Uma Casa Séria

3.2.04

Cômico se não fosse trágico

Sabado a noite. Eu e a Kika na balada – Balada não: Um complexo de entretenimento – Olhando por fora, parecem ser tres baladas uma ao lado da outra, por dentro elas se ligam e voce tem tres ambientes separados e distintos.

O bom é que se voce cansa de ficar ouvindo a moça cantando as divas da MPB – e isso acontece mais rápido do que eu imaginava – pode ir pra balada ouvir os Technos da moda ou pro bar rock ouvir Jota Quest.

Na verdade, o lugar tem potencial, mas a insistência de manter o repertório dentro da programação da Jovem Pan é foda... enfim.

Eu e a Kika na Balada.

Encontrei um colega voltando da pista todo suado, perou pra conversar um pouco e desabafou:
- Já não sei mais fazer isso...
- Isso o que?
- Vir pra balada, xavecar, jogar cantadas, colar em alguem.
- Perdeu o jeito?
- É...
- Namorou muito tempo?
- Nove anos.
- Nove anos!? E por que já não casou, porra?
- Eu pedi, ela que não quis...

Eu não aguentei e explodi na risada, mas percebi que ele ficou sério, até meio triste. Continuou. E eu percebi a merda que fiz:

- Eu pedi, ela disse que não queria e na semana seguinte terminou o namoro, daí eu fiquei mal em casa e uns quinze dias depois meus colegas passaram em casa pra gente sair e eu desentocar. Fui pra uma balada e encontrei ela agarrada com um outro carinha...

Juro, se tivesse uma tampinha de coca-cola no chão eu tinha me enfiado debaixo dela e só saia na hora de ir embora.

UPDATE: Foi só eu por o nome da Kika com link que ela apagou o blog dela...

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