Me peguei pensando um pouco sobre esses conceitos ao usar
parte do meu tempo subutilizado aqui no trampo novo pra divagar.
Olhando a fotografia de minha ocupação no momento, estou subutilizado.
A foto mostra um profissional instalado
num escritório administrativo super movimentado, escrevendo um texto aleatório para
um blog que não fez sentido existir. Mostra que ele foi contratado para
conduzir um projeto importantíssimo que turbinará as operações da empresa nos próximos
anos. E ainda assim, ele está no word fazendo picas.
Mas existe um contexto onde isso tudo se encaixa. Tenho
muito pouco o que fazer e este pouco dependo da ajuda de outros que, o tempo
todo, estão ocupados bagarai com os seus afazeres. O contexto mostra que apesar
de nada estar acontecendo na minha mesa, tem atividades disparadas por mim
acontecendo em outras áreas, tem atividades que estão acontecendo que terão impacto
nas minhas próximas atividades. Aqui em Bauru, num escritório de help desk em
algum lugar do Brasil (acho) e nas instalações de um fabricante de equipamentos
industriais na Alemanha. Ainda assim, tem áreas descobertas.
E isso é consequência do Momento. Momento é uma figura de
linguagem para uma iniciativa, um movimento inercial, um barco numa correnteza.
Momento, do ponto de vista empresarial, é o que esta acontecendo com a empresa
agora. E esta empresa esta num momento de grandes mudanças. De mudanças profundas,
de chacoalhar o bambuzal. Isso tira um monte de gente da famosa zona de
conforto e poe na zona de medo. E é lá que estão as grandes oportunidades. Oportunidades
de crescimento profissional pra uns, oportunidade de redesenhos pessoais
praqueles que forem retirados da empresa.
Ou trocando essa lenga lenga em miúdos
Estou numa situação engraçada, tem um monte de gente atolado
de serviço e com o cu na mão de ser demitido e eu acabei de chegar, to com
menos da metade do meu dia ocupado e cagando e andando pra quem vai e quem
fica. Mesmo porque conheço só a amiga que me indicou pra cá e ela está fora da
alca de mira dos atiradores.
Irônico, né?
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