Uma Casa Séria

28.11.08

Terror

E chegamos ao Shopping Center.

O andar do estacionamento que usamos é o mesmo andar do cinema do shopping, no caminho entre a garagem e a escada rolante fica a bilheteria e os pôsteres dos filmes que estão por vir, alguns cartazes maiores no corredor e toda vez que passamos por lá reduzimos a velocidade pra apreciar um pouco os lançamentos.

Próximo à escada fica o letreiro com os filmes em cartaz e mais alguns chamarizes. E, como era bem cedo, cedo demais para comer de novo, e o shopping também não é nenhum Ibirapuera ou Morumbi, não tínhamos tanto o que ver pra preencher o tempo todo que tínhamos.

Daí eu vi que estava em cartaz [REC].

Eu tinha lido uma resenha que me dizia para parar de ler a resenha e ir logo assistir, que era um dos melhores filmes de 2008 e tudo o mais.

Ia começar uma sessão em uma hora então decidimos encarar, mas antes tínhamos que passar na C&A

Porque não sou caloteiro sozinho, a fatura tava atrasada há alguns dias também.

Kit básico de pipoca + refrigerante e entramos na sala. O cinema aqui é uma bosta, a grande maioria dos filmes é dublado e o som é péssimo e sala Stadium deve chegar na cidade em 2035, mas a gente se vira com o que tem.

O filme é muito bom mesmo, voltei lá na resenha e concordei com quase tudo que encontrei lá, embora eu também tenha gostado de Cloverfield, mas gostei mais de [REC]. Filme de terror com direito a susto de fazer a Alê derrubar o refrigerante em mim.

Ela saiu do cinema como se tivesse levado um fatality.

Ficou falando nada com nada e não queria voltar pra casa, queria assistir um desenho da Pixar antes, qualquer desenho, desde que bastante fofo pra mudar a sintonia.

Rachei e como ainda não eram 21:00, convenci a assistir 007 - Quantum of Solace.

Quantum of Solace não é um nome nada fácil de traduzir, ainda bem que mantiveram o original em vez de tentar mandar um "007 – um espião da pesada" ou "do barulho" ou "O espião do futuro"...


De posse de suas faculdades mentais de volta, voltamos pro blackout. Luz de velas pra ca, luz de velas pra lá enquanto a Alê dava comida pra gata e eu lamentava não poder tomar um banho antes de deitar.

E eu me segurando muito pra não fazer nada que lembrasse de [REC] no meio das luzes de velas.

Pra terminar, no meio da madrugada a gata ficou curiosa com o pires cheio de parafina e veio mexer, fazendo o maior barulho do mundo e me dando o maior susto.

Daí, como eu vim trabalhar, deixei a bomba de receber a Light pra religar a eletricidade com a Alê, felizmente só perdemos o estoque de cubos de gelo.

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