Momento Winner

Depois do post sobre a bateria de ontem e de ter encontrado o povo da bateria ontem pra reunião preliminar – o primeiro ensaio está marcado para Sábado – algumas histórias acabam surgindo. Nostalgia pra quem estava lá, diversão pra quem ouve a história.

Aqui e no Vidas breves sempre teve momentos loser, mas a história que vou contar é o primeiro Momento Winner

Jogos Interfono - o primeiro que nós fomos. Aquela cidade ficou uma maravilha, lá estavam 6 faculdades de fonoaudiologia, uma bateria que estava tocando pra maior delas, com uns 30 integrantes e 12 integrantes da nossa bateria.

Dentro do ginásio eu me senti como as mulheres devem se sentir ao entrar sozinhas em um estádio de futebol, as arquibancadas tomadas por mulheres gritando obscenidades para a torcida rival e olhando para os penetras – nós.

À noite foi uma maravilha, a proporção devia ser de 20 mulheres pra cada homem – contando com os seguranças e os barmen...

A certa altura, uma colega nossa me chama:
- Vem aqui comigo pra eu te apresentar uma amiga minha.
- Já vou – valorizando o passe enquanto conversava com o Zezinho
Daí algum tempo:
- Vem aqui!
- Espera que eu já to indo, só acabar meu cigarro – se achando, mas pensando se a amiga precisa que alguém apresente, deve ser baranga.
Mais uns minutos:
- Vamos comprar cerveja comigo?
Percebi que haviam duas amigas atras dela, mas não conseguia reparar direito, mas a esta altura, já não dava pra escapar.
- Vamos.
Chegando no balcão do bar eu vi quem eram as duas: Uma gordinha baixinha atarracada e uma mulher de mais de 1,75, morena de pele clara e um sorriso colgate. Pessimista que só, já pensei: FODEU.
Mas então a minha colega me apresentou pras duas, cada um tomou um gole de sua latinha de cerveja e ela pegou a amiga gordinha pelo braço e disse que iam ao banheiro.
Eu olhava e não acreditava, por sorte não estava bêbado, assim pude manter o foco na conversa e perceber que a conversa com aquele mulherasso estava fluindo! Ela ria de minhas piadas, falava coisas interessantes... deu certo!
Acabamos ficando juntos pela noite, com direito a dividir colchonete roubado e tudo!
Ninguém acreditava – nem eu – que aquele monumento resolvera que eu era o cara.
Ficamos juntos pelo resto dos jogos, e mais algumas vezes de volta a São Paulo. Mas daí ela voltou pro ex-namorado (será carma?) e nunca mais.

Foi a mulher mais bonita que já ficou comigo!