Uma Casa Séria

13.7.04

velhas, novas e novíssimas

Escrevo isso inspirado em fatos recentes.

Esse é um texto sobre um assunto bastante genérico, mas também é uma crítica velada, se alguém se enquadrar no texto e resolver comentar, peço que os comentários sejam tão impessoais quanto o texto. Ou que me contate privadamente.

Enfim.

Até onde alguém é capaz de ir para perseguir um objetivo?

Qual é o ponto a partir do qual não dá mais para continuar?

Qual é o momento de desistir e admitir que o objetivo era muito alto?

Levando em conta que não estamos falando de uma corrida ou de um teste, onde pode-se determinar o quanto falta e comparar com o quanto já se percorreu, fica mais difícil ainda.

Racional que sou, sabia que estava perseguindo um objetivo alto. Que o prêmio podia não ser tudo o que eu esperava ? ?Cuidado com o que deseja...?, uma voz ecoante e oracular no meu subconsciente, ?...Você pode conseguir.?.

Racional que já fui, devia ter deixado isso tudo pra lá. Mas em alguns momentos da minha vida, quando essa passionalidade que eu tanto reprimo rompe as barragens e transborda alagando tudo, me pego fazendo coisas irracionais e ilógicas. Era esse o caso.

Mas me esqueci de que eu dependia de outrem (gastei agora)
Sempre fui um cara que evitava esperar algo de alguém. Dessa forma, me poupava da decepção de essa pessoa não atender ao esperado.

Não esperando nada de ninguém, ninguém te decepciona.

Mas fiz tudo ao contrário dessa vez. Movido por essa paixão que doeu ao ponto de cegar, pus-me à deriva, ao sabor do vento. Esperando que esse alguém não me decepcionasse. Pra quem não depositava o futuro na mão de ninguém, apostei bem alto.

Eu que tenho essa fama de bruto e de Ogro já me peguei algumas vezes olhando para o espelho e não reconhecendo o que estava parado do outro lado.

A decisão veio. O tempo dirá se foi pra bem ou pra pior, mas veio.

Post Scritpem 1: Errei no meu nome pro Yakult, quem quiser me achar, procure em Sandro Riberto. Confundi, foi mal.

Post Scriptem 2: Hoje a namorada de um grande e velho amigo faleceu. Ela tinha apenas 26 anos e morreu de câncer. Como somos frágeis em nossas vidinhas, muitas vezes egoístas e despropositadas. Me peguei dando valor a coisas que normalmente nem reparamos existir... Sei lá.

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