar.
Ela abriu a bermuda dele e sentiu seu pau duro. As mãos dele se enchiam dela, por debaixo de sua calcinha.


- E se alguem aparecer?
- Fica tranquila, ninguem virá aqui pelos próximos minutos.
- Mas e se mudarem de ideia, se aparecer algum estranho?
- Daí seremos flagrados, mas não vai acontecer.

A partir daí tudo saiu de controle. Não havia mais raciocínio. Ela sentia as maos dele percorrendo todo seu corpo. Segurando sua bunda, suas costas, acariciando seus seios enquanto se apertava com todas as forças contra o corpo dele.
A piscina era levemente aquecida, por isso nao havia frio, mas mesmo que houvesse, nao a faria parar.

Ela segurava o pau dele e o paretava e soltava ao mesmo tempo que fazia alguns movimentos de vai e vem, num ritmo que ele tentava aconpanhar.
Ele colocou sua calcinha para o lado e ela sentiu que sua fantasia estava se tornando realidade. Ela mesmo tratou de apontar e ir empurrando ele para dentro.
Assim que ela sentiu que havia entrado, empurrou o corpo para frente violentamente. E ele gemou de prazer.

Então ela se soltou da borda, onde o mantinha preso entre ela e a borda, empurrou-os para o meio da piscina e se agarrou ao corpo dele.

Parecia perfeito, até a profundidade da piscina era tal que somente suas cabeças ficavam para fora. Com a falta de luz no ambiente, nada podia-se ver abaixo da água. E isso a reconfortava, mas nao conseguia pensar direito, todo o seu corpo era só sensação. Á agua, o corpo dele, seu pau dentro dela.

Entao ela desgrudou seu corpo do dele, se afastando e jogando a cabeça para tras, segurando agora no seu pescoço, intensificando os movimentos, acelerando o ritmo e permitindo que ele, mais uma vez, massageasse seus seios.

E então o orgasmo. Uma explosão. Uma ausência de tudo, ela sentia bem periféricamente que ele ainda mantinha os movimentos, mas ela nao sabia dizer se isso intensificava a sensação ou se nao importava. Era só a agua e o gozo.

Quando percebeu onde estavam estava de volta à beirada, ele a colocava de frente para a escada e vinha para tras dela. Onde a penetrou mais uma vez. E ela nao tinha forças para reagir. Ele foi intenso e ela era só ritmo, sentiu seu gozo chegando e então o segurou firme, com as pernas e com a xoxota e sentiu o gozo dele.

Todos perceberam, mais tarde na festa que estavam ambos totalmente molhados, mas ninguem disse nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário