Por que quando tudo está bem, está realmente bem?
Coisas pequenas são facilmente postas de lado, deixadas pra lá; afinal, está tudo bem.
Pequenos pontos de discordância não passam disso, é compreensível que existam, já que não existem duas pessoas iguais no mundo e são essas diferenças que tornam o relacionamento interessante e blablablabla...
Pontos não tão pequenos também são minimizados, tratados com ponderação, bom senso e tolerância. Para manter o bem maior que é essa coisa tão legal que nós temos e que é tão difícil de alguém ter e blablablabla...
Daí algum coisa grande acontece. E é aí que separa-se o joio do trigo.
Daí temos os extremo oposto, que não é uma situação diametralmente oposta, mas tem conseqüências que são.
Quando algo não vai bem, nada vai bem, qualquer coisa é tomada como cavalo de batalha, qualquer diferença no modo de ver o mundo é levado às últimas, qualquer discordância é tomada como ofensa.
As argumentações tornam-se mais duras, algumas coisas deixadas pra lá antes, quando tudo estava bem, ressurgem tonificadas pelo tempo que ficaram amadurecendo lá no fundo.
Esse é o momento de avaliar a viabilidade da continuidade da coisa em termos práticos (pelo menos eu sou assim).
Vale a pena continuar com isso?
Vale a pena lutar para voltar ao que já foi? (se é que isso é possível)
Ou é melhor soltar a velha “isso não está funcionando” deixar doer o que tem pra doer de uma vez, em vez de ferir e se machucar aos pouquinhos, e depois deixar a ferida cicatrizar, em vez de ficar cutucando o tempo todo?
(Esse monte de blablablabla é pra ilustrar aquele papo que é sempre igual)
Uma Casa Séria
15.10.03
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