Uma psicóloga que assistiu ao filme Cazuza escreveu um texto bastante demagogo, ao meu modo de ver, recheado de um moralismo barato; se alguém tiver vontade de ler o texto googla ele, porque não vou divulgar.
Eu vou é expressar o que o texto me fez pensar.
Eu sei que drogas, se não fizessem mal não teriam esse nome. Mas o que difere uma droga legalizada, como o álcool, de uma ilegal, como a heroína?
Existem viciados em ambos os casos, existem usuários casuais e existe quem prefere um no tipo no lugar do outro. A principal diferença é que, por um moralismo sem fundamento (aliás, moralismo fundamentado non ecxiste), as drogas que alteram mais intensamente e mais rapidamente o estado de consciência não são aceitas pela população comum.
Acho que todas as drogas deveriam ser liberadas, junto com o conhecimento de seus efeitos. As drogas com maior probabilidade de causar efeitos maléficos à saúde deveriam ser sobretaxadas e pronto.
Artistas e grandes gênios trabalham com seus cérebros de um jeito diferente, as drogas alteram a forma como os neurônios se comunicam e isso ajuda a usar o cérebro de um jeito diferente. É Fato que grandes artistas usam ou usaram drogas, sejam das licitas ou ilícitas.
O que não se pode é:
Marginalizar o doente que quer parar com o vício, e sim tratá-lo como doente que é.
Atenuar a conseqüência dos atos de quem estiver sob influencia de drogas. O tratamento deve ser de agravante. tal com oo caso do motorista bêbado.
Eu acredito que, dessa forma, não teríamos mais o problema do trafico de drogas e conseqüente criminalização da população pobre, teríamos menos dinheiro publico destinado ao combate ao crime organizado e mais arrecadação nos impostos sobre a fabricação, distribuição e venda de drogas.
E mesmo que surgisse uma nova e mais potente droga, imediatamente ela deveria ser legalizada e liberada, com a devida divulgação de seus efeitos e perigos, alem da taxação apropriada.
Uma Casa Séria
8.7.09
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