Daí que, sei lá quantos anos depois (uns 10 pelos cálculos preguiçosos) eu comprei um Jipe de novo.
Demorei pra encontrar um que atendesse aos meus altos padrões de qualidade e ao baixíssimos padrões financeiros, mas achei um meio termo que agradou. Olha umas fotinhas dele ai.
Logo que peguei o Jipe
Depois das mudanças recentes
Alguns detalhes estavam, já a algum tempo, me incomodando no jipe. Ele servia pro serviço exigido dele no dia a dia, que resume-se a me transportar de casa para o trabalho e retorno. Mas eu gosto tanto de Jipe que algumas melhorias se faziam necessárias.
O Jipe é de 1961, passou por sei la eu quantas mãos, cada um fazendo suas mudanças e manendo o que achava que valia a pena. Por isso ele ficou, pelo que eu já descobri até o momento, com as seguintes características
Motor 4 cilindros 2.5 OHC (do maverick e dos jipes da ford dos anos 70 / 80) – o original era um 6 cilindros
Cambio de 4 marchas – o original tinha 3
Direção hidráulica do Santana – a original não é hidráulica
Sistema de arrefecimento elétrico – o original é solidário do giro do motor
Freios a disco nas rodas dianteiras
Bancos mais confortáveis, pedais suspensos e mais umas coisinhas aqui e lá.
Sabendo que era um carro tão “fuçado” assim, eu esperava ter que realizar algumas intervenções num curto espaço de tempo. Não deu outra, Motor de arranque foi o primeiro, seguido por uma correção de alguma merda que fizeram na instalação elétrica do alternador.
Mas tinha três coisas incomodando que resolvi agora em janeiro.
Os bancos ficavam numa posição muito alta pra alguém com mais de 1,5 m de altura, de forma que eu ficava com a parte superior do para-brisa bem no campo de visão, me forçando a alguns contorcionismos para enxergar placas e semáforos.
A suspensão estava, num linguajar de caminhoneiro / mecânico, “cansada”, ou seja, as molas tinham sofrido alguma deformação por fadiga, além de deixar o jipe perceptivelmente penso para o lado esquerdo
Não tinha banco traseiro, o que limitava o total uso, já que não dava pra levar o Gu.
Metido que sou, levei num mecânico especializado em Jipes aqui de GRU. Depois de quase 3 semanas e uns 3 retornos pra reclamar de serviço mal feito, alguns gastos além do planejado e algum confronto com o mecânico orelha seca, ficou 80% bom.
Já tem banco traseiro, mas ainda não tem cinto (ou seja, não tem capacidade para mais do que 2 passageiros). E a posição do banco traseiro instalado não é a melhor possível, impedindo que eu baixe a capota.
Mas a suspensão ficou legalzona, inclusive um pouco mais alta do que a intenção original, o que, neste caso é um “plus a mais”.
Claro que isso gerou um outro ponto de melhoria, porque com a suspensão mais alta, uns pneus maiores viriam muito bem a calhar.
Os bancos dianteiros ficaram muito melhores, agora eu consigo olhar pra frente.
De quebra, troquei o conjunto de ignição por ignição eletrônica, muito mais confiável e reduz um pouco o consumo de gasolina.
Quando eu deixar os cintos de segurança do jeito que eu quero, trocar os pneus e uma ou outra perfumaria, vai ficar uma tetéia.
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