Uma Casa Séria

15.10.03

Por que?

Por que quando tudo está bem, está realmente bem?

Coisas pequenas são facilmente postas de lado, deixadas pra lá; afinal, está tudo bem.

Pequenos pontos de discordância não passam disso, é compreensível que existam, já que não existem duas pessoas iguais no mundo e são essas diferenças que tornam o relacionamento interessante e blablablabla...

Pontos não tão pequenos também são minimizados, tratados com ponderação, bom senso e tolerância. Para manter o bem maior que é essa coisa tão legal que nós temos e que é tão difícil de alguém ter e blablablabla...

Daí algum coisa grande acontece. E é aí que separa-se o joio do trigo.

Daí temos os extremo oposto, que não é uma situação diametralmente oposta, mas tem conseqüências que são.

Quando algo não vai bem, nada vai bem, qualquer coisa é tomada como cavalo de batalha, qualquer diferença no modo de ver o mundo é levado às últimas, qualquer discordância é tomada como ofensa.

As argumentações tornam-se mais duras, algumas coisas deixadas pra lá antes, quando tudo estava bem, ressurgem tonificadas pelo tempo que ficaram amadurecendo lá no fundo.

Esse é o momento de avaliar a viabilidade da continuidade da coisa em termos práticos (pelo menos eu sou assim).

Vale a pena continuar com isso?

Vale a pena lutar para voltar ao que já foi? (se é que isso é possível)

Ou é melhor soltar a velha “isso não está funcionando” deixar doer o que tem pra doer de uma vez, em vez de ferir e se machucar aos pouquinhos, e depois deixar a ferida cicatrizar, em vez de ficar cutucando o tempo todo?


(Esse monte de blablablabla é pra ilustrar aquele papo que é sempre igual)

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