Uma Casa Séria

14.2.05

Teoria do hipopótamo

Esse post é uma viagem só, se eu me perder, azar o de vocês, que não vão entender nada do que eu to falando.

Lembra do O Pequeno Príncipe? Então, tudo começou com o Pequeno Príncipe.

O narrador daquela história é um personagem também, a famosa narração em primeira pessoa, e ele começa o livro falando de suas limitações em desenhar. Mostra seu famoso desenho de uma jibóia digerindo um elefante, que todo mundo diz parecer um chapéu. Mesmo depois de adulto, eventualmente ele mostra o desenho para testar as pessoas e todas dizem tratar-se de um chapéu, até que ele encontra o pequeno príncipe, que identifica a jibóia e o elefante de cara.

Metáforas...

Daí, em meio a tais dilemas, cita-se o fato de que uma jibóia, ou outra serpente qualquer, ao digerir sua presa, fica adormecida e sonolenta, com reflexos retardados em função do sobrepeso e do trabalho do aparelho digestivo em processar tal presa.

E surgiu, no meio da minha adolescência, a comparação com o estado de apatia que se abate sobre aqueles que sofrem de males emocionais, sobretudo as fossas por abandono do ideal romântico ou bota da mina.

Quanto mais intenso o estado de fossa, maior o animal a ser digerido.

E, num mix com um momento loser, lembro da hipopótamo, que de gorda não tinha nada, era uma das mais bonitas da escola isso sim. Por quem eu pagava um pau e só me queria como amigo ? arrrgh! Só era hipopô, como ficou conhecida entre os que sabiam da história toda, porque eu amargava a maior fossa por causa dela. Do tamanho da dormência causada pela digestão de um hipopótamo.

E, finalmente, num mix com o mais novo quadro do arkhan, o Sinapses Causadas, vem a razão de eu ter contado essa história.

Ontem ouvi Black do Pearl Jam, que era a musica tema do hipopô... Virou motivo de piada.

Se esse texto ficou uma bosta, tente escreve-lo ouvindo tres macacos de auditoria falando de Big Brother e os indicados ao paredão...

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